quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O PREMIADO 'TORO LOCO"


Grande Sensação da Adega Di Millano: O premiado "TORO LOCO"


 O vinho espanhol Toro Loco Tempranillo, que ganhou a medalha de prata em teste cego no Reino Unido, chegou ao Brasil há menos de dois meses pelo preço de R$ 25,00 (para atacadistas) que, pelo preço final ao consumidor pode chegar a R$ 50,00 de acordo com a assessoria da distribuidora Adega Di Millano, que vende o vinho pela internet no Brasil, através do Blog Adegadimilano.blogspot.com.br. 

O teste cego
O vinho Toco Loco Tempranillo, produzido na região Utiel-Requena, foi degustado Competição Internacional de Vinhos e Destilados do Reino Unido, onde custa apenas 3,59 libras (aproximadamente R$ 11,50). No teste, o rótulo superou rótulos até dez vezes mais caros.




















http://adegaslacava.blogspot.com.br/2010/08/adegas-em-casa.html


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ADEGA DI MILLANO aceita encomendas e faz entregas para todo o Brasil





Brasão

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL



CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA


NÚMERO DE INSCRIÇÃO 
 CNPJ
19.057.614/0001-38



TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) 
ADEGA DI MILLANO 





 CNPJ: 19.057.614/0001-38 Inscrição Estadual: 459.037.233.119
 TÍTULO DO

 ESTABELECIMENTO


NOME DE FANTASIA

ADEGA DI MILLANO








para encomenda: 
email: adegadimillano30@gmail.com



                                            DISQUE DELIVERY



telefones: 55 11 95172-7050 com Vicentina      Ibrahim             55 11 98336-4122 
                                    (tim)                                                                                               (tim)
Ordering:
email: adegadimillano30@gmail.com
phone: 55 11 95172-7050 with Vincentian
             55 11 98336-4122 Ibrahim
Obs.: 1. Para envio de encomendas é necessário : Endereço completo (CEP, Cidade, Estado) mais o comprovante de depósito do valor total em conta corrente da Adega di Millano.
         
Note: 1. For shipping orders need: Full address (zip code, city, state) plus the deposit slip of the total current account Adega di Millano.
         

Qualquer dúvida, entre em contato pelos telefones acima ou por email.

Any questions, contact the above telephone number or by email.



A ADEGA DI MILANO terá um imenso prazer em poder atendê-lo e com isso ofecerer-lhe o melhor de nossos produtos.

THE WINERY DI MILANO will have a great pleasure to be able to serve you and thus offer you the best of our products.



Rapidinha: Você sabia que o primeiro vinicultor foi Noé? A Bíblia diz em Gênesis, 9:20 o seguinte: "20. Noach (Noé), um agricultor, foi o primeiro a plantar uma vinha. 21. Ele bebeu tanto do vinho que se embriagou e deitou-se descoberto em sua tenda. 22. Ham (Cam), o pai de Kena'an (Canaã) viu seu pai exposto à vergonha, saiu e disse aos seus dois irmãos. 23. Shem (Sem) e Yetef (Jafé) pegaram uma capa, puseram-na sobre os ombros de ambos, e, andando de costas, entraram e cobriram o pai nu. Suas faces estavam viradas para não verem a nudez de seu pai. 24. Quando Noach dispertou do vinho, soube que seu filho mais novo lhe fez. 25. Ele disse "Maldito seja Kena'an ; ele será servos dos servos dos seus irmãos". 26. "Bendito seja Adonai (Senhor), o Deus de Shem; Kena'an será seu servo.  27. Que Deus aumente Yefet; ele viverá nas tendas de Shem, mas Kena'an será seu servo". 28. Depois do dilúvio Noach viveu trezentos e cinquenta anos. 29. Ao todo, Noach viveu novecentos e cinquenta anos; então morreu.


Obs.: O Ministério da Saúde adverte: consumo do vinho faz bem para o coração e é antioxidante(retarda o envelhecimento) e o consumo excessivo de bebidas alcólicas altera o estado da razão, podendo levar o individuo à morte.












A ADEGA DI MILLANO promoverá em dezembro 2013 a sua 1ª Festa dos Vinhos e Queijos em um ambiente requintado de São Paulo, no melhor estilo árabe, com buffet de frios e pastas e pães árabes. Este evento será realizado na primeira semana de Dezembro, dia 08.

Para maiores informações, ligue para 11 95172-7050 - Vicentina

e reserve seu convite.

THE WINERY DI Millano promote in December 2013 his 1st Festival of Wine and Cheese in a refined atmosphere of São Paulo, the best Arabic style buffet of cold cuts and breads folders and Arabs. This event will be held in December, 08th.



For more information, call 11 95172-7050 - Vincentian 
and book your invitation.




ADEGA DI MILLANO agradece a sua preferência

THE WINERY DI Millano appreciates your preference

by  Vicentina Facchinetti















                        ADEGA DI MILLANO  CNPJ  19.057.614/0001-38

terça-feira, 27 de agosto de 2013

DELICAT ÁRABE CAVE DI MILLANO NO MUNDO DOS VINHOS




DÈLICAT `ARABE  CAVE DI MILLANO








QUEIJOS,PÃES ÁRABES,PASTA ,AZEITE E VINHOS DE TODAS AS PARTES DO ORIENTE MÉDIO SOB ENCOMENDA..........................................







































                      HALEBYA(ARROZ DOCE ÁRABE COM ALCASSUS)








KÁAB GHAZAL










                                                     MUNDO DOS SOMELLIERS

Reportagem da Somellièrs Maria Uzêda

 

Recentemente li um artigo que foi publicado no jornal The New York Times sobre uma prática de restaurante pouco conhecida: a degustação do vinho servido pelo sommelier da casa. No artigo em questão, o jornalista narra uma situação vivida por um conhecedor de vinhos em um restaurante de Nova Iorque. O conhecedor discutia com a sua companheira a qualidade do vinho que tomavam, quando o sommelier que escutava a conversa afirmou que o vinho estava bom, pois ele mesmo o havia provado. O casal, que desconhecia essa prática, ficou consternado e o que deveria ter sido considerado um serviço bem intencionado oferecido pelo restaurante acabou por gerar um mal estar desnecessário com um cliente que não abriria mão de seu primeiro gole.
taça de degustação taste vin tasse de dégustation Apesar de não ser muito difundida, essa prática é na verdade muito mais antiga do que se imagina e data da época em que o papel do sommelier era provar as bebidas dos reis e realezas para garantir que não fossem envenenados. Para degustar, o sommelier usava um instrumento conhecido como “taste vin” ou “tasse de dégustation”, um recipiente raso de prata que o profissional do vinho carregava em uma corrente ao redor do pescoço. Com o passar dos anos essa prática foi se perdendo, mas recentemente alguns restaurantes vêm retomando-a com o intuito de garantir que o vinho chegue ao consumidor com a qualidade esperada.
Acontece que são poucos os bebedores que de fato sabem identificar algum defeito no vinho e então, muitas pessoas acabam tomando um vinho oxidado ou “passado” sem mesmo perceber, ou simplesmente consideram que o vinho não era lá tão bom, deixando uma boa parte sobrar na garrafa. Tendo isso em conta, restaurantes preferem adotar o “taste vin” para evitar qualquer experiência ruim do seu consumidor. E então entra o papel do sommelier, que ao abrir uma garrafa serve o primeiro gole para si, avalia as características de aromas e sabores e garante que o produto servido não tem falhas ou está estragado.
Pensando por este lado, a prática parece muito positiva, pois pauta-se unicamente em beneficiar o consumidor. Mas e quando o consumidor também é conhecedor, como foi o caso da história narrada no artigo do The New York Times? Será que ele teria essa mesma percepção? Eu mesma já passei por uma situação semelhante em um bistrô em São Paulo. Estava comemorando meu último dia de aula do curso de Sommelier com mais dois colegas da turma. Pedimos um vinho bacana e fomos surpreendidos com o “taste vin”. Confesso que foi bastante curioso. Entreolhamos-nos e acabamos achando graça da situação. Mas no caso do nosso amigo de Nova Iorque, a percepção não foi a mesma.
Como resolver uma questão tão delicada como esta? Em minha opinião de consumidora e sommelière, acho que o serviço tem muito a agregar. Mas acho também que é muito mais gentil perguntar ao consumidor se ele gostaria que osommelier averiguasse se o vinho está correto. Assim, certamente o consumidor que não entende muito ficaria feliz de ter a certeza de um vinho bom e satisfeito com a delicadeza de um serviço oferecido pelo restaurante, e o consumidor que entende não se sentiria ofendido.
E você, já foi surpreendido por um “taste vin”? O que você pensa sobre isso?
Aqui temos uma lista bem completa de nomes e volumes para garrafas de vinho. Os nomes são quase todos tirados de reis bíblicos, e variam conforme o formato da garrafa – Bordeaux, Borgonha ou Champagne – ou o país de origem. Muito interessante conhecer:
garrafas de vinho
½ garrafa – 375mL
Tamanho padrão – 750mL
Magnum – 1,5L (equivalente a 2 garrafas padrão)
Double Magnum – 3L (equivalente a 4 garrafas, apenas Bordeaux)
Jeroboam – 3 a 4,5L (4 garrafas – Champagne e Borgonha, 6 garrafas – Bordeaux)
Rehoboam – 4,5L (6 garrafas – Champagne e Borgonha)
Imperial – 6L (8 garrafas, apenas Bordeaux)
Matusalém – 6L (8 garrafas, Champagne e Borgonha)
Salmanazar – 9L (12 garrafas, Champagne e Borgonha)
Balthazar – 120L (16 garrafas)
Nabucodonossor – 12,0 a 15,0L (16 a 20 garrafas, dependendo do país de origem)
Melchior – 18L (24 garrafas)
Salomão – 20L (28 garrafas, apenas Champagne)
Sovereign – 25L (33,3 garrafas, apenas Champagne)
Maximus – 130L (173,3 garrafas – no formato Bordeaux)
Sabemos que os bons vinhos, quando bem armazenados, podem evoluir na garrafa com o passar do tempo. Um dos fatores que influencia na evolução de um vinho é o tamanho da garrafa que o acondiciona. As reações entre o vinho e o pequeno volume de oxigênio que fica preso entre a rolha e o líquido são determinantes para sua evolução.
Quando o vinho é acondicionado em uma garrafa de pequeno volume, a proporção de oxigênio em relação à quantidade de líquido na garrafa é maior, e consequentemente mais rápida será sua evolução. Mas uma evolução rápida não significa necessariamente uma evolução melhor. Ao contrário, muitos defendem que em garrafas maiores o desenvolvimento do vinho ocorre de maneira mais apropriada, uma vez que nessas condições ele irá evoluir mais lentamente.
Portanto, se a questão aqui for desfrutar de um bom vinho em sua melhor expressão, tamanho pode ser sim documento.

