CANTINA DI MILLANO DOVE É IL MIO PIACERE FARE I VOSTRI SOGNI
'Un grande vino non è l'opera di un uomo, è il risultato di una tradizione costante e raffinata. Ci sono più di mille anni di storia in una vecchia bottiglia''.
'Um grande vinho não é obra de um homem, é o resultado de uma constante e refinada tradição. Há mais de mil anos de história numa velha garrafa''.
VINHO TINTO: FONTE DE JUVENTUDE
Enólogo esclarece benefícios dessa bebida no combate ao envelhecer
Você já ouviu falar em resveratrol? É uma substância com propriedades antioxidantes e antiinflamatórias encontrada na casca e nas sementes das uvas vermelhas. Se você se preocupa com os efeitos da idade, saiba que estudos comprovaram que o resveratrol atua em um conjunto de genes associados ao envelhecimento, retardando o processo em tecidos como o cerebral, o muscular e o cardíaco.
O resveratrol pode ser encontrado em bons vinhos e em sucos de uva orgânicos. Convidamos o enólogo Ivan Regina para esclarecer sobre este e outros benefícios do consumo de vinho para a nossa saúde.
O que é resveratrol?
Resveratrol é um potente polifenol encontrado na casca das uvas, especialmente das tintas (vermelhas)e faz parte do sistema imunológico da fruta.
Quando o vinho tinto é produzido, as cascas ficam em contato com o sumo das uvas, concentrando o polifenol.
Quais são os benefícios?
Os principais são a redução do LDL, conhecido como "mau colesterol" e o aumento do HDL, o "bom" sendo assim ocorre a diminuição de riscos de acidentes cardiovasculares e derrames cerebrais.
Outros benefícios potenciais permanecem em estudo, como a diminuição do risco de alguns tipos de câncer, como o de pulmão, de pele e de próstata.
Há comprovação e estudos?
Tudo começou com Serge Renaud, epidemiologista francês que pesquisou e comparou as taxas de acidente cardiovasculares de diversos países com diferentes tipos de alimentação.Enquanto as menores taxas estão nos países do Oriente, com baixo consumo de carne animal, logo em seguida vem a França, com uma alimentação rica em gordura, como a manteiga e o azeite.
Serge comprovou que esta baixa taxa se devia ao vinho, consumido diariamente por boa parte da população. Isto ficou conhecido como o "Paradoxo Francês".
Hoje existe uma rede de pesquisadores médicos, atuando na Europa, na América do Norte e no Brasil visando estabelecer a abrangência dos benefícios do consumo regular de vinho na saúde humana.
Uva e sucos de uva também têm propriedades benéficas?
Uvas tintas e suco de uvas tintas também contêm o resveratrol, mas ainda não se sabe se o álcool, que só existe no vinho, potencializa a ação benéfica do resveratrol nos seres humanos.
Qual a quantidade de vinho indicada para consumo diário?
Um consumo aproximado de 250 mililitros (um terço de uma garrafa normal) diário para os homens e de 200 mililitros para as mulheres.
Para se beneficiar do resveratrol, cerca de 150 mililitros diários são suficientes, consumidos com regularidade.
Sempre é bom consultar seu médico para estabelecer se você pode beber vinho e qual a melhor quantidade para sua condição física.
Existem outros benefícios do consumo de vinho?
Ainda está sendo estudada a extensão dos benefícios do vinho, mas já sabemos que seu consumo, junto a uma dieta nutricional sadia e equilibrada, aumenta a expectativa de vida e sua qualidade. Só para exemplificar, os habitantes da Ilha de Creta (dieta mediterrânica e consumo regular de vinhos), têm 98% menos de chance de morrer de um ataque cardíaco que um norte americano.
Quais são boas opções de vinho?
Aqui no Brasil podemos escolher vinhos do mundo inteiro. Os brasileiros, argentinos e chilenos têm boa relação custo/benefício. Na Europa os países mais tradicionais na produção dos vinhos são: França, Itália, Espanha e Portugal. Há, portanto, possibilidade de escolhermos bons vinhos em todas as faixas de preço, lembrando que os tintos são mais recomendados para a saúde, mas os brancos também são ótimos companheiros de mesa.
Com quais alimentos podemos combinar vinhos?
A harmonia dos vinhos pode ser simplificada em: vinhos brancos para peixes e frutos do mar, vinhos tintos para carnes. Vinhos mais leves para pratos mais ligeiros, vinhos mais encorpados para pratos mais potentes. Com o tempo você vai vendo as combinações entre vinho e alimento, não só as clássicas como aquela que o seu paladar mais aprecia.
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Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde
O LIVRO DE SALMOS 104:15 DO REI DAVI,ELE DIZ:''Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão.''
Artigo publicado na Revista Wine Style, número 1, em 2005, escrito pelo Dr. Gustavo Andrade de Paula (médico e diretor de Degustação da ABS-SP/Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo)."5
Um pouco de História
Desde a antigüidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina, desempenhando sempre um papel principal. Os primeiros praticantes da arte da cura, na maioria das vezes curandeiros ou religiosos, já empregavam o vinho como remédio. Papiros do Egito antigo e tábuas dos antigos Sumérios (cerca de 2200 a.C.) já traziam receitas baseadas em vinho, o que o torna a mais antiga prescrição médica documentada.
O grego Hipócrates (cerca de 450 a.C.), tido como o pai da medicina sistematizada, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento, um veículo para outras drogas e parte de uma dieta saudável. Para ele, cada tipo de vinho teria uma diferente função medicinal.
