terça-feira, 27 de agosto de 2013

Você precisa ficar e perseverar. Atravás da resiliência, precisa alcançar o melhor", afirma Karim Saadé, dos
Châteaux Bargylus (na Síria) e Marsyas (no Líbano), que lançou o vinho branco Bargylus 2012 em meio às circunstâncias de guerra.
Nem a família Saadé, nem Stéphane Derenoncourt, consultora da vinícola, foi autorizada a cruzar a fronteira para visitar os vinhedos, nem mesmo durante a colheita. "Durante a época de amadurecimento, quando estava no Líbano, as uvas da Síria vinham de taxi", conta Derenoncourt. A cada dois dias, as uvas eram colhidas na Síria, colocadas em caixas com gelo e levadas de carro para o Líbano para serem analisadas pela equipe.
"Tudo é complexo. Se você precisar de barricas, precisa planejar com seis meses de antecedência", diz Derenoncourt. Outro problema foi convencer os trabalhadores a ficar em vez de se juntar ao refugiados que fogem do país, mesmo a família pagando os mesmos valores de antes de o conflito começar (a moeda entrou em colapso com a crise).
Nesse tempo, contudo, a vinícola não foi atacada – talvez por estar longe dos centros urbanos. Apesar da dificuldade de fazer vinho, a família não pensar em deixar o país, assim como os proprietários do Château Kefraya, também no Líbano, que conseguem ver a fronteira com a Síria de seus vinhedos. "Começamos algo [vitivinicultura] e queremos ver isso dar certo", diz o enólogo Fabrice Guiberteau. Segundo Karim Saadé, "o vinho amarra você à terra e você não pode simplesmente pegar as coisas e ir embora".






vinho israelense



A produção de vinho em Israel reporta à Antiguidade, mas a existência de um mercado estabilizado do vinho data do fim do século XIX, quando o Barão Edmond de Rothschild presenteou Israel: ele fundou duas vinícolas em Rishon Le Zion perto de Tel Aviv e em Zichron Jaacov, no sul de Haifa. Com uma fatia de 60% do mercado, ainda são essas as maiores produtoras de vinhos em Israel e negociam seus vinhos sob a marca "Carmel".

Israel possui hoje 6.000 hectares de vinhedos, especialmente nas montanhas quentes da costa de Samson e Samaria (ainda a maior região produtora), produzindo as uvas Carignan, Grenache e Sémillon, que servem aos vinhos doces para fins religiosos. O interesse é especial para vinho “puro ou abençoado“.

Na metade dos anos 70, Cornelius Ough, na época Diretor da Universidade da Califórnia em Davis, descobriu que o clima frio de Golan apresentava as condições ideais para a cultura da uva. Hoje há vinhedos nessa região e também na Galiléia superior, sobre solo basáltico de origem vulcânica, em uma altura de até 1100 m, dos quais são produzidos os melhores vinhos de Israel.

A introdução das uvas clássicas nos anos 80, primeiramente a Cabernet Sauvignon, depois Merlot e Chardonnay, marcam o início da produção de vinho seco de mesa e espumante de qualidade a concorrer internacionalmente. A Golan Heights Winery, na pequena cidade de Katzrin, em Golan, produz Chardonnay e Cabernet ("Yarden" é a melhor marca), e espumantes com amadurecimento em barris de carvalho e produzidos a partir do método clássico, além do complexo Merlot. Barkan, a terceira maior vinícola de Israel produz Sauvignon blanc e Cabernet Sauvignon de boa qualidade. A produção fica em torno de 4,5 milhões de garrafas por ano. Em um trabalho conjunto com um Kibbutz, foi fundada uma segunda vinícola em Golan, a Galil Mountain, que trabalha fundamentalmente com uvas de castas internacionais. Newcomer são a Dalton, na fronteira libanesa, com Cabernet, Merlot e Chardonnay envelhecidos em barris de carvalho; Tishbi, da vinícola do Barão; Recanati em Emek Hefer e Cfar Tabor na Baixa Galiléia. Domaine du Castel é a empresa mais ambiciosa: o vinho tinto permanece 2 anos em novos barris de carvalho francês. O segundo vinho, o "Petit Castel", é quase tão bom quanto esse, contém menos aroma de carvallho e não é tão caro.

Um comentário:

  1. A cor do vinho tinto
    Publicado por 9emeia em 17/04/2012 em Curiosidades, Dicas, Mercado de vinhos, Uva
    Os vinhos tintos, muitas vezes, apresentam variações de cores. Esta diferença é causada pelo tipo de uva, como também pela quantidade de tempo que o vinho fica amadurecendo, seja em barricas ou na própria garrafa.



    Conhecendo a tonalidade da cor, você pode identificar um vinho só de olhar para ele. A cor pode indicar desde a idade do vinho (vinificação), a variedade da uva (se é cabernet sauvignon ou merlot, por exemplo), a densidade de sabor entre outros fatores.

    As variações de tom do vinho tinto podem ser identificadas por alguns fatores, como:

    - Intensidade de cor

    Os vinhos com cores mais intensas tendem a ser mais ousado e tem taninos mais elevados. Quanto mais tempo um enólogo mantém as peles das uvas em contato com o suco, tornando o vinho mais escuro e mais intensa a cor do vinho torna-se. No entanto, juntamente com as peles (que adicionar cor intensa), existem também as sementes de uva (PIPS) e caules que irá adicionar quantidades crescentes de tanino para um vinho. Tanino em excesso pode fazer um vinho amargo e demasiado seca

    - Opacidade

    A opacidade de um vinho pode dizer que tipo de uva foi usada para fazer o vinho e também pode dizer a idade de um vinho. Um vinho opaco também pode ser filtrado e vai olhar vago (ou seja, mais opaco). Este tipo de estilo é comum em vinhos italianos, onde o fabricante do vinho intencionalmente não filtra o vinho, a fim de manter as texturas ricas e sabor mais dinâmico no vinho.

    - Cor

    A cor principal do vinho é para o centro. O valor da cor de novo posso te dizer quantos anos o vinho é. Basicamente, os vinhos que levam muito tempo para mudar a cor também levam um longo tempo para desenvolver o gosto melhor, depois de anos armazenados em uma adega.

    - Cores Secundárias

    Estas são as outras dicas e matizes de cor em um copo. Nos vinhos brancos, você pode ter toques de verde ou palha. Nos vinhos tintos, pode haver indícios de laranja, marrom, magenta ou tijolo. As cores secundárias são tipicamente encontrados no aro do vinho em que vai para a borda do copo.

    - Variação Rim

    Uma variação borda larga em um vinho pode indicar um vinho mais velho, onde como uma variação borda muito apertado pode mostrar um vinho muito jovem.

    Com essas dicas, nasce mais uma oportunidade para conhecer este fabuloso mundo dos vinhos. Que tal uma taça após a janta?

    Via.

    Tags: cor, cor do vinho, dicas, mundo do vinho, vinho, Vinhos Link permanente

    ResponderExcluir