Saludos Mexicanos!

De algum tempo para cá os vinhos do Novo Mundo vêm conquistando paladares de grandes críticos e as mesas dos consumidores mais exigentes. Há alguns países produtores, no entanto, que ainda não possuem uma expressão em mercados externos e que, muitas vezes, sofrem com o preconceito. O Brasil mesmo é um deles. Quem nunca viajou para um país com tradição vinícola e ao comentar sobre um vinho brasileiro recebeu aquela expressão de estranhamento: “Vinho Brasileiro? Mas o Brasil produz vinhos?” Não os culpo, pois apesar de já produzirmos vinhos há muito tempo, o aprimoramento das técnicas de cultivo e tecnologias usadas na vinificação são muito recentes, assim como o salto da qualidade dos nossos produtos os quais, há pouco tempo atrás, ainda eram medíocres. Além do mais, o Brasil sempre foi o país da cerveja ou da caipirinha, como é mais conhecido lá fora.
tequila ou vinho mexicano? E o mesmo passa com o México, que leva tanta fama com a tequila.  Quem de vocês já provou um vinho mexicano? Pois é. Eu já havia escutado algo a respeito, mas confesso que nunca havia visto nada nas prateleiras nem lido nenhuma reportagem nas edições do meio. Foi então que recebi um convite de trabalho para o México. Na área de marketing, mas nada relacionado a vinhos. Claro que para mim, assim como seria para qualquer enófilo, foi uma oportunidade de procurar conhecer mais sobre a produção vinícola, a história dos vinhos no país e, é claro, degustar! Aqui compartilho com vocês um pouco dessa experiência.
Muito antes dos conquistadores espanhóis chegarem às Américas, os nativos da região mexicana já plantavam uvas americanas para o consumo diário. Quando os espanhóis chegaram e se estabeleceram nas terras que chamaram de “Nova Espanha” em 1522, utilizaram-se das uvas que já eram plantadas ali para a produção de vinho para missa. Hernán Cortés encomendou também sementes e mudas espanholas e tornou o México o primeiro lugar nas Américas a cultivar vinhedos e produzir vinhos para consumo.
Bandeira do México A primeira vinícola comercial mexicana foi fundada em 1593 por Francisco de Urdiñola, Marquês de Aguayo, na fazenda de Santa Maria de Las Parras. Parras é até hoje o centro de produção de vinho mexicano, apesar da vinícola Marquês de Aguayo hoje concentrar-se apenas na produção de destilados.
A produção vitivinícola mexicana sofre dois períodos de recessão: durante a guerra de independência em 1857, quando o clero perde poder ante o Estado e tem seus bens expropriados, e na guerra revolucionária em 1910, quando vinhedos por todo território foram abandonados ou destruídos. Somente em 1922 se reaviva a produção de vinhos em diversos estados do norte, região que é hoje mais conhecida pela qualidade de seus vinhos produzidos.
Mas foi apenas nas últimas décadas que se aprimoraram as técnicas de cultivo e produção, sob influência dos Estados Unidos, que inclusive levaram novas vinhas às regiões produtoras, melhorando a qualidade e ampliando a variedade de seus vinhos.
Vinhedos Santo Tomás Baja Califórnia O vinho mexicano e suas regiões vinícolas estão experimentando seu auge, apesar de o consumo per capita ainda ser muito baixo (apenas 0,16 litros por ano, ocupando a 65° posição na lista mundial). No ano de 2007 a produção de vinhos atingiu 108,000 toneladas, dando ao México a 24° posição na lista mundial.
Os mexicanos que consomem vinho têm em média mais de trinta anos, alto nível acadêmico e boas condições econômicas. Esses consumidores bebem principalmente vinhos importados e apenas 40% dos vinhos produzidos no México são consumidos por mexicanos. O restante da produção é destinado a 27 países, sendo os Estados Unidos o principal comprador com 76%, seguido pela Inglaterra com 3,8%, Japão, Canadá e Alemanha com 1% e alguns países da América Central e Caribe.
Vino Monte Xanic Uma das vinícolas pioneiras no país é a espanhola Domecq, que possui cerca da metade dos vinhedos em Guadelupe, na Baixa Califórnia. Com 41.000 hectares de vinhedos, apenas 10% servem à produção de vinho. A maior parte da uva é utilizada para a produção de tequila e uvas passas. Tive a oportunidade de experimentar um corte de uvas tintas que muito me lembrou os vinhos portugueses – bom corpo e estrutura, redondo e muito aromático (confira detalhes em “Dica da Semana”).
Outros produtores mais conhecidos são L. A. Cetto, Bodegas Santo Tomás, Monte Xanic, de que também experimentei um Sauvignon Blanc muito refrescante, Bodegas San Antonio e Cavas de Valmar.
Assim, com essa experiência, convido o leitor a não criar rótulos e se deixar experimentar antes de qualquer julgamento. Além de aumentar seu conhecimento e poder de crítica, você pode acabar se surpreendendo com as novas descobertas.
Saludos!
Principais Regiões e Produtores:
Aguascalientes
  • Bodegas Dinastía
  • La Bordalesa
  • Viñedos Santa Elena
Baja California
  • Adobe Guadalupe
  • Bodegas de San Antonio
  • Bodegas de Santo Tomás
  • Casa de Piedra
  • Casa Domecq
  • Cavas Valmar
  • L.A. Cetto
  • Monte Xanic
Coahuila
  • Casa Madero
Querétaro
  • Freixenet de México
Prêmios 2010:
  • Vienalies Internationales (14va edición, Paris, Francia)
-Don Luis Cetto Terra 2004, L.A. Cetto – Medalla de Plata
-L.A.Cetto Boutique Sangiovese 2004, L.A. Cetto – Medalla de Plata
-L.A. Cetto Nebbiolo Reserva Privada 2003, L.A. Cetto – Medalla de Plata
  • Chardonnay du Monde (15va edición, Borgoña, Francia)
-Casa Madero Chardonnay 2007, Casa Madero – Medalla de Oro
  • International Wine Challenge (39 edición, Londres, Reino Unido)
-Casa Madero Chardonnay 2007, Casa Madero – Medalla de Bronce
-Casa Madero Semillón 2007, Casa Madero – Mención Honorífica
  • Challenge International du Vin (32 edición, Burdeos, Francia)
-Monte Xanic Chardonnay 2005, Monte Xanic – Medalla de Bronce
-Monte Xanic Chenin-Colombard 2006, Monte Xanic – Medalla de Bronce
-Monte Xanic Sauvignon Blanc 2006, Monte Xanic – Medalla de Bronce
  • Concurso Mundial de Vinos de Bruselas (15va edición, Bruselas, Bélgica)
-Casa Madero Semillón 2007, Casa Madero – Medalla de Oro
-L.A. Cetto Petite Syrah 2006, L.A. Cetto – Medalla de Oro
-Casa Madero Chenin Blanc 2007, Casa Madero – Medalla de Plata
-Chateau Camou Gran Vino Tinto 2004, Chateau Camou – Medalla de Plata
-Chateau Camou Gran Vino Tinto Merlot 2004, Chateau Camou – Medalla de Plata
-Chateau Domecq Cosecha Seleccionada 2005, Domecq – Medalla de Plata
-Monte Xanic Cabernet Sauvignon-Merlot 2005, Monte Xanic – Medalla de Plata
-Monte Xanic Chardonnay 2005, Monte Xanic – Medalla de Plata
-Santo Tomás Único Cabernet-Merlot Gran Reserva 2004 – Medalla de Plata
 Referências
  • Asociación Nacional de Vitivinícultores (México)
  • Revista, El vino y otras delicias, ejemplar de colección México y sus vinos, año 3 número 17, Bimestral Agosto-Septiembre de 2002, Grupo Editorial Neón, México DF.
  • Revista México Desconocido, Bebidas Nacionales de México, capitilo VIICervezas y Vino, guía no. 18, Editorial Jilguero México D.F. 1994.
  • Revista VinísferaXVI Concurso Internacional Ensenada Tierra de Vinos, año 1 número 4, Bimestral, Septiembre-Octubre de 2008, Editorial Mexicana de Vinos SA de CV.Sitio Oficial
  • Lloyd:Mexican Economic Report.
brinde espumante A Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho, mais conhecida como SBAV, foi criada em 1980 por um grupo de pessoas que se reunia para apreciar e conhecer mais sobre o mundo dos vinhos.
Com o objetivo de proporcionar experiências, compartilhar informações e promover encontros entre os apreciadores da bebida e profissionais do ramo, a SBAV conquistou um nome respeitável entre enófilos e connaiseurs.
Hoje a SBAV conta com mais de 100 sócios e realiza semanalmente degustações e jantares harmonizados, promove cursos e palestras para todos os níveis de conhecimento, organiza viagens para regiões produtoras de vinho, além de participar em feiras e salões de degustação.
E para celebrar o sucesso de todo o trabalho realizado ao longo desses 30 anos de existência, a SBAV promoverá uma festa de confraternização aberta a todos os apreciadores, com um jantar harmonizado. A festa terá o patrocínio da vinícola Salton, que celebra este ano o seu centenário, além de música ao vivo e muita animação.
Garanta já sua vaga e venha brindar com a SBAV!
Cardápio
Entrada:
- Canapés variados acompanhados de espumantes Salton  
Primeiro Prato:
- Brandade de bacalhau acompanhado de vinho branco
Segundo Prato:
- Ossobuco de cordeiro com vinho tinto
Sobremesa:
- Pannacota com frutas vermelhas.
Data do evento: 31 de julho de 2010.
Horário: A partir das 20h.
Local: SBAV – Rua Gabriel Monteiro da Silva, 2586 – Jardim Paulistano – São Paulo
Reservas: 11 3814–7905, com Sr. Nelson.