Galeno (século II d.C.), o mais famoso médico da Roma antiga, empregava o vinho na cura das feridas dos gladiadores, agindo este como um desinfetante.
Também os Judeus antigos tinham o vinho como medicamento. Segundo o Talmud, "sempre que o vinho faltar, a medicina tornar-se-á necessária".
Foi na Universidade de Salermo (Itália), fundada no século XI, que a importância do vinho sobre a dieta e asaúde foi codificada. Lá, correntes clássicas e árabes se fundiram, fornecendo as bases da medicina européia. O "Regime de Salermo" especificava "diferentes tipos de vinho para diversas constituições e humores".
Avicena (século XI DC), talvez o mais famoso médico do mundo árabe antigo, reconhecia a importância do vinho como forma de cura, embora seu emprego fosse limitado por questões religiosas.
O uso medicinal do vinho continuou por toda a Idade Média, sendo divulgado principalmente por monastérios, hospitais e universidades.
Até o século XVIII, muitos consideravam mais seguro beber vinho do que água pois esta era, freqüentemente, contaminada. Conta a lenda de Heidelberg, na Alemanha, que o guardião do grande barril (Große Faß) onde o soberano guardava todo o vinho recolhido como imposto, só bebia vinho. Seu nome era "Perkeo" (do italiano “Perche no” - por que não). Certa feita deram um líquido diferente para que ele bebesse e este morreu imediatamente. O tal líquido assassino era nada mais nada menos que água.
Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francês nascido na região do Jura (terra dos famosos vin jaunee vin de paille), empregou o vinho em diversas de suas experiências, declarando que o vinho é "a mais higiênica e saudável das bebidas".
Em 1892, durante a grande epidemia de cólera em Hamburgo, o vinho era adicionado à água com intuito de esterilizá-la.
A partir do final do século XIX, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo indiscriminado começaram a ser estudados. Nas décadas de 70 e 80, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública exaltando as complicações de seu uso em excesso. Entretanto, várias pesquisas científicas bem conduzidas têm demonstrado que, consumido com moderação, o vinho traz vários benefícios à saúde.
O consumo moderado
"Nem muito e nem muito pouco" parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho sobre asaúde. Entretanto, as autoridades de saúde de vários países têm encontrado dificuldade em estipular o que pode ser considerado "consumo sensato". Na França, a ingestão de até 60 g de álcool por dia é segura para homens. Por outro lado, no Reino Unido, recomenda-se menos de 30 g por dia.
Vários são os fatores que influenciam estes limites: sexo, idade, constituição física, patrimônio genético, condições de saúde e uso de outras substâncias (drogas, medicamentos etc). Em linhas gerais, um homem pode consumir até 30 g de álcool por dia. Para as mulheres, por diversas razões (menor tolerância, menor proporção de água no organismo etc) recomenda-se até 15 g por dia. A diferença entre consumo moderado e exagerado pode significar a diferença entre prevenir e aumentar a mortalidade.
Além da quantidade, a regularidade também é importante para se obter os efeitos benéficos do vinho. Os que exageram nos finais de semana e se poupam nos outros dias podem sofrer todos os malefícios da ingestão exagerada e aguda do vinho sem nenhum ganho para a saúde.
O Paradoxo Francês
Uma grande reviravolta na relação entre vinho e saúde ocorreu no início da década de 90 com a divulgação do Paradoxo Francês. Durante um programa de televisão nos EUA, o cientista francês Serge Renaud mostrou que estudos epidemiológicos em escala mundial evidenciaram que os franceses apresentavam 2,5 vezes menos mortes por doenças coronarianas que os americanos, apesar de fumarem muito e consumirem a mesma quantidade de gorduras. A principal explicação para tal paradoxo estaria no consumo regular e moderado de vinho. Como era de se esperar, após a transmissão do programa, o consumo de vinho tinto nos EUA multiplicou por 4. Tal paradoxo foi, posteriormente, publicado na revista inglesa The Lancet, uma das mais conceituadas revistas médicas do mundo, dando origem a uma enxurrada de artigos sobre os benefícios do vinho sobre a saúde nos tempos modernos.
Álcool, taninos, flavonóides, catecinas, resveratrol, etc
Há muito sabe-se que o álcool, consumido em pequenas doses regulares, traz benefícios para a saúde. Estudos epidemiológicos mostram que o álcool presente no vinho, cerveja e destilados pode diminuir a mortalidade por infarto do miocárdio, isquemia cerebral etc. Entretanto, o vinho é quem mais desperta interesse dos cientistas por apresentar, além do álcool, diversas substâncias antioxidantes em sua composição. Entre os mais de 1000 compostos encontrados no vinho, os polifenóis (flavonóides, taninos, catecinas, resveratrol etc) são os mais estudados.
Os polifenóis, derivados de várias plantas, são os antioxidantes mais encontrados em nossa dieta. De acordo com sua origem, apresentam diferentes estruturas químicas. Atualmente, vários estudos têm demonstrado que o resveratrol, um antioxidante natural presente em vinhos tintos e brancos, está associado com os efeitos benéficos do vinho na doença coronária. Além disso, em laboratório, o resveratrol tem mostrado efeito protetor contra o câncer, embora estes resultados ainda não tenham sido demonstrados na prática clínica. Também controversa é a hipótese de que os flavonóides parecem mostrar um efeito protetor contra doenças cardiovasculares, atuando sobre o LDL (colesterol ruim).
Vinho e Saúde: Alguns fatos
Doenças coronárias: o consumo moderado de vinho controla os níveis sangüíneos de algumas substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas. Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as proteínas da coagulação. O vinho é capaz de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL (colesterol bom). Com relação à coagulação, o vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos aderentes e reduz os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em locais errados. Estes efeitos poderiam prevenir o entupimento de uma coronária, evitando um infarto do miocárdio.
Doenças do cérebro: Os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando consumido com parcimônia, o vinho parece reduzir o risco dedemência, incluindo o Mal de Alzheimer. Segundo alguns especialistas, os polifenóis presentes no vinho (principalmente nos tintos) seriam os responsáveis por evitar o envelhecimento das células cerebrais. É intrigante notar que, proporcionalmente falando, a ação antioxidante dos polifenóis dos vinhos brancos é superior à dos tintos. Entretanto, a quantidade de polifenóis dos tintos é muito superior à dos brancos, tornando estes vinhos mais interessantes para as células cerebrais. Além da ação antioxidante, os vinhos melhoram a circulação cerebral, com o fazem com a circulação coronária. Sabe-se, ainda, que as chances de apresentar depressão são menores em consumidores moderados de vinho.
Doenças respiratórias: Experimentos recentes têm demonstrado que o vinho é capaz de reduzir as chances de uma infeção pulmonar, sendo mais eficaz que alguns antibióticos modernos.
Doenças do aparelho digestivo: Há vários séculos, São Paulo já recomendava "um pouco de vinho para asaúde do estômago". Hoje, sabe-se que o consumo moderado de vinho está associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões: alívio do estresse, inibição da histamina, ação antimicrobiana contra o Helicobacter pylori, bactéria implicada na gênese da úlcera duodenal. Por atuar sobre ocolesterol, o vinho parece reduzir as chances de formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
Doenças do aparelho urinário: Estudos mostram que o vinho é capaz de reduzir em até 60% o risco de formação de cálculos urinários, ao estimular a diurese.
Diabetes: o vinho consumido de forma moderada melhora a sensibilidade das células periféricas à insulina, sendo interessante nos pacientes com diabetes tipo 2 (não insulino-dependente). Além disto, o vinho reduz as chances de morte por infarto do miocárdio em pacientes com diabetes tipo 2. Em mulheres, um estudo mostra que o vinho pode reduzir as chances de surgimento de diabetes.
Sangue e anemia: O álcool ajuda o organismo a absorver melhor o ferro ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média, 0,5mg de ferro.
Ossos: alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose.
Visão: O vinho reduz a degeneração macular, causa comum de cegueira em idosos.
Câncer: A possibilidade de que os antioxidantes presentes no vinho pudessem prevenir alguns tipos decâncer despertou o interesse de muitos pesquisadores em todo o mundo. Alguns estudos populacionais mostram uma redução da mortalidade por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho. Por exemplo, homens que consomem vinho sensata e regularmente têm menor chance de desenvolverLinfoma não-Hodgkin.
Como foi dito repetidas vezes, o consumo moderado parece ser o caminho para a felicidade. Muito ainda precisa ser entendido sobre os reais efeitos, benéficos e maléficos, do vinho sobre a saúde antes de torná-lo a panacéia universal para as moléstias do mundo moderno. Entretanto, em pouquíssimas situações, um remédio pôde ser tão infinitamente agradável e prazeroso.
NEWS.MED.BR, 2005. Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/850/vinho-e-saude-confira-artigo-sobre-os-beneficios-do-vinho-para-a-saude.htm>. Acesso em: 30 ago. 2013.
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A SUA LOJA DO VINHO
REGIÃO:ORIENTE MÉDIO
PAÍS: LIBANO
R$90.OO CÓDI. XXSC10
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REGIÃO:AFRICANA
PAÍS:AFRICA DO SUL
BVIBRDHEJSBSCXX=R$128.94
A SUA LOJA DO VINHO
REGIÃO:ORIENTE MÉDIO
PAÍS: LIBANO
Produtor: Chateau Ksara
País: Líbano
Região: Vale de Bekaa, Líbano
Tipo de uva: Gamay e Tempranillo
Safra: 2010
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 13%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi com tons violáceos. Aroma: Intenso aroma de frutas maduras e violeta. Paladar: Corpo leve para médio, taninos redondos e final de boca fresco e frutado. Composição: 50% Gamay e 50% Tempranillo. Temperatura: 12ºC - 14ºC Afinamento: A ...
- Cód. do produto:
- BVITTKSLUXXSC09
Produtor: Chateau Ksara
País: Líbano
Região: Vale de Bekaa, Líbano
Tipo de uva: Cabernet Sauvignon
Safra: 2009
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 13%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi intenso e brilhante. Aroma: Exótico aroma de frutas vermelhas com notas de especiarias (pimenta) e alcaçuz. Paladar: Corpo médio. Taninos elegantes e macios, final de boca longo e persistente. Composição: Cabernet Sauvignon, Carignan, Mourv.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi intenso e brilhante. Aroma: Exótico aroma de frutas vermelhas com notas de especiarias (pimenta) e alcaçuz. Paladar: Corpo médio. Taninos elegantes e macios, final de boca longo e persistente. Composição: Cabernet Sauvignon, Carignan, Mourv.