balde de gelo para vinho
 É muito importante que os vinhos sejam servidos à temperatura recomendada para cada tipo, afim de serem apreciados em sua melhor condição, exaltando as características boas e eliminando possíveis sensações desagradáveis no serviço do vinho.
Champagnes e espumantesde 6 a 8°C
Vinhos brancos suaves ou docesde 8 a 10°C
Vinhos brancos secosde 10 a 12°C
Vinhos rosadosde 12 a 14°C
Vinhos tintos leves, jovens frisantesde 14 a 16°C
Vinhos de médio corpo ou envelhecidosde 16 a 18°C
Vinhos tintos encorpadosde 18 a 20°C
 Dicas:
  • Para resfriar rapidamente uma garrafa de branco, espumante ouchampagne que esteja à temperatura ambiente, o melhor meio é um balde de gelo com água. 
  • Não colocar o vinho em freezers, pois o choque térmico modifica o seu sabor.
  • Nunca refrescá-lo colocando gelo dentro do copo, pois isso dilui o vinho e pode inclusive alterar seu próprio sabor.
Pequenos detalhes como temperatura ou a forma de armazenamento podem fazer toda a diferença na apreciação final do vinho. 
Você costuma respeitar as regras de temperatura na hora de servir um vinho?
Referência: Famiglia Piagentini Vinhos Finos e Espumantes.
TokajiExistem diversos tipos de vinho que permitem acompanhar uma sobremesa. De moscatéis a colheitas tardias, vinhos do Porto, eisweins ou mesmo os lendários Sauternes e Tokajis. Famosos por sua doçura extasiante, os vinhos de sobremesa há centenas de anos abençoam as nossas mesas e atendem hoje a diferentes paladares e bolsos por todo o mundo.
A quase totalidade dos vinhos de sobremesa é produzida com uvas brancas, geralmente do tipo aromático: Gewurztraminer, Moscatel, Muscadelle, Malvasia, a Sémillon em Bordeaux, Furmint na Hungria, Riesling na Alemanha e a Chardonnay no Novo Mundo.
Mas quais são as principais diferenças entre cada um desses vinhos? Vamos a uma rápida explicação do processo de produção dos principais vinhos doces:
Colheita tardia ou Late Harvest: como o próprio nome diz, são feitos de uvas que permanecem por algumas semanas além do período regular de colheita nas videiras, o que ocasiona a desidratação da fruta e uma alta concentração de açúcar. O mosto obtido dessas uvas é muito espesso, quase um mel, e o volume, muito menor. Durante seu processo de produção é utilizada uma técnica que interrompe a fermentação pela adição de anidrido sulforoso ao mosto, preservando sua doçura e evitando que o açúcar seja transformado completamente em álcool. Este processo é originário da Alemanha onde se produzem os vinhos Spätlese e Auslese, sendo hoje utilizado em vários países da Europa e Novo Mundo.
Botrytis Cinerea-Sauternes: é uma região ao sul de Bordeaux e famosa por seus vinhos de sobremesa. Produzidos a partir das uvas Semillón e Sauvignon Blanc, os vinhos de Sauternes são vinhos de colheita tardia que passam por um processo um pouco diferente. A região possui um clima úmido e é caracterizada pela intensa neblina nos meses de setembro e outubro (período de colheita e pós colheita). Essa umidade favorece o aparecimento de um fungo conhecido como Botrytis Cinerea, ou a “podridão nobre”, e que faz perfurações finíssimas nas cascas das uvas, causando a desidratação e conseqüente aumento da concentração de açúcar. Este fungo se apresenta na forma de um pó acinzentado sobre as uvas, daí o nome Cinerea (cinza, em latim). Os vinhos produzidos por esse processo são também chamados de botritizados e se classificam entre os mais raros e deliciosos vinhos produzidos no mundo, podendo sobreviver por mais de 100 anos.
-Tokaji: Merece destaque o grande vinho doce húngaro, o Tokaji (pronuncia-se Tokay). Produzido na região de mesmo nome a nordeste da Hungria, este vinho tornou-se lenda há séculos por suas características ímpares de complexidade, longevidade e riqueza gustativa. Há registros de sua existência desde 1650. O clima frio e úmido favorece a ação do fungo Botrytis (ali denominado Aszú), atacando lentamente os vinhedos de uvas Furmint e Hárslevelü. As uvas botritizadas chegam a concentrar açúcar em índices altíssimos, recolhendo-se o mosto que chega a escorrer como uma pasta espessa em pequenos barris de 30 litros chamados puttonyos. Para produzir diferentes vinhos, adicionam-se de 1 a 6 puttonyos a cada 140 litros de vinho. Os vinhos resultantes levam no rótulo a indicação do número de puttonyos utilizado, crescendo em teor de açúcar, complexidade e longevidade conforme a concentração. O Tokaj Aszú Essencia é um tipo especial, o mais complexo de todos. Antes do engarrafamento, os Tokaji envelhecem em barris por um período de 4 a 8 anos.
Eiswein-Eiswein ou Icewine: Nas regiões mais frias da Alemanha, por vezes, a colheita tardia encontra os frios de outono, ocorrendo o congelamento das uvas durante a noite. Essas uvas são então colhidas congeladas e imediatamente esmagadas, de forma delicada, separando parte da água da uva, que fica retida nos cristais de gelo, resultando num mosto de alta concentração de açúcar. Os vinhos assim produzidos são denominados Eiswein, ou “vinho do gelo”. Esse processo tem-se praticado com sucesso também no Canadá, mais recentemente.
Passito-Passificação: As uvas são colhidas normalmente ao término da maturação. Em seguida os cachos são deixados para secar em esteiras em galpões cobertos e arejados. Isto causa uma desidratação progressiva, num processo similar ao da produção de passas. Como resultado, a perda de água causa uma concentração do açúcar nas uvas. Este processo é utilizado na Itália, dando origem a vinhos doces chamados Passitos na Sicília e Emiglia-Romana e aos Recioto no Veneto.
Levando-se em conta a baixa produção, o trabalho adicional de cuidar das uvas para a concentração do açúcar e os detalhes da elaboração, compreende-se porque normalmente os vinhos doces naturais são mais caros e mais raros no mercado. Além disso, a grande presença de açúcar permite que esses vinhos resistam bastante ao tempo, continuando sua evolução por décadas e às vezes mais de um século.
E você, qual a sua experiência com os vinhos de sobremesa?
Dicas:
Salton Intenso-
Sobreiro A maior parte das garrafas de vinho é fechada com rolhas de cortiça, um material vegetal, compacto e elástico, proveniente do sobreiro, que é cultivado principalmente em Portugal, na Espanha e no norte da África.
O sobreiro é uma árvore que cria, ao longo dos anos, uma casca espessa de cortiça. Essa casca é retirada em placas para a produção de rolha e o sobreiro tem a propriedade de recriar essa casca nos anos seguintes.
A cortiça não tem cheiro, nem sabor e apresenta grande poder de vedação, elasticidade e resistência. As melhores rolhas de cortiça são lisas e contínuas e apresentam-se sem quase nenhuma perfuração. Enquanto as de qualidade inferior apresentam buracos ou são feitas de material aglomerado, compostas de restos de cortiça colados que apresentam o risco de esfarelar ao se abrir uma garrafa.
Rolha Quebrada Estima-se que 2 a 5% de todas as garrafas produzidas no mundo são perdidas por uma contaminação que a rolha de cortiça pode transferir ao vinho. É conhecida como doença da rolha ou “bouchonée”, caracterizada por um odor que lembra bolor ou pano molhado e deixa o vinho com um sabor desagradável. Essa contaminação acontece quando um fungo chamadoarmillaria mellea aparece na cortiça e o produto de seu metabolismo combinado com as moléculas do cloro usado na higienização da placa forma o TCA. O vinho contaminado fica sem condições de ser bebido, além de acabar causando uma má impressão para o seu consumidor.
Rolha Sintética Pensando nesse tipo de problema e no fato da cortiça ser um recurso esgotável, introduziram-se no mercado, no início dos anos 90, as rolhas sintéticas, que são feitas de material termoplástico resistente e de baixo custo, têm excelente poder de vedação e não reagem com o vinho. As rolhas sintéticas tiveram uma boa aceitação e tem-se mostrado apropriadas para vinhos jovens e frescos que não devem ser guardados por muito tempo. Isso porque o material da rolha com o passar do tempo adere ao vidro e sua extração torna-se bastante difícil.
Screwcap Outra alternativa mais recente é a tampa com vedação estilo “screw cap” ou rosca. Utilizada inicialmente em garrafas miniatura, tem sido usada cada vez mais em função de sua praticidade, custo e higiene. Mas apesar de parecer uma excelente solução, o screwcap sofre um problema um pouco mais profundo: a quebra do ritual do vinho. Imagine selecionar um vinho especial para uma comemoração e abrir a garrafa como se estivesse abrindo uma garrafa de água ou cerveja. O entusiasmo, a elegância e a emoção do momento de celebração seriam o mesmo? O que você pensa sobre as novas alternativas de vedação?
Fonte: Vinhos, O Essencial.
Emiliana Orgânicos e Biodinâmicos
Emiliana Orgânicos e Biodinâmicos
 Muitos ainda desconhecem os vinhos orgânicos, que invadiram o mercado seguindo a onda sustentável mundial. Produzidos em países do Novo e do Velho Mundo, os vinhos orgânicos são o resultado de uma agricultura que não agride o meio ambiente. Não se utilizam herbicidas ou pesticidas químicos para eliminar as pragas que prejudicam a vinha e nem adubos químicos, já que eles são absorvidos pela raiz e podem contaminar a planta e também o solo.
Sem dúvida alguma, trata-se de uma agricultura que exige um trabalho extremamente complexo dos produtores e isso inclusive aumenta os custos de produção. Por outro lado, traz incríveis benefícios em longo prazo, principalmente no que diz respeito ao equilíbrio da natureza.
Diferentes espécies de vegetação, como gramas, flores entre outras, se misturam às parreiras, atraindo insetos que ajudam a combater os inimigos naturais. O controle das ervas é feito, além dos insetos, por outros animais que convivem no meio da plantação. Os cavalos são utilizados na aeração do terreno, as galinhas e os patos comendo os insetos. Mas além de toda harmonia entre a biodiversidade a principal condição de um vinhedo orgânico é o uso de produtos naturais e de origem biológica.
No Brasil, o enólogo uruguaio Juan Carrau é o único que produz comercialmente vinhos certificados como orgânicos, em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai.
Quando falamos dos vinhos biodinâmicos, além de seguir os mesmos preceitos da produção orgânica, os produtores respeitam o calendário lunar e utilizam preparos naturais para borrifar nas parreiras como forma de prevenção a possíveis doenças.
Preparos Naturais Os seguidores da biodinâmica consideram o vinhedo um organismo vivo e não defendem apenas um sistema de produção agrícola, mas todo um modo de vida, um jeito de pensar, no qual grande parte dos esforços se volta para a prevenção das doenças que afetam as parreiras. A formulação de preparados exóticos – como esterco bovino fermentado num chifre de vaca que é enterrado no solo em pleno inverno ou ainda sílica misturada com água da chuva dentro de um chifre de vaca, que é soterrado na primavera e desenterrado no outono – é um dos diferenciais dos biodinâmicos em relação à produção convencional e aos orgânicos em geral. O conteúdo desses preparados é diluído e energizado ou ativado por um processo denominado dinamização, que lembra procedimentos da homeopatia, e depois é aplicado no solo ou nos vinhedos de acordo com os ciclos da lua e de outros preceitos cósmicos.
Parece loucura? Pois a partir do momento em que o famoso Domaine de La Romanée-Conti (DRC), uma mítica propriedade situada na Borgonha, converteu-se aos preceitos da biodinâmica, o conceito de vinhos “ecologicamente responsáveis” difundiu-se pelo mundo.
Confira algumas vinícolas da Argentina e do Chile que também seguem  o estilo de produção orgânica ou biodinâmica:
Orgânicas
Viña De Martino -Viña De Martino – Chile 

Pinot Noir Alemão?