REGIÃO:AFRICANA
PAÍS:AFRICA DO SUL
Produtor: Durbanville Hills
País: África do Sul
Região: Zona de Durbanville (Península do Cabo)
Tipo de uva: Sauvignon Blanc
Safra: 2010
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 13,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Amarelo brilhante com reflexos esverdeados. Aroma: Intenso aroma de frutas tropicais como maracujá fresco, frutas cítricas, toques herbáceos como aspargos e pimenta verde, notas de "gooseberry" (groselha branca) e traços minerais. P
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Amarelo brilhante com reflexos esverdeados. Aroma: Intenso aroma de frutas tropicais como maracujá fresco, frutas cítricas, toques herbáceos como aspargos e pimenta verde, notas de "gooseberry" (groselha branca) e traços minerais. P
País: África do Sul
Região: Zona de Durbanville (Península do Cabo)
Tipo de uva: Sauvignon Blanc
Safra: 2011
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 13,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Amarelo palha com reflexos esverdeados. Aroma: Intenso aroma de goiaba fresca, maracujá e abacaxi seguido por toques herbáceos como grama. Paladar: Boa estrutura com textura "crocante" (crispy) e final de boca refrescante e
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Amarelo palha com reflexos esverdeados. Aroma: Intenso aroma de goiaba fresca, maracujá e abacaxi seguido por toques herbáceos como grama. Paladar: Boa estrutura com textura "crocante" (crispy) e final de boca refrescante e
- Cód. do produto:
- BVITTDHXXSHSCXX R$112.15
Produtor: Durbanville Hills
País: África do Sul
Região: Zona de Durbanville (Península do Cabo)
Tipo de uva: Shiraz
Safra: 2009
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi intenso. Aroma: Intenso aroma de frutas negras e cereja seguido por notas de especiarias como canela, pimenta do reino, cravo e baunilha. Paladar: Encorpado e macio, taninos redondos e doces e final de boca frutado e concentrado.....
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi intenso. Aroma: Intenso aroma de frutas negras e cereja seguido por notas de especiarias como canela, pimenta do reino, cravo e baunilha. Paladar: Encorpado e macio, taninos redondos e doces e final de boca frutado e concentrado.....
- Cód. do produto:
- BVITTDHDKCMSCXX R$114.39
Produtor: Durbanville Hills
País: África do Sul
Região: Zona de Durbanville (Península do Cabo)
Tipo de uva: Cabernet / Merlot
Safra: 2008
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Composição: Cabernet Sauvignon e Merlot (geralmente 50% / 50%, uvas provenientes do melhor lote de vinhedos, escolhido a cada ano) Cor: Vermelho rubi profundo e escuro. Aroma: Elegante e intenso aroma de frutas negras como amora, groselha e cassis, seguido p...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Composição: Cabernet Sauvignon e Merlot (geralmente 50% / 50%, uvas provenientes do melhor lote de vinhedos, escolhido a cada ano) Cor: Vermelho rubi profundo e escuro. Aroma: Elegante e intenso aroma de frutas negras como amora, groselha e cassis, seguido p...
- Cód. do produto:
- BVITTDHELPISCXX R$112.15
Produtor: Durbanville Hills
País: África do Sul
Região: Zona de Durbanville (Península do Cabo)
Tipo de uva: Pinotage
Safra: 2010
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi com traços violáceos. Aroma: Intenso aroma de frutas negras como amora e cassis, frutas vermelhas como framboesa e toques florais (lavanda). Paladar: Encorpado, textura macia e aveludada, taninos doces e final de boca bastante frutado. Temp...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi com traços violáceos. Aroma: Intenso aroma de frutas negras como amora e cassis, frutas vermelhas como framboesa e toques florais (lavanda). Paladar: Encorpado, textura macia e aveludada, taninos doces e final de boca bastante frutado. Temp...
- Cód. do produto:
- BVITTCRGJMASCXX R$108.31
Produtor: Bodega Septima
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Malbec
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho intenso com reflexos púrpura. Aroma: Muito complexo e intenso; com notas tostadas unidas aos sutis aromas de violeta, caramelo, chocolate amargo e geléia de figo. Paladar: Encorpado, com taninos
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho intenso com reflexos púrpura. Aroma: Muito complexo e intenso; com notas tostadas unidas aos sutis aromas de violeta, caramelo, chocolate amargo e geléia de figo. Paladar: Encorpado, com taninos
- Códdo produto
- :
- BVITTCRSDMASC
- XX R$ 77.98
Produtor: Bodega Septima
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Malbec
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Composição: 100% Malbec Cor: Vermelho rubi intenso com reflexos púrpuros. Aroma: Intenso e doce aroma de frutas negras como amora e iogurte de frutas em equilíbrio com o chocolate e a baunilha. Paladar: Doce e untuoso com taninos generosos e macios. Temperat...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Composição: 100% Malbec Cor: Vermelho rubi intenso com reflexos púrpuros. Aroma: Intenso e doce aroma de frutas negras como amora e iogurte de frutas em equilíbrio com o chocolate e a baunilha. Paladar: Doce e untuoso com taninos generosos e macios. Temperat...
- Cód. do produto:
- BVITTCRSDCSSCXX R$77.98
Produtor: Bodega Septima
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Cabernet Sauvignon
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho intenso com reflexos púrpura. Aroma: Notas de especiarias, toques de frutas vermelhas, café e baunilha. Paladar: Na boca tem entrada doce, taninos soberbos e volume. Redondo, equilibrado e persistente. SEPTIMO DIA "O Septimo Dia simbol..
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho intenso com reflexos púrpura. Aroma: Notas de especiarias, toques de frutas vermelhas, café e baunilha. Paladar: Na boca tem entrada doce, taninos soberbos e volume. Redondo, equilibrado e persistente. SEPTIMO DIA "O Septimo Dia simbol..
- Cód. do produto:
- BVIBRCRSDCHSCXX R$77.98
Produtor: Bodega Septima
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Chardonnay
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 13,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Amarelo-palha com reflexos verdes. Aroma: Fresco, frutado e muito complexo. Destaca maçã verde e um toque tropical complementado por baunilha e tostados. Paladar: Elegante e sutil, frutado e com entrada suave na boca. Volume elevado e um final muito ...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Amarelo-palha com reflexos verdes. Aroma: Fresco, frutado e muito complexo. Destaca maçã verde e um toque tropical complementado por baunilha e tostados. Paladar: Elegante e sutil, frutado e com entrada suave na boca. Volume elevado e um final muito ...
- Cód. do produto:
- BVITTCRSZPNSCXX R$97.57
Produtor: Bodega Septima
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Pinot Noir
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Rubi intenso. Aroma: Fresco de frutas negras, cereja e chocolate com toques de tabaco e café provenientes do seu envelhecimento em carvalho. Paladar: Entrada doce e suave com taninos elegantes. BODEGA SEPTIMA Em dezembro de 1999, o Grupo Codo...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Rubi intenso. Aroma: Fresco de frutas negras, cereja e chocolate com toques de tabaco e café provenientes do seu envelhecimento em carvalho. Paladar: Entrada doce e suave com taninos elegantes. BODEGA SEPTIMA Em dezembro de 1999, o Grupo Codo...
- Cód. do produto:
- BVITTFCSUXXSCXX R$
- 227.62
Produtor: Finca La Celia
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Malbec
Safra: 2006/2007
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Intenso vermelho rubi, com reflexos violáceos. Aroma: Complexo e elegante. Frutas vermelhas e especiarias, combinadas com gotas de chocolate e tabaco. Paladar: Mostra grande volume e estrutura. Taninos suaves e doces acompanham notas de figos maduros...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Intenso vermelho rubi, com reflexos violáceos. Aroma: Complexo e elegante. Frutas vermelhas e especiarias, combinadas com gotas de chocolate e tabaco. Paladar: Mostra grande volume e estrutura. Taninos suaves e doces acompanham notas de figos maduros...
08XE 08XD BVISOFCLHXXQIXX VINHO LATE HARVEST FINCA L.CELIAFINAL R$66.53
- BVITTFCETMTSCXX R$81.06
Produtor: Finca La Celia
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Malbec / Tannat
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho, profundo e brilhante. Aroma: Reminiscência de doces de frutas vermelhas e especiarias como pimenta preta, combinada com notas de envelhecimento em carvalho. Paladar: Taninos maduros que lhe dão força e estrutura. FINCA LA CELIA - ELITE ...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho, profundo e brilhante. Aroma: Reminiscência de doces de frutas vermelhas e especiarias como pimenta preta, combinada com notas de envelhecimento em carvalho. Paladar: Taninos maduros que lhe dão força e estrutura. FINCA LA CELIA - ELITE ...
CÓD. PRODUTO BVITTFCETMPS R$86.O1
Produtor: Finca La Celia
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Malbec / Petit Vedot
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho, profundo e brilhante. Aroma: Complexos, lembrando compotas de frutos silvestres, combinadas com notas de envelhecimento em carvalho, como baunilha, torrada. Paladar: Taninos maduros que lhe dão força e estrutura. Apresenta a elegante Malbec...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho, profundo e brilhante. Aroma: Complexos, lembrando compotas de frutos silvestres, combinadas com notas de envelhecimento em carvalho, como baunilha, torrada. Paladar: Taninos maduros que lhe dão força e estrutura. Apresenta a elegante Malbec...
- CÓD PRODUTO:BVITTFCHEMASCXX R$ 112.51
Produtor: Finca La Celia
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Malbec
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho profundo com tons violeta. Aroma: Flores de violeta (típica de Malbec Vale do Uco), compotas de frutas, torradas, baunilha. Paladar: Suave, com taninos maduros e adoráveis que determinam a sua elegância, este vinho é untuoso e cremoso (por F...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho profundo com tons violeta. Aroma: Flores de violeta (típica de Malbec Vale do Uco), compotas de frutas, torradas, baunilha. Paladar: Suave, com taninos maduros e adoráveis que determinam a sua elegância, este vinho é untuoso e cremoso (por F...
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- BVITTFCHECFSCXC R$112.50
Produtor: Finca La Celia
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Cabernet Franc
Safra: Sob Consulta
Avaliação: SEM
Teor alcoólico: 14,5%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi. Aroma: Complexos que refletem a soma de todas as virtudes no processo de desenvolvimento: frutos pretos maduros, especiarias, torradas e baunilha. Paladar: Agradável, com taninos doces marcados, que determina a sua elegância. FINCA...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi. Aroma: Complexos que refletem a soma de todas as virtudes no processo de desenvolvimento: frutos pretos maduros, especiarias, torradas e baunilha. Paladar: Agradável, com taninos doces marcados, que determina a sua elegância. FINCA...