Spatburgunder Uva
 Spätburgunder: esse é o nome alemão para a uva Pinot Noir. Aqui no Brasil pouca gente já a provou e a maioria nem imagina que a Alemanha produza vinhos tintos – muito menos tintos muito bons de Pinot Noir. Poucas lojas oferecem o produto, e as que sabem do segredo têm duas ou três garrafas, no máximo. Para piorar, os nomes alemães e a classificação vinícola do país não ajudam na sua divulgação.
Um Pinot Noir alemão pode soar como algo muito recente, mas existe há centenas de anos, desde o século 13 quando, do mesmo jeito que ocorreu na Borgonha, monges cistercienses plantaram a variedade ao longo do rio Reno. Mas, enquanto na França ela se adaptou maravilhosamente, no clima mais frio da Alemanha lutou para conseguir amadurecer.
Até bem pouco tempo os Pinots alemães eram sem corpo e pálidos. A acidez refrescante que propiciavam tinha seu charme, só que muito distante da complexidade e densidade dos bons Borgonhas. Esse estilo ainda existe, e não deixa a desejar. Mas as mudanças climáticas recentes facilitaram a maturação das uvas, não só em Baden, a região mais ao sul, líder na produção de tintos alemães, mas Ahr, no noroeste de Koblenz, uma das regiões vinícolas mais no norte da Europa, especializa-se em Spätburgunder. Até o Mosel, ao sul de Koblenz, e curiosamente mais fria, que não permitia o plantio de variedades tintas até 1986, tornou-se agora fonte de Pinots excepcionais.
Para os curiosos amantes do vinho que quiserem sair na frente, devem começar seguindo um princípio básico, que divide os vinhos alemães em quatro categorias:
 -DeutscherTafelwein, a mais baixa delas (tafelwein significa vinho de mesa), é uma mistura de vinhos de diversas regiões, elaborados com uvas de terceira categoria;
-Landwein, um pouco acima do tafelwein, tem indicação de procedência (“land” é área/zona), o que equivale a vinho regional;
-Qualitätswein, que precede uma das 13 regiões demarcadas – as dez principais são Ahr, Mosel-Saar-Ruwer, Mittelrhein, Rheingau, Rheinhessen, Nahe, Pfalz, Franken, Baden, Württemberg -, e é sujeito a algumas regras, passando por um comitê que lhe concede um número de aprovação, o AP, e pode ser considerado um vinho sem pretensões para o dia a dia;
-Qualitätswein mit Prädikat, onde estão necessariamente os melhores vinhos do país, embora isso não signifique que todos são ótimos. Estes também têm um número de aprovação.
A maior barreira, entretanto, para encontrar esses vinhos é que são tão populares na Alemanha que eles bebem quase todos por lá mesmo. Portanto, se você conseguir o seu por aqui, aproveite!
Fonte: Jorge Lucky e Eric Asimov
Queijos Se adequadamente combinados, queijos e vinhos formam um par perfeito. E o pão tem um papel importante nessa combinação – é elemento essencial para limpar o paladar entre um vinho e outro, ou entre um queijo e outro. Esses são os mais antigos alimentos do homem, sempre lembrados quando, como agora, o inverno se anuncia.
A variedade de queijos existente é enorme e suas possibilidades de combinação com o vinho, infinitas. Na França, por exemplo, os queijos foram classificados em 1925, bem antes dos vinhos, que receberam sua AOC (Appellation d’Origine Contrôlée) 10 anos depois, em 1935. Só a França possui mais de 400 queijos classificados.
Os queijos devem ser servidos sem as embalagens e sobre madeira ou porcelana, de preferência, separados. Os que tiverem casca devem ser servidos com ela. Deixe os pequenos inteiros e, no caso dos de tamanho médio, insinue o corte.
Cada fatia deve conter todas as partes da peça em cada porção: da casca (as comestíveis) ao centro. Cada queijo deve estar acompanhado de sua própria faca e se possível ser identificado com um rótulo ou bandeirinha. Evite os fortes demais ou apimentados, pois estragam o paladar. Uma opção é reservá-los para o final do evento.
 Quanto à variedade, procure escolher ao menos cinco tipos, variando a matéria-prima (leite de vaca, cabra, ovelha e búfala), o tipo de consistência (dura, branda e mole), e o estágio de maturação (frescos, meia-cura e curados).
Quanto aos vinhos, uma sugestão é usar ao menos quatro tipos: um branco seco – entre eles um Sauvignon Blanc seria uma boa pedida – , um tinto leve, como um Pinot Noir; um tinto mais encorpado, como um Shiraz australiano ou um bom Bordeaux, e um doce, como um Porto, para o encerramento. E é claro, seguir esta ordem para que os sabores não se sobreponham.
Algumas sugestões:
Queijo de Massa Mole Queijos frescos com baixa acidez e sal (ricota, minas frescal, cottage, mussarela de búfala, cabra fresco) com vinhos brancos leves e secos (Sauvignons Blancs, Rieslings ou Chardonnays jovens e não barricados). Já os queijos macios de meia-cura como camembert e brie pedem brancos estruturados como um chardonnay barricado ou tintos leves como um Pinot Noir, ou mesmo italianos populares como o Valpolicella.
Queijo de Massa Semi-Dura Os queijos de massa semidura (emmental, gouda, minas meia-cura) sugerem tintos de médio corpo, como um Merlot chileno ou Crianza espanhol. Os de massa dura (parmesão, pecorino, minas curado) são tipicamente combinados com tintos tânicos e estruturados, um Cabernet Sauvignon mais alcoólico, por exemplo. A ressalva é apenas quanto ao excesso de sal que caracterizam esses queijos. O sal e o tanino dos tintos encorpados são uma combinação perigosa, pois ambos tendem a secar a boca. A opção é usar um vinho doce, como um late harvest.
Gorgonzola Para os queijos azuis (gorgonzola, roquefort, stilton), o clássico infalível é usar um Porto Ruby ou um Vintage novo.
Os pães são fundamentais. Eles consolidam a união entre vinho e queijo. Sirva uma boa variedade: italiano, alemão, francês, de centeio, com nozes.
Acompanhe tudo com frutas secas ou cristalizadas, nozes, amêndoas. Para os chocólatras a sugestão para o encerramento é um suflê quente de chocolate, que pode ser acompanhado de generosa quantidade de calda. Este vai bem com um Porto LBV, com um bom conhaque, ou um simples café expresso.
Fonte: Marcelo Copello
Tanto os vinhos tintos quanto os brancos irão oxidar e estragar um dia – a oxidação acontece quando o líquido entra em contato com o oxigênio, alterando suas características até que ele se transforme em vinagre. Essencialmente, os únicos vinhos que mantém suas características por um tempo mais extenso depois de abertos são os vinhos fortificados, como os vinhos do Porto ou Madeira, pois seu teor alcoólico mais alto contribui para sua conservação.
vacum vin
Vacum Vin
 Tipicamente, os vinhos brancos estragam mais rápido que os tintos e esse processo pode ser acelerado com a temperatura ambiente mais elevada. Substituir a rolha ou rosca por um vacun vin e guardar o vinho na geladeira são atitudes que ajudarão a conservar o vinho por mais tempo, pois o processo de oxidação será mais lento. 
Um vinho branco normalmente não dura mais que dois dias depois de aberto e guardado na geladeira, enquanto o tinto, normalmente, dura um pouco mais. Assim, quando abrimos um vinho e não conseguimos terminá-lo de uma única vez, é possível consumi-lo até alguns dias depois.
riedel duck decanter
Riedel duck decanter
 Sabe-se que deixar um vinho “respirar” ou decantá-lo para que ele entre em contato com o oxigênio, estimulará seu envelhecimento. Nesse caso, um tinto que deverá envelhecer por mais alguns anos poderá passar por esse processo ao invés de passar pelo processo tradicional – o de deixar a garrafa descansar, fechada, por mais alguns anos.
Estatísticas mostram que 95% dos vinhos comprados são consumidos em até 48h. Tendo isso em vista, muitos produtores estão produzindo vinhos para serem consumidos jovens, ou seja, para consumo imediato. No entanto, vinhos que possuem uma complexidade maior podem envelhecer alguns anos mais na adega.
adega climatizada Um indicativo de que um vinho não deve ser bebido logo após a sua compra é o preço: vinhos mais caros normalmente podem ser guardados na adega por mais tempo. São vinhos mais elaborados e com maior complexidade, que evoluem e melhoram sua estrutura com o passar do tempo. Por outro lado, sabe-se que alguns produtores estocam seus melhores vinhos por alguns anos, para só então colocá-los no mercado, já prontos para o consumo.
De qualquer forma é sempre bom consultar umsommelier para garantir o consumo correto do vinho a fim de tirar o melhor proveito dele.
E você, costuma beber a garrafa de uma vez só ou guarda para os próximos dias?
Referência: tonight.co.za

ExpoVinis 2010

Para todos os momentos um bom vinho, para todos os vinhos uma única feira.
Expovinis Dia 28 de abril, segundo dia de evento às 17h. Uma fila danada no credenciamento e gente de todo o tipo circulando, mas com um interesse em comum: o vinho.
A Expovinis é a maior feira de vinhos da América Latina e acontece uma vez ao ano. Ali, reúnem-se produtores, importadores, lojistas, distribuidores, prestadores de serviços, representantes, fornecedores de acessórios para o serviço do vinho e equipamentos para a vitivinicultura. É certamente uma excelente oportunidade para fazer negócios, relacionamento e claro, experimentar bons vinhos.
Alguns destaques importantes, como a presença numerosa das vinícolas nacionais, que se tornam cada vez mais expressivas; a delegação da França, com um estande de 500 metros quadrados no centro da exposição; a Viniportugal com uma comitiva numerosa de representantes portugueses promovendo seus rótulos; e um novo expositor que chamou bastante atenção: a delegação da Bolívia!
Entre goles e papos, fui anotando alguns vinhos interessantes, com bons preços e fáceis de beber que achei que valeria compartilhar:
1) Los Haroldos Malbec Rosé 2009, Los Haroldos, Valle de Uco, Argentina – Lançamento!