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V8FC V8FB BVITTTRLPMASCXX VINHO TRAPICHE F.L.PALMAS MALBEC R$ 73.00
08WG 08WH BVITTTRSYXXSCXX VINHO TRAPICHE SINGLE VINEYARD R$138.48
- CÓD PRODUTO:BVITTTRMECSSCXX
Produtor: Trapiche
País: Argentina
Região: Mendoza
Tipo de uva: Cabernet Sauvignon
Safra: 2005
Avaliação: AWA 2005
Teor alcoólico: 14%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho intenso com traços violáceos. Aroma: Geléias, blackberries, pimentão verde. Paladar: Toques de pimenta e chocolate. Taninos potentes, final longo e complexo. AVALIAÇÃO: AWA 2005 ; AWA 2006 ; Mv 2006 (Ale.) ; WE89 SUGESTÃO: Decantá-lo por 1...
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho intenso com traços violáceos. Aroma: Geléias, blackberries, pimentão verde. Paladar: Toques de pimenta e chocolate. Taninos potentes, final longo e complexo. AVALIAÇÃO: AWA 2005 ; AWA 2006 ; Mv 2006 (Ale.) ; WE89 SUGESTÃO: Decantá-lo por 1...
V8JN V8JM BVITTTRVVXXSCXX V TRAPICHE SV ADRIANA VENTURIN 06X750ML R$ 192.67
Produtor: Chateau Ksara
País: Líbano
Região: Vale de Bekaa, Líbano
Descrição
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi com tons granada.
Aroma: Elegante aroma de frutas vermelhas em compota e seguido por notas de baunilha.Toques de especiarias, couro e tabaco.
Paladar: Encorpado, complexo e rico. Taninos finos e macios e final longo e persistente.
Composição: 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 10% Petit Verdot.
Afinamento: Estágio de 12 meses em barris de carvalho novos seguido por outro de 24 meses em garrafa.
Temperatura: 18ºC - 20ºC 30 min
Compatibilização: Carnes vermelhas grelhadas, carnes de caça, cordeiro assado, legumes grelhados, molhos consistentes (a caçadora) e queijos médios tipo duros.
A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano
R. $ 75.00produto: BVITTKSWAXXSC04
CHATEAU KSARA
Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;
O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.
Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;
O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;
Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;
fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.
Os Vinhedos Ksara:
Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;
Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;
Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;
Tal el Der: 47 hectares de Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;
Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;
Kanafar; 43 hectares de Semillon, Sauvignon Blanc
Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.
Descrição
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi intenso e brilhante.
Aroma: Elegante aroma de frutas como framboesa e groselha seguido por notas de baunilha.Toques de especiarias e couro.
Paladar: Encorpado, complexo e rico. Taninos presentes porém macios e final longo e persistente.
Composição: 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 10% Petit Verdot.
Afinamento: Estágio de 12 meses em barris de carvalho novos seguido por outro de 24 meses em garrafa
Temperatura: 18ºC - 20ºC 30 min
A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano
R$90.OO CÓDI. XXSC10
CHATEAU KSARA
Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;
O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.
Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;
O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;
Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;
fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.
Os Vinhedos Ksara:
Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;
Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;
Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;
Tal el Der: 47 hectares de Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;
Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;
Kanafar; 43 hectares de Semillon, Sauvignon Blanc
Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.
Cód. do produto: BVITTKSLUXXSC09
R$75.OO
Descrição
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi com tons violáceos.
Aroma: Intenso aroma de frutas maduras e violeta.
Paladar: Corpo leve para médio, taninos redondos e final de boca fresco e frutado.
Composição: 50% Gamay e 50% Tempranillo.
Temperatura: 12ºC - 14ºC
Afinamento: A fermentação alcoólica ocorre através da "maceração carbônica", mesmo processo utilizado na produção do Beaujolais, que intensifica o caráter frutado do vinho.
Compatibilização: Aperitivo, canapés frios a base de carnes, kibe cru, tabule, charuto de folha de uva, massas simples, vegetais grelhados, tabule e queijos leves.
A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano
CHATEAU KSARA
Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;
O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.
Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;
O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;
Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;
fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.
Os Vinhedos Ksara:
Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;
Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;
Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;
Tal el Der: 47 hectares de Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;
Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;
Kanafar; 43 hectares de Semillon, Sauvignon Blanc
Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.
Descrição
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi escuro.
Aroma: Frutas vermelhas seguido de toques de baunilha e tostado.
Paladar: Corpo médio, taninos macios e final de boca fresco e frutado.
Composição: Cabernet Sauvignon, Syrah e Cabernet Franc.
Afinamento: 50% do vinho estagia em barris de carvalho por 12 meses.
Temperatura: 15ºC - 18ºC
Compatibilização: Grelhados leves, cordeiro assado, Cafta, massas ao sugo, pizzas em geral, cuzcuz marroquino, charuto de folha de uva, berinjela ao forno e queijos médios.
A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano
Cód. do produto: BVITTKSUVXXTS09 R$90.00
CHATEAU KSARA
Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;
O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.
Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;
O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;
Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;
fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.
Os Vinhedos Ksara:
Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;
Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;
Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;
Tal el Der: 47 hectares de Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;
Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;
Kanafar; 43 hectares de Semillon, Sauvignon Blanc
Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.
VINHO LIBANES MASSAYA
VINHO SIRIO BARGYLUS.
PREÇOS SOB CONSULTA
VINHO DA ÁFRICA DO NORTE:PAÍS:TÚNISIA:CHATEAU MORNAG
VINHO TUNISIANO PINOT NOIR CARTHAGE
vinho israelense
VINHOS ITALIANOS
Cód. do produto: BVITTBAVXXXSCXX R$1OO.36
Produtor: Fattoria Dei Barbi
País: Itália
Região: Toscana
Tipo de uva: Sangiovese Grosso
Safra: 2005
Avaliação: RP93
Teor alcoólico: 14%
Volume: 750 ML
Descrição:
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi profundo com leves toques granada na borda. Aroma: Amplo, intenso e elegante. Notas de frutas maduras como cerejas, toques florais e notas de couro, alcaçuz e feno seco. Paladar: Encorpado e intenso, ótimo equilíbrio entre taninos, acidez e...
MITOLOGIA EGIPCIA
VINHOS, RIOS, DEUSES E CIVILIZAÇÕES
I – O EGITO
Se o vinho vem ocupando, imemorialmente, um lugar de destaque entre os hábitos humanos, é talvez porque esteja associado à própria gênese da civilização; o cultivo da vitis vinifera é praticamente gêmeo daquela, tendo ambos prosperado, inicialmente, em regiões favorecidas por rios – mais precisamente, aqueles grandes rios cuja generosidade permitiu aos homens da Antiguidade evoluírem do nomadismo para a agricultura: Tigre, Eufrates, Jordão e Nilo, os rios do Crescente Fértil.
Antes de tudo, é preciso vincular o cultivo da vinha ao estabelecimento das sociedades agrárias, e portanto sedentárias; esforço prioritariamente mediterrâneo, já que as regiões mais ao norte abandonaram muito tardiamente o modo de vida errante. Estabelecer-se, domesticar a vinha até então silvestre, cultivá-la, aprimorá-la: tarefas de incontáveis gerações de almas espalhadas nas grandes civilizações antigas – sumérios, assírios, babilônios e egípcios.
Com a agricultura, o domínio das técnicas; mas, também, a consciência coletiva de que algo de sobrenatural, imune ao controle humano, era imprescindível ao plantio. A Natureza, com seus ciclos e seus fenômenos – as Estações, o Sol, as cheias, a Primavera, as secas, a chuva – foi daí divinizada, disso resultando os cultos agrários. Expressões vegetais que refletissem esta percepção foram, assim, naturalmente associadas ao divino.
Claro, o vinho tinha certas características divinas – consideradas as divindades então cultuadas. A videira perde suas folhas no inverno para depois ressurgir exuberante e dar frutos, e o faz perpetuamente. Arbusto especular dos ciclos da Natureza, a vinha “morre” e “ressuscita”; e proporciona o vinho que aquece no frio, traz a alegria indispensável para espantar os maus espíritos que amaldiçoam a colheita (os antigos afugentavam-nos cantando), e, devidamente ingerido, ascende o homem a uma condição sobre-humana – portanto divina – de ver o mundo, ou de encontrar um mundo “diferente”, sem inverno, uma eterna Primavera onde os infortúnios no plantio e na colheita não sombreavam os camponeses.
Quanto melhor o resultado, mais eloqüente sinal de que os homens satisfaziam a seus deuses. Assim a vinha, e seu derivado: as antigas civilizações disputavam no vinho a primazia da predileção divina, e foi assim que esta bebida associou-se aos deuses. No Crescente Fértil – região que engloba o Egito, a Síria, a Palestina, o Irã –, o regime dos grandes rios favoreceu a agricultura, levando a um florescente cultivo da vinha; e cada sociedade, cônscia do caráter divino do vinho, vinculou-o a seus deuses e heróis.
Adorava-se, enfim, a Fertilidade; e a fertilidade, no Egito, chamava-se Nilo. Ao longo de suas margens, e destacadamente no seu Delta, os egípcios cultivavam a vinha; como o arbusto não era autóctone, especula-se que tenha vindo a partir do comércio com os fenícios, povo navegador que dominava o comércio marítimo do Mediterrâneo entre os Séculos X a V a.C. e de tal modo afeiçoado às águas que seu grande deus, Baal, manifestava-se pelas tempestades; os rios e as chuvas eram epifanias do deus Dagon; as águas subterrâneas eram presididas por Ayan, filho de Baal.
Com a ajuda dos deuses aquáticos fenícios, a vinha aportou no Norte da África, região com que a Fenícia fazia comércio. Já no Século V a.C., os egípcios faziam vinhos de prestígio, brancos e tintos, destinados à realeza e à casta sacerdotal: os faraós ofereciam-nos aos deuses – além de queimar vinhedos em sua homenagem – e a seus convivas, em festas reservadas ou públicas. Em torno do Século III a.C., os reis egípcios da Primeira Dinastia tinham extensas terras marginais do Nilo dedicadas ao cultivo da vinha.
Os egípcios foram enólogos pioneiros – os primeiros a registrar por escrito1, e com inúmeras pinturas, os métodos de vinificação, armazenamento, prensagem e transporte do vinho. Assim também na rotulagem: cada cântaro (ricamente ornamentado se tinha destinação real) continha informações sobre a uva2, a safra e a origem3.
Cenas tumulares expõem a refinada técnica egípcia da plantação e cultivo da videira, que era plantada em declives naturais ou feitos pelo homem; a água era levada em jarros. A videira subia por colunas de madeira com extremidades bifurcadas e uma trave que as ligava, ou por treliças apoiadas em colunas; Faziam-se, ainda, caramanchões com os galhos da própria videira, dispostos em arco até o chão.