2) Llama Malbec 2006, Belasco de Baquedano, Mendoza, Argentina

3) Errazuriz Ovalle Chardonnay/ Viogner 2008, Errazuriz Ovalle, Colchagua, Chile

4) Las Perdices Pinot Noir 2008, Las Perdices, Mendoza, Argentina

5) Pasus Reserva 2006 (Tempranillo, Garnacha e Mazuelo), Honorio Rubio, Rioja, Espanha

6) Terroir Merlot 2008, Miolo, Vale dos Vinhedos, Brasil

7) Volpi Pinot Noir 2009, Salton, Vale dos Vinhedos, Brasil
Onde comprar: Santa Luzia, Empório São Paulo
8) Gran Reserva Extra Brut 2004, Casa Valduga, Vale dos Vinhedos, Brasil
9) .Nero Extra Brut, Domino, Garibaldi, Brasil
Onde comprar: Metapunto, Vinomundi
10) Identity Tannat/ Syrah/ Petit Verdot 2008, Gimenez Mendez, Las Brujas, Uruguai
11) Montal Monastrel 2008, Bodega Roqueta Montal, Murcia, Espanha
12) Monte do Enforcado Aragonês/ Trincadeira 2007, Monte do Enforcado, Alentejo, Portugal
Vale conferir também a lista dos 10 melhores vinhos apresentados na Expovinis eleitos por renomados sommeliers e connaisseurs.
Um brinde!
Um dia você se pega em uma reunião de amigos que apreciam e entendem de vinho. Ou então, você sai para almoçar com um cliente importante que conhece exatamente aquilo que está tomando. E agora, faltou vocabulário?
análise do vinho  Confira um guia resumido de termos utilizados no mundo dos vinhos e que podem ajudá-lo a entender melhor do assunto. E claro, a causar uma boa impressão.
 - A -
ABRIR – diz-se que o vinho “está abrindo” (ou “abriu”) quando está havendo (ou houve) crescimento de suas características (em especial do aroma), com certo tempo após a abertura da garrafa
ACIDEZ – Sensação de frescor agradável, provocada pelos ácidos do vinho (cítrico, tartárico, málico, lático, succínico) e que resulta em salivação
ADSTRIGENTE – com muito tanino, que produz a sensação de aspereza (semelhante à sentida ao comer-se uma banana verde); o mesmo que tânico ou duro
AFINADO – bem envelhecido, maduro e equilibrado
ALCOÓLICO – com muito álcool, desequilibrado
AMBIENTAR – (em francês CHAMBRER) deixar o vinho à temperatura ambiente, do recinto onde é servido
APAGADO – de aroma inexpressivo
AQUOSO – fraco, que teve adição de água
AROMA – odor emanado pelo vinho. O primário é proveniente da uva. O secundário é resultante da vinificação. O terciário origina-se do envelhecimento e é denominado buquê
ÁSPERO – com excessivas adstringência e acidez (esta um pouco menor)
ASSEMBLAGE – mistura de vinhos diferentes; o mesmo que corte
AVELUDADO – macio, untuoso, viscoso com textura de veludo
AVINAGRADO – com odor e sabor de vinagre, deteriorado, inutilizado para o consumo
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- B -
BALANCEADO – que apresenta harmonia entre os aspectos gustativos fundamentais, em especial a acidez, a doçura adstringência e o teor alcoólico o mesmo que o equilibrado e harmônico
Botrytis  BOTRITIZADO – vinho de sobremesa doce licoroso, feito com uvas botritizadas, isto é, contaminadas com o fungo Botrytis cinerea. Em poucas regiões do mundo de microclima específico como Sauternes na França, esse fungo, ao invés de destruir as uvas, perfura-lhes as cascas grãos, provocando a saída de água e concentrando o açúcar. As uvas assim contaminadas ficam com aspecto de uvas passas e/ou apodrecidas, daí o nome podridão nobre (“pourriture noble”,no francês, e noble rot, no inglês)
BOUCHONNÉE (frances – bouchon = rolha) – com odor de rolha (defeito)
 BRUT (francês) – utilizado para espumantes muito secos
BUQUÊ – (do francês bouquet) – aroma complexo, também denominado aroma terciário, resultante do envelhecimento.
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- C -
CARÁTER – conjunto de qualidades que dão personalidade própria ao vinho permitindo distingui-lo de outros
CAVA – nome dos espumantes espanhóis
CHAMBRER (francês) – o mesmo que ambientar
CHAPTALIZAÇÃO (do francês, “Chaptalization”) – adição de açúcar durante a fermentação (proibida em alguns países), técnica proposta pelo francês Chaptal.
CHEIO – o mesmo que encorpado
CLAIRET (francês) – nome utilizado pelos franceses a vinhos tintos leves, frutados, quase rosés
CLARET (inglês) = CLARETE (francês) – vinho tinto de Bordeaux na França
COMPLEXO – com aromas múltiplos, com buquê
CORPO – sensação tátil do vinho à boca, que lhe dá peso (sensação de “boca cheia”) e resulta do seu alto teor de extrato seco
CORTE – mistura de vinhos diferentes. O mesmo que assemblage (francês)
CRU (francês) – termo derivado do verbo “coître” (crescer) de múltiplos significados, dos quais os mais importantes são os que seguem. Na região de Bordeaux, “cru” tem o mesmo significado de “terroir” ou “château”, isto é, uma propriedade específica de um único produtor. Na subregião do Médoc, os melhores vinhos são classificados em cinco níveis de “cru” (Premiers Crus, Deuxièmes Crus, etc.), seguidos dos “Crus Bourgeois”. Nas outras subregiões bordalesas, como por exemplo, Saint-Emilion, os melhores vinhos classificam-se em “Premiers Grand Crus Classés” e “Grand Crus Classés”. Na região da Borgonha, “cru” significa o mesmo que “climat”, isto é, uma comuna ou região delimitada com vinhedos de vários produtores que produzem vinhos semelhantes ou “domaine”, uma única propriedade. Os melhores vinhos da Borgonha são designados “grand cru”, seguidos dos “premier cru”.
CURTO – que não deixa sabor persistente na boca; de retrogosto curto
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- D -
decanter  DECANTER (inglês) – decantador; frasco de vidro usado para decantar vinhos que possuem sedimento formado durante o envelhecimento. É também usado para arejar (“respirar”) o vinho antes de servi-lo
DELICADO – equilibrado e sóbrio
DEMI-SEC (francês) – meio seco, ligeiramente doce
DENSO – viscoso, encorpado
DESARMÔNICO – que possui exacerbação de um dos componentes gustativos, mascarando-os (ex: excessiva acidez, tanicidade exagerada, doçura elevada); o mesmo que desequilibrado
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- E -
ELEGANTE – o mesmo que delicado
ENCORPADO – que tem muito corpo
ENÓFILO – apreciador e estudioso de vinhos
ENOLOGIA – ciência que estuda o vinho
ENÓLOGO – indivíduo que tem conhecimentos de enologia; formado em faculdade de enologia
EQUILIBRADO – o mesmo que balanceado
ESCANÇÃO – o responsável pelo serviço de vinhos de um restaurante; o mesmo que sommelier (francês)
espumante  ESPUMANTE – vinho com gás carbônico, efervescente; nos de qualidade o gás é resultante da fermentação
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- F -
FECHADO – jovem, recém-engarrafado, ou recém-aberto e que ainda não demonstra toda a sua potencialidade
FLAUTA ou FLUTE – taça ideal para espumantes
FLORAL – com aroma de flores
FORTIFICADO – ao qual é adicionado aguardente vínica, como o vinho do Porto, o Madeira, o Jerez, o Marsala, o Banyuls e outros
FRESCOR – sensação agradável transmitida geralmente pelos vinhos brancos, jovens ou espumantes, resultante de um ligeiro predominância da acidez, sem perder o equilíbrio
FRISANTE – efervescente, com borbulhas provenientes de gás carbônico injetado
FRUTADO – com aroma de frutas
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- G -
GRAPA ou GRASPA – Bebida destilada tipicamente italiana, produzida a partir das cascas e resíduos do mosto de uva.
GROSSEIRO – adstringente, sem elegância
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- H -
HARMÔNICO – o mesmo que balanceado e equilibrado
HERBÁCEO – com aroma de ervas
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 - I -
INSÍPIDO – sem gosto característico, sem caráter ________________________________________
- J -
 JOVEM – vinho geralmente frutado, pouco tânico com acidez agradável e que não se presta ao envelhecimento (Ex: vinhos brancos em geral, espumantes e a maioria dos vinhos brasileiros); pode também significar vinho recém fabricado,que pode e deve envelhecer ________________________________________
- L -
LEVE – com pouco corpo e pouco álcool,mas equilibrado; o mesmo que ligeiro
LÍMPIDO -sem sedimento ou partículas em suspensão transparente
LONGO – de boa persistência (ver verbete)
 ________________________________________
 - M -
MADURO – no apogeu de sua vida; estado que precede a decadência
MOSTO – líquido resultante da prensagem das uvas; suco; sumo
MOUSSEUX (francês) – espumante
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- N – NEUTRO – sem caráter marcante
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 - O -
OPACO – turvo; velado; sem limpidez
ORGANOLÉPTICO (A) – sensorial, que sensibiliza os sentidos. As características organolépticas de um vinho são as suas sensações olfatórias, gustativas e táteis, percebidas durante a sua degustação
OXIDADO – que sofreu oxidação; envelhecido além do suportável; decomposto na cor (do dourado ao castanho para os brancos e do tijolo ao marron para os tintos), no aroma (adocicado, cetônico, etc.) e no sabor (desagradável e apagado)
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 - P -
PÉ – borra; depósito; sedimento
PERFUME – o mesmo que buquê
PERLAGE – (francês) as bolhas dos espumantes
PERSISTÊNCIA – sensação do gosto deixado pelo vinho na boca (retrogosto) após ser deglutido ou cuspido. Quanto melhor o vinho, maior o tempo de persistência, do retrogosto: 2 a 3 segundos nos curtos, 4 a 6 segundos nos médios e de 6 a 8 nos longos
PESADO – encorpado, mas com pouca acidez; sem fineza
PLANO – sem sabor e sem corpo ou sem corpo e sem acidez; também usado como sinônimo de chato
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- Q -
QUENTE – Referência à sensação de calor causada pelo teor alcoólico alto de um vinho
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 - R -
REDONDO – maduro e equilibrado
RETROGOSTO ou AROMA DE BOCA – sensação gustativo-olfatória final deixada pelo vinho na boca, após ser deglutido ou cuspido. Ela é percebida através da aspiração do ar pela boca, o que provoca a sua passagem pela nasofaringe (comunicação entre a boca e o nariz) e a consequente estimulação dos receptores olfatórios no nariz. Alguns estudiosos preferem utilizam a palavra retrogosto para as sensações desagradáveis percebidas ao final da degustação
ROBUSTO – encorpado, nervoso e, sobretudo, redondo
bouchonée  ROLHA – diz-se que o vinho tem odor e/ou gosto de rolha quando apresenta aroma desagradável passado por rolha contaminada pela Armillaria mella (fungo parasita da casca da árvore com a qual é feita a rolha, o sobreiro)
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- S -
SÁPIDO – com acidez moderada (entre o chato e fresco)
SUAVE – o mesmo que ligeiro; também significa vinho meio-doce (demi-sec)
SUR LIE (francês: sur = sobre; lie = borra) – vinho não filtrado, que vai do barril, onde ficou sobre a borra, direto para a garrafa.
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 - T -
TANINO – substância existente na uva e que confere a adstringência ao vinho
TERROIR (francês) – literalmente designa o “terreno” onde se localiza um vinhedo, mas o seu sentido é muito mais amplo. Na realidade, designa as características do solo, do microclima e do ecossistema do local, responsáveis pela qualidade do vinhedo e, conseqüentemente, pela qualidade do vinho que ele originará.
TERROSO – com sabor de terra, do solo de onde veio a uva
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- U -
UNTUOSO – o mesmo que aveludado, sedoso e viscoso
adegaO vinho é um organismo vivo, e como todo organismo vivo deve ser cuidado para que se desenvolva bem e apresente sua melhor expressão quando aberta a garrafa. Para isso, as condições de armazenamento das garrafas são fundamentais e devem ser respeitadas. Caso elas não sejam adequadas, pode ocorrer uma evolução irregular ou deterioração do vinho.
O local de guarda do vinho em um restaurante pode fazer toda a diferença. É preciso evitar ambientes quentes, muito iluminados e jamais guardá-los junto a outros produtos, principalmente os de cheiro forte, como produtos de limpeza ou alimentos, por exemplo.
Na sua casa, você deve observar as seguintes condições:
Temperatura Ideal  1)      Temperatura constante (em torno de 15º): um local muito quente provoca uma evolução acelerada do vinho, o que pode comprometer sua qualidade. Por outro lado, um local muito frio retarda sua evolução. Se você não possui uma adega climatizada, procure um ambiente fresco para armazenar suas garrafas e garantir uma boa evolução dos seus vinhos.
2)      Umidade: deve-se procurar um ambiente que não seja muito úmido, mas que também não seja seco em excesso. Isso é importante considerar, pois um ambiente úmido pode favorecer o desenvolvimento de microorganismos que formam mofo nas rolhas, podendo estragar o vinho. Já os locais muito secos podem favorecer o ressecamento da rolha e permitir a entrada de ar por pequenas fissuras, o que acarretará na oxidação do vinho (que confere um sabor avinagrado e nada agradável).
3)      Luz: é um agente acelerador que estimula reações químicas dentro da garrafa. O vidro escuro das garrafas já limita a penetração da luz, mas ainda assim devemos guardá-las em ambiente escuro.
Trepidacao  4)      Trepidação: num vinho que ainda está evoluindo, algumas reações químicas acontecem ao longo do tempo e irão definir o seu caráter. As trepidações podem acelerar esse processo, comprometendo sua evolução e seu resultado final.
5)      Posição: as garrafas devem permanecer deitadas para que o vinho esteja em contato constante com a rolha, evitando seu ressecamento.
   É importante considerar que, para que o vinho percorra o seu ciclo ideal de evolução e atinja sua maturação, apresentando sua máxima expressão, ele deve descansar tranquilamente em local apropriado. Sem ser incomodado por luz, cheiro, barulho, trepidações, calor ou posição inadequada. Mas é importante lembrar que vinhos mais jovens, frutados e pouco elaborados não devem ser armazenados por muito tempo para que não percam o seu frescor.
Tendo isso em mente e escolhido o local ideal, você pode começar a montar a sua adega e quem sabe, colecionar um novo hobby.