Maceravam-se as uvas pisoteando-as em grandes cubas, cujo mosto vertia, por um furo, em uma cuba menor; depois, uma segunda prensagem com as cascas era feita, estendendo-se as cascas maceradas jacentes na cuba maior num saco esticado, que era em seguida torcido para obter o restante do suco. Extraído todo o mosto, sua fermentação tinha lugar em vasos abertos. O vinho, então, era acondicionado em jarros cuja tampa era coberta com barro; pequenos furos eram feitos no topo da tampa, para permitir que o dióxido de carbono resultante de uma segunda fermentação exalasse. Ultimada a fermentação, selavam-se estes pequenos furos.
Nos rituais, os vinhos tinham sempre lugar de destaque, visto que a divindade, ligada a forças da Natureza, certamente amava a vinha e com ela se identificava: cultos agrários sempre foram simultaneamente de fertilidade e de morte. O vinho promovia a integração entre o divino e o profano, a vida e o além. A divindade reflete os homens (e não o contrário); sendo assim, e amando os homens o vinho, porquê não iriam, também os deuses, prestigiá-lo, disputá-lo?
Várias divindades egípcias beneficiavam da associação ao vinho. Osíris, deus supremo, era chamado de “Senhor do Vinho na Enchente” – expressão que conecta sua ressurreição (após ter sido esquartejado por seu irmão Set) ao eterno ciclo da Natureza e às férteis enchentes do Nilo. Lendas remotas atribuíam aos olhos de Hórus – o deus egípcio do céu, filho do divino casal Ísis e Osíris – a fonte primordial do vinho. O maligno Set arrancou, num enfrentamento, o olho esquerdo de Hórus, que o substituiu por um amuleto com atributos da visão dos falcões; isso permitiu sua vitória sobre Set. O amuleto foi adotado pelos faraós, que lhe atribuíam poderes intuitivos. O Olho de Hórus – de onde derivava o vinho – associou-se assim à percepção feminina e ao triunfo da vida sobre a morte.
A divindade congenitamente identificada ao vinho, contudo, era Hathor, “Senhora da Embriaguez”1, deusa que disputava com a própria Ísis a devoção ao feminino no Egito: era a deidade das mulheres, do Amor, da beleza, fertilidade, alegria, dança, música e do vinho – do divino e inebriante vinho. Hathor era cultuada em todo o Egito, mas especialmente em Iunet. Seu insuperável prestígio a fez ser considerada, em mais de uma dinastia, mãe ou consorte de faraós: era a personficação das benéficas forças celestiais. A embriaguez decorrente do vinho desata os freios dos sentidos e da inibição, encorajando assim ao desejo, evidentemente relacionado a esta maravilhosa deusa.
Renenutet, “Senhora dos Campos Férteis”, deusa-cobra das colheitas, era outra divindade relacionada ao vinho. Na época das colheitas, cobras proliferavam nas plantações, para assediar os roedores que saqueavam os campos. Por isso a deusa reputou-se benéfica, vinculando-se, a partir disso, também, à fartura, à maternidade e à infância. Ao longo do Delta, e por onde mais fosse, sempre havia santuários dedicados a Renenutet nas plantações de vinhas. Nas festas anuais das colheitas, os melhores produtos eram deixados em oferenda àquela deidade.
Hathor, a personificação das melhoras coisas; Renenutet, deusa-cobra, e Shesmu, em sua manifestação como homem com cabeça de leão.
Mas nem tudo ligado ao vinho, sintomaticamente, era luz: havia Shesmu, um remoto deus egípcio das profundezas, ao serviço de Rá e de Osíris. Cuidava-se de uma divindade de duplo caráter, adorada como benfeitora e temida como abatedora de homens. No Livro dos Mortos egípcio, o “Senhor do Sangue” apresenta-se como um “executor dos ímpios, dos maus, rebeldes e dos que blasfemavam contra o Deus-Sol, assim como os que pecavam contra a rígida lei moral de Osíris”1. Também nos textos da Pirâmide de Unas2 reponta este aspecto de Shesmu: ele é “o abate das almas”.
É nesse ponto que Shesmu, representado de forma antropomórfica, como leão com cabeça humana ou, ainda, falcão, identificou-se com o vinho: o vinho tinto do sangue dos executados, extraído das cabeças cortadas e lançadas à prensa. O étimo “Shesmu” inclui a expressão ‘prensa de vinho’, cujo hieroglifo era smw; o Egito fazia vinhos brancos, que, segundo a mitologia de Shesmu, eram misturados ao sangue dos executados e assim fazia-se tintar...
Mas, como tantas outras simbologias ligadas aos ciclos da Natureza, Shesmu também tinha um lado benéfico, que foi enfatizado no Novo Reino: era, também, o deus dos óleos preciosos, que serviam à cosmética e ao embalsamamento. O método de feitura dos óleos era rigorosamente igual ao do vinho, indo à prensa, todavia, azeitonas no lugar de uvas; donde, a inevitável associação com o deus do vinho. Ungüentos, fragrâncias, hidratantes e perfumes eram também sua epifania. Foi como divindade dos óleos e bálsamos que Shesmu ocupou um lugar nas cerimônias mortuárias: seus produtos impediam a inexorável corrupção dos cadáveres.
A divindade molda-se, misteriosamente, aos atributos humanos; no Egito, a dimensão da importância do vinho pode ser aquilatada pelo naipe de deuses que ostentavam, naquela bebida, seus apanágios.
Diz-se que a primeira palavra decifrada por Jean Champollion, ao enfrentar em 1822 os hieroglifos da famosa Pedra de Rosetta, teria sido yrp, precisamente “vinho