O Vinho no Brasil

vinho-brasil As primeiras videiras do Brasil foram trazidas pela expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza, em 1532. Brás Cubas, fundador da cidade de Santos é, reconhecidamente, o primeiro a cultivar a vinha em nossas terras. As uvas eram da qualidade Vitis vinifera (ou seja, uvas européias adequadas para a produção de vinho fino), oriundas de Portugal e da Espanha.
No Rio Grande do Sul, a videira chegou em 1626, trazida por jesuítas que plantaram videiras européias em Sete Povos das Missões para utilização em missas. No entanto, a dificuldade de adaptação de variedades européias em nossas terras, em função do terroir difícil (condições de clima e solo), impediu a disseminação da vitivinicultura no Brasil.
Já em 1840, videiras americanas das espécies Vitis labrusca e Vitis bourquina(variedades Isabel, Concord e outras) foram importadas por um comerciante que as plantou basicamente para o consumo in natura, na forma da fruta fresca ou passas, mas que se adaptaram tão bem ao clima local que logo começaram a ser utilizadas para a produção de vinho.
Região de Vinhos Sul A vitivinicultura gaúcha teve um grande impulso a partir de 1875, com a chegada de imigrantes italianos, que aportaram com videiras trazidas principalmente da região do Veneto – e uma forte cultura de produção e consumo de vinhos. Apesar do sucesso inicial, as videiras européias não se adaptaram ao clima úmido tropical e foram dizimadas por doenças fungícas. Porém, perceberam que as variedades americanas, como a uva Isabel, eram mais resistentes e deu-se continuidade à produção de vinhos que, embora de qualidade inferior, espalharam-se para outras regiões do país, tornando-se base do desenvolvimento da vitivinicultura no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
Conducao das videiras em latada
Condução das videiras em latada
 Há algumas décadas, a preocupação com a melhoria da qualidade dos vinhos e das técnicas agronômicas fizeram com que, novamente, se iniciasse o plantio de variedades viníferas. A partir de 1970, vinícolas multinacionais, como a Moet & Chandon, a Martini & Rossi e a Heublein estabeleceram-se na Serra Gaúcha, trazendo equipamentos de alta tecnologia e técnicas viticulturais modernas. A melhora no sistema de condução das videiras, o acesso à tecnologia, a automação e o cuidado na seleção das uvas são alguns dos fatores que contribuíram com a qualidade do produto brasileiro, tornando-o mais competitivo.
Uva e Vinho Outras regiões produtoras, além da Serra Gaúcha, que vem se destacando na produção de vinho são as regiões do Vale do São Francisco, na Bahia, onde acontecem em média duas colheitas anuais devido ao clima quente o ano todo, e a região de São Joaquim em Santa Catarina, com vinhos de ótima qualidade.
Hoje o consumo de vinho no Brasil ainda é muito baixo, com uma média de cerca de 2 litros de vinho por ano, volume bem inferior aos cerca de 32 litros consumidos pelos argentinos e os 24 litros dos uruguaios. Na Europa, o consumo anual por habitante é de aproximadamente 60 litros, o que mostra que o Brasil tem um grande potencial de crescimento em relação ao consumo de vinho.
De alguns anos para cá, o vinho brasileiro vem ganhando maior expressão e hoje, já e exportado para diversos países pelo mundo, como os Estados Unidos e Suíça, por exemplo. Vinícolas como Salton, Miolo, Casa Valduga, Lídio Carraro e Cave Geisse já acumulam prêmios internacionais, principalmente com seus vinhos tintos e espumantes. Vale dar um destaque especial para os espumantes, que se beneficiam de um clima bastante favorável para sua produção e que vem agradando o paladar de brasileiros e enófilos, mundo afora.
E você, já percebeu esse salto na evolução de qualidade dos vinhos brasileiros?
Referências:

Publicado no Jornal Valor Econômico, eis a relação dos 50 Melhores Vinhos da América do Sul, que irão fazer parte do Guia Decorchados Amércia do Sul 2010.
DV Catena 2003 1º – DV Catena Vineyard Designated Nicasia Vineyard 2003 – Argentina Importadora Mistral
2º – La Reserva del Calimoro 2006 – Chile – Importadora Casa do Porto
3º – Maycas del Limarí Reserva Especial Syrah 2007 – Chile – Importadora Enoteca Fasano
4º – Ribera del Lago Cabernet-Merlot 2007 – Chile – Sem Importadora no Brasil
5º – Nicolas Catena Zapata 2006 – Argentina – Importadora Mistral.
6º – Cypress Vineyard Sauvignon Blanc 2009 – Chile – Importadora Vinea
7º – Carmín de Peumo Carmènére 2007 – Chile – Importadora VCT
8º – Tanagra Syrah 2007 – Chile – Importadora Decanter
9º – Finca La Anita Malbec 2006 – Argentina – Importadora Bodegas
10– House of Morandé 2006 – Chile– Importadora Carvalhido
Sol de Sol 2003 11º- Sol de Sol 2007 – Chile– Importadora Zahil
12º–Casa Real Reserva Especial 2006 – Chile – Importadora Gran Cru
13º–Microterroir de Los Lingues Carmènére 2006 – Chile – Importadora vinhos do Mundo
14º–Manso de Velasco Viejas Vinas Cabernet Sauvignon 2006 – Chile – Importadora Reloco
15º–Noemia Malbec 2006 – Argentina – Importadora Vinci
16º -Riglos Gran Corte Cab. Sauvignon /Malbec 2006 – Argentina – Importadora Gran Cru
17º-Quebrada Seca Chardonnay 2007 – Chile – ImpTortadora Enoteca Fasano
18º-Tabali Reserva Especial Sauvignon Blanc 2009 – Chile – Importadora Gran Cru
19º-Catena Zapata Malbec Argentino 2007 – Argentina – Importadora Mistral
20º-Carmen Wine Maker´s Reserva 2007 – Chile – Importadora Vince
Alfa Crux Malbec 21º-Alfa Crux Malbec 2006 – Argentina – Importadora Vince
22º-Paisage de Barrancas 2006 – Argentina – Importadora World Wine
23º-Zavala 2007 – Chile – Importadora Épice
24º-DV Catena Vineyard Designated AdrianaVineyard 2003 – Argentina – Importadora Mistral
25º-Terrunyo 2007 – Chile – Importadora VCT Brasil
26º-Caro 2007 – Argentina – Importadora Mistral
27º-Lota 2007 – Chile – Importadora Santar
28º-Albis 2006 – Chile – Importadora Winebrands
29º-J Alberto 2008 – Argentina – Importadora Vince
30º- Pequeñas Producciones Sauvignon Blanc 2009 – Chile – Importadora Obra Prima
31º–Finca Altamira Malbec 2007 – Argentina- Importadora Expand
32º-Trivento Golden Reserve Malbec 2006 – Argentina – Importadora VCT Brasil
33º-Sophenia Syntesis Malbec 2007 – Argentina – Importadora Expand
34º-Ribera del Lago Sauvignon Blanc 2007 – Chile – Sem importador no Brasil
35º-Alta Vista Alto 2005 – Argentina- Importadora Épice
36º-Linda Flor Malbec 2005– Argentina – Importadora Gran Cru
Villa Francioni Sauvignon Blanc 37º-Vila Francioni Sauvignon Blanc 2009 – BraSIL – Lojas Especializadas
38º-Cadus Single Vineyard 2005 – Argentina – Importadora Santar
39º-Morandé Edición Limitada Sauvignon Blanc 2008 – Chile – Importadora Carvalhido
40º-Finca Mirador Malbec 2007 – Argentina – Importadora Expand
41º-Finca Bella Vista 2007 – Argentina- Importadora Expand
42º-Mendel Finca Remota Malbec 2007 – Argentina – Importadora Gran Cru
43º-Storia Merlot 2005– Brasil – Lojas especializadas
44º-Flecha de los Andes Gran Corte 2006 – Argentina – Importadora Gran Cru
45º-Talento 2006 – Brasil – Lojas especializadas
46º-Colomé Estate Malbec 2006 – Chile – Importadora Decanter
Miolo RAR 2005 47º-RAR 2005 – Brasil – Lojas especializadas
48º-Cheval des Andes 2006 – Argentina – Importadora LVMH
49º-Triple C Carmènére 2006– Chile – Importadora Gran Cru
50º-Pulenta Gran Estate Malbec 2007– Argentina- Importadora Gran Cru
Observem que temos nessa lista quatro vinhos brasileiros. Aí eu deixo a minha pergunta: qual a sua opinião sobre o vinho brasileiro? Fica um tema para próxima semana.

Beber ou Degustar?

Degustar é provar com atenção, procurando analisar as qualidades do objeto degustado. Degustar e beber um vinho são coisas distintas: beber é ingerir um líquido e degustar é submetê-lo a nossos sentidos para julgá-lo e descrevê-lo.
beber vinho Alguns pré-requisitos para degustação são: a taça, que deve ter um bojo com espaço suficiente para que se possa girar o vinho e desprender seus aromas, um pano de fundo claro para observar o vinho, água e pão para limpar o paladar entre um vinho e outro. Se for usar a mesma taça ao mudar de um vinho para o outro, gire um pouco do novo vinho dentro da taça e despeje-o. Isso chama-se “avinhar” o copo.
Os órgãos fundamentais para degustação são: visão, olfato e paladar, capazes de captar os estímulos sensoriais emitidos por grande parte das mais de quinhentas substâncias que existem no vinho. As sensações visuais são quase instantâneas. Já as olfativas e gustativas necessitam de estímulos que variam de pessoa para pessoa e podem ser aumentados com um treino.
Comece a análise visual segurando a taça pela haste. Evite sustentá-la pelo bojo, pois o calor da mão aquecerá o vinho. Com a taça na altura dos olhos, contra um ponto luminoso, você pode perceber as partículas em suspensão, o que define o grau de limpidez e sanidade do vinho. Se o vinho está turvo, pode indicar que deveria ter sido decantado ou mostrar a existência de alguma doença do vinho.
Cores do Vinho A cor define os tipos de vinhos: tinto, branco ou rosado. Suas nuances podem variar de púrpura, rubi, granada e alaranjados para os tintos, e esverdeado, palha, dourado e âmbar para os brancos. Essas nuances nos informam sobre a idade ou a evolução dos vinhos. Normalmente a cor dos tintos clareia com o tempo, enquanto a dos brancos escurece.
Outro aspecto importante é a intensidade, que é reação do vinho à reflexão da luz e que define o corpo do vinho. Um vinho de cor intensa é um vinho encorpado e o de cor pouco intensa é um vinho de menos corpo.
O álcool é um fator que influi no aspecto fluido e móvel do vinho e pode ser percebido quando é girado dentro do copo. Nesse movimento, uma parte do líquido sobe pelas as paredes da taça e escorre até a base em forma de gotas que originam linhas irregulares, chamadas de lágrimas do vinho. Isso se deve ao fato de o álcool evaporar-se mais rapidamente que a água do vinho. Quanto maior o teor alcoólico, mais abundantes são as lágrimas do vinho.
Na degustação, chamam-se aromas as sensações olfativas. Existem mais de cento e vinte substâncias aromáticas nos vinhos. Aproxime a taça ao nariz e cheire. Isso permite apreciar os aromas mais voláteis. A seguir, faça um movimento de rotação com a taça para agitar o vinho e aumentar a superfície de evaporação. Dê algumas aspiradas rápidas e deixe a imaginação funcionar.
Por fim, chegamos à análise gustativa. Prove em pequenas quantidades e deixe o vinho passear por toda a boca, sentindo-o por todos os lados da língua, bochecha e gengiva. Com o líquido ainda na boca, aspire um pouco de ar com os lábios semiabertos. Essa técnica permite sentir o “retrogosto”.
Garrafas de vinho É importante ter em mente que em uma degustação nunca há unanimidade em relação ao vinho degustado. Cada um tem um paladar e o melhor vinho sempre é definido por maioria.
Então, fica a minha dica: comece a degustar vinho e não simplesmente beber. Você irá descobrir sensações nunca antes imaginadas.
Referência: Vinhos, O Essencial; Jose Ivan Santos
A combinação entre pratos e vinhos nada mais é que um jogo delicioso que se pratica a mesa. Existem regras bem específicas para harmonizar sabores de um prato e de um vinho. O fundamental é o equilíbrio entre ambos: o prato e o vinho devem se completar e nunca se sobrepor.
Vinho Tinto Harmoniza
Alguns fatores importantes a se considerar são as combinações de peso, intensidade, taninos, madeira e álcool. Confira abaixo algumas dicas essenciais da harmonização de vinho com a comida:
Vinho ácido
 • Escolha pratos que sejam ricos, cremosos, gordurosos ou salgados para contrabalancear.
• Combine a acidez da comida com o vinho.
• Use o vinho para equilibrar o calor das especiarias.
Vinho doce
• Ao servir vinho com sobremesa, certifique-se de que a sobremesa seja menos doce que o vinho: caso contrário, o vinho parecera sem graça.
• Se o vinho não for muito doce (meio doce) tente servi-lo com pratos levemente doces ou pratos com toque de especiarias ou pimenta.
• Tente combinar o vinho com pratos levemente salgados: você pode encontrar boas combinações, especialmente com queijos e cozinhas do estilo tropical.
Vinho alcoólico
• Certifique-se de que o prato servido também seja igualmente pesado e rico em personalidade, ou o vinho poderá ofuscá-lo.
• Não sirva o vinho com pratos apimentados ou com especiarias.
• Evite excesso de sal, que ira amplificar a percepção do calor/ álcool.
Vinho tânico
• Sirva os taninos com pratos ricos em proteínas, gordura ou ambos.
• Lembre-se de que entradas pobres em proteína ou gordura podem provocar a sensação de o vinho ser ainda mais tânico.
• Lembre-se de que tanino e especiarias não combinam.
• Utilize ingredientes que sejam amargos (brócolis, berinjela, abobrinha, etc.).
Vinho com carvalho
Barricas  • Combine o toque amadeirado com ingredientes como nozes e especiarias doces, ou com técnicas de cocção (grelhar ou defumar).
• Lembre-se de que o envelhecimento em carvalho enriquece a textura do vinho e harmoniza bem com pratos e molhos igualmente ricos em textura.
Vinho tinto e envelhecido
• Sirva o vinho com carnes malpassadas.
• Tenha em mente que o vinho se torna mais delicado com o tempo: escolha preparações mais simples para que o vinho possa aparecer.
Vinho branco envelhecido
• Sirva o vinho com pratos de características aromáticas semelhantes (nozes, amêndoas e frutas secas).
• Compense a perda da acidez do vinho envelhecido com a acidez no prato: sumo do limão ou um toque de vinagre.
Vale lembrar que essas regras não são tão rígidas e deve-se considerar o paladar de cada pessoa, desde que haja bom senso nas combinações. O importante é experimentar e se deliciar com cada nova descoberta. Bon appetit!
Referências: Vinho e Comida, Ed. SENAC, Jose Ivan Santos e Jose Maria Santana.

Ah, o Porto!

O vinho do Porto é um vinho fortificado, produzido a partir de uvas provenientes da região do Douro, no norte de Portugal.
Região do Douro
Região do Douro
 A “descoberta” do Vinho do Porto é polêmica. Uma das versões conta que a origem data do século XVII, quando mercadores britânicos, em função de conflitos com a França, passaram a abastecer o mercado inglês com o vinho Português como fonte alternativa. No entanto, como a viagem de Portugal era mais longa, os vinhos estragavam mais rápido. Assim, os ingleses adicionaram aguardente para evitar que ele azedasse, já que na época ainda não se utilizavam conservantes.
Barco Rabelo com Pipas de Carvalho
Barco Rabelo com Pipas de Carvalho
 Mas o processo que caracteriza a obtenção deste vinho já era conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens e ainda servia como lastro para as embarcações. A diferença fundamental estava na forma de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas.
O que torna o vinho do Porto diferente dos outros vinhos, basicamente, é o fato de a fermentação do vinho ser interrompida numa fase inicial, com a adição de um aguardente vínica neutro (com cerca de 77º de álcool). Assim, o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce, visto que o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool, e é mais forte do que os vinhos de mesa (entre 18 e 22º de álcool).
Real Cia. Velha Porto
Real Cia. Velha - Porto Vintage
 Existem três tipos de vinhos do Porto: RubyTawny e Branco.
Porto Ruby
Ruby é o estilo de Porto feito com uvas tintas que passam menos tempo em madeira. De cor mais intensa e aromas frutados, apresenta os seguintes tipos:
  • Comum: jovem, áspero, de sabor pronunciado e doce. Passa em média três anos em madeira.
  • Vintage: é o Porto mais prestigiado, feito com uvas de uma só colheita, em anos excepcionais. Mesmo num ano muito bom nenhum produtor irá declarar um vintage assim que o vinho for feito. O produtor acompanha o desenvolvimento do seu vinho e somente após 18 meses pode ser declarado um vintage ou não. Este vinho, depois de dois anos na madeira, é engarrafado, mas deve passar necessariamente por envelhecimento em garrafa por muitos anos.
  • Late Bottled Vintage (LBV): é do ano que está declarado no rótulo e é engarrafado depois de quatro a seis anos em madeira. Apesar de ser de um ano muito bom, o produtor considera que ele não atingiu o ponto para ser engarrafado como vintage.
Porto Tawny
Tawny  é um estilo de Porto que permanece mais tempo na madeira. Envelhecem dois a três anos nos tonéis, passando depois para os barris de 550 litros. Estes permitem um mais elevado contato do vinho com a madeira e assim ganham ainda mais complexidade aromática, enriquecendo os aromas de frutas secas e adquirindo aromas de madeira, tostado, café, chocolate, mel, etc. As categorias existentes são:
  • Tawny Comum: é envelhecido por até oito anos, apesar de esta informação raramente aparecer no rótulo.
  • Tawny Reserva, com indicação de idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos): é o Tawny de alta qualidade. Vinhos de vários anos são misturados e a data se refere à idade média dos vinhos na mistura. São vinhos com sabor de frutas secas e se tornam cada vez mais leves com a idade. Geralmente são mais caros.
  • Colheita: é o Tawny elaborado com uvas da mesma safra, somente de anos excepcionais. Geralmente traz a safra da colheita no rótulo.
Porto Branco
Menos conhecido, o vinho do Porto branco é feito exclusivamente a partir de uvas brancas e envelhece em grandes tonéis de madeira de carvalho (20 mil litros). Existem brancos secos, meio-secos e doces. Ainda assim, e devido à forma como o Porto é produzido, o vinho nunca é completamente seco, guardando sempre alguma da sua doçura inicial.
Porto Ramos Pinto
Porto Ramos Pinto
O vinho do Porto tornou-se uma bebida imensamente popular no norte da Europa e hoje está presente em diversos países pelo mundo. Na França, por exemplo, é tradição pedir “un Porto” após as refeições. E você, incluiria uma dose de Porto no seu dia-a-dia?
Referências
  1. Livro: Vinhos, O Essencial; José Ivan Santos.
Beaujolais Nouveau
Beaujolais Nouveau
 O Beaujolais nouveau é um vinho tinto feito da uva Gamay, produzida na região de Beaujolais na França. É um vin de primeur, ou seja, um vinho comercializado no mesmo ano de sua colheita. Fermentado por apenas algumas semanas, origina um vinho muito frutado, leve e fresco.
A região de Beaujolais sempre produziu o “vinho do ano” para celebrar o encerramento da colheita. Mas até o pós-segunda guerra, era produzido apenas para consumo local. Foi apenas em 1951, quando alguns membros da associação de vinho Beaujolais viram um potencial em comercializar este vinho para outros mercados que se estabeleceu o lançamento do que viria a ser chamado de Beaujolais Nouveau. Não era apenas uma maneira de vender um vinho mais simples com boa rentabilidade, mas vender vinhos poucas semanas após a colheita era ótimo para o fluxo de caixa.
 Assim surgiu a idéia de fazer uma corrida a Paris carregando as primeiras garrafas da nova safra, o que atraiu muita mídia e até os anos 70 já havia virado um evento nacional. A corrida se espalhou nos países vizinhos nos anos 80. E hoje já alcança diversas partes do mundo.
 Na França, a chegada do Beaujolais Nouveau é celebrada com festa em bares e restaurantes, que recebem o vinho sempre na terceira quinta-feira do mês de novembro, anunciada com a célebre frase Le Beaujolais Nouveaux est arrivée!!! Essa é talvez uma das maiores jogadas de marketing inventadas pelos franceses.
Garrafas Beaujolais Nouveau
Garrafas Beaujolais Nouveau
 Hoje já são produzidos em torno de 49 milhões de litros de Beaujolais Nouveau por ano, totalizando quase a metade da produção total de vinho da região. Aproximadamente metade dessa produção é exportada, abastecendo principalmente os mercados Alemão, Japonês e Americano.
 O sucesso comercial do Beaujolais Nouveau levou ao desenvolvimento de outros vinhos “primeur” em outras partes da França, como a Gaillac AOC próxima a Toulouse. A prática se espalhou para outros países produtores de vinho, como a Itália com o “Vino Novello”, a Espanha com o “vino nuevo” e até os Estados Unidos com o “nouveau wine”.
O Nouveau deve acompanhar pratos igualmente leves e deve ser bebido a uma temperatura mais baixa que outros tintos: aproximadamente 14ºC. Deve também ser consumido cedo, em até seis meses. Os vinhos das melhores safras e produtores podem ser consumidos em até um ano da fabricação.
No Brasil, a tradição da chegada do Beaujolais Nouveau reúne cada vez mais entusiastas. Em 2009, quase 30 estabelecimentos disponibilizaram o vinho em suas adegas. Veja abaixo os endereços onde você poderá encontrá-los:

E você, já experimentou a moda “nouveau”?
Fontes: Sites Uol, Qvinho e Wikipedia
Bandeira Sul Africana A história do vinho na África do Sul começou com os colonizadores holandeses em 1652, que vinificaram uvas encontradas no sudoeste do continente sul africano. Pouco tempo depois, imigrantes franceses, trouxeram em sua bagagem o conhecimento necessário para elaboração de bons vinhos, dando início ao desenvolvimento da produção vinícola na região.
No século XVIII, o vinho Sul Africano começou a ser comercializado internacionalmente, com a introdução da uva Muscat, da qual se produziu um vinho doce chamado Constantia, que se tornou famoso nas cortes reais da Europa, rivalizando com os conceituados vinhos licorosos de Sauternes e da Hungria. Mas que acabou desaparecendo nos séculos seguintes com os inúmeros conflitos vividos pelo país.
Vinhedos de Stellenbosch
Vinhedos de Stellenbosch
 Foi somente no pós Apartheid que o setor vitivinícola renasceu na África do Sul e seus vinhos voltaram ao mercado internacional, depois de anos de sanções ao comércio com o país. A utilização de uvas nobres, as novas diretrizes de qualidade, as novas tecnologias nos vinhedos e caves permitiram aos vinicultores tirar o melhor proveito de seu terroir único para produzir vinhos vencedores em competições internacionais e exportar para mais de 80 países.
 A produção vinícola hoje no país constitui-se aproximadamente de 80% de uvas brancas e 20% de tintas. Produz excelentes brancos com as uvas Chardonnay, Sauvignon Blanc e Chenin Blanc, apesar de sua marca registrada ser a uva tinta Pinotage – que surgiu em 1925 a partir do cruzamento entre Pinot Noir e Cinsault – e do recente destaque nos mercados internacionais com a Shiraz e Cabernet Sauvignon.
mapa africa do sulO país que sediará a Copa do Mundo de 2010 está investindo para ganhar projeção, e principalmente, conquistar novos mercados. Um dos patrocinadores oficiais é a vinícola Nederburg, pertencente a gigante companhia sul-africana Distell. Originada em 2000, a Distell nasceu a partir de uma fusão de duas tradicionais empresas, a Stellenbosch Farmers’ Winery (SFW) e da Distillers Corporation. Para resumir, basta dizer que a Distell é dona da marca do famoso licor Amarula. Com uma tradição vitivinícola de mais de dois séculos, a Nederburg está localizada no distrito de Paarl (Pérola), a 60Km da Cidade do Cabo. O vinho “Nederburg FIFA Limited Edition Wine” foi especialmente produzido pelos enólogos da vinícola para celebrar a Copa do Mundo de Futebol. A linha trará 2007 Cabernet Sauvignon, a 2009 Sauvignon Blanc e 2009 Dry Rosé.
Aproveite a oportunidade para conhecer um pouco do vinho Sul Africano. E quem sabe, comemorar o “hepta” com uma boa taça de vinho.
Fontes:
-Vinhos: O Essencial; Jose Ivan Santos
-www.enciclopediadovinho.com.br
-www.academiadovinho.com.br
A nova substância traz como vantagem o fato de poder ser “desligada” instantaneamente pela ingestão de uma pílula que permitirá aos condutores voltar para casa ou para o trabalho dirigindo sem culpa. 
bebedeira
Gaspirtz

O álcool sintético, que esta sendo desenvolvido a partir de químicos provenientes do Valium, age no sistema nervoso dando uma sensação de bem-estar e relaxamento, da mesma forma que o álcool no organismo. Mas ao contrário do álcool, a substância não afeta outras partes do cérebro que alteram o humor e que levam ao vício. Além de ser muito mais fácil de eliminar do organismo. Basta tomar um “antídoto” que o consumidor do vinho estará sóbrio imediatamente. 
O novo álcool está sendo desenvolvido por um time de cientistas na Universidade Imperial de Londres, liderado pelo Professor David Nutt, um britânico expert em drogas, ex-conselheiro do governo no assunto. O expert idealiza um mundo onde as pessoas possam ‘beber sem se embebedar’. 
A bebida deverá ser transparente e sem gosto a fim de manter as características da bebida em que é adicionada. Eventualmente ela seria usada para substituir o álcool contido na cerveja, no vinho e em destilados e o álcool retirado destas bebidas poderia ser usado com combustível. 
O Professor Nutt acredita que a nova droga, que precisaria de licença, pode ter um efeito drástico na sociedade e trazer melhorias a saúde pública. Algumas estatísticas apontam que entre 2007 e 2008 na Inglaterra houve 800.000 internações em hospitais em função do álcool e mais de 6.500 mortes – com um gasto público de 2.7 bilhões de libras por ano. 
Alcool
Não ao álcool?

 De acordo com o Professor Nutt, a aprovação da droga pode ser dificultada em função dos altos custos com os experimentos clínicos, além de ainda não se saber quem pagaria por eles. Ele afirma que a indústria de bebidas não mostrou interesse, mas que alguns países podem ser convencidos a patrocinar o time. 
Fica a pergunta: você trocaria o vinho tradicional por um vinho com álcool artificial? 


Michelangelo Buonarroti
 O vinho talvez tenha sido descoberto por acaso. É um produto natural decorrente da fermentação de uvas amassadas. Temos na Bíblia (Gênesis 9:20-25) a menção à primeira videira. Noé, herói do Dilúvio, ancora sua arca no Monte Ararat (atual Turquia). Logo planta uma parreira e com as uvas faz, acidentalmente, o vinho. Os filhos o encontram sem roupa, caído no chão em sua tenda e o recompõe com uma túnica.
No teto da Capela Sistina, no Vaticano, existe um célebre afresco de Michelangelo Buonarroti (1568-1646), inspirado na embriaguez de Noé. Há também um mosaico do século 11 na Basílica di San Marco, em Veneza, a mais deslumbrante igreja bizantina da Europa ocidental, que o apresenta ao lado de uma videira, segurando numa mão um cacho de uva e, tendo na outra uma taça com vinho.
Reverendos russos, do Centro Científico-Cristão Parthenit, avaliaram o porre de Noé à luz das reações físico-químicas e afirmam que as condições atmosféricas pós-dilúvio teriam influenciado seu metabolismo alcoólico. Arriscam dizer que foi a primeira embriaguez da raça.
Com o avanço da genética, cientistas da Universidade da Pennsylvania empenham-se em desvendar a “Hipótese Noé”, e buscam o local onde as primeiras vinhas teriam sido domesticadas. O importante é que há 7 mil anos havia parreiras na mesma Turquia de Noé e descobrindo a “parreira-mãe”, será mais fácil traçar a expansão dos vinhedos pelo mundo e suas linhagens.
Cristina, sommelière.
Referências:
Tão antigo quanto o ser humano – JOHNSON, HUGH
Artigo S/A O Estado de S. Paulo

Sejam bem-vindos  à Adega di Millano

Chateaux Prieuré-Lychine

fico felliz por haver  pessoas que amam esta cultura e por amarem tanto a arte do vinho e
 saberem que arte e sabor não tem preço,vale a qualidade !tim tim

postado por:Vicentina Facchinetti


 
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Eu sou Vicentina Facchinetti, profissional na area de vendas. Curiosa e atenta ao mundo dos vinhos, criei este espaço(Adega di Millano) para compartilhar um pouco do meu conhecimento, publicar novidades do meio, avaliações e notas de vinhos, eventos e proporcionar ao leitor uma experiência DiVina!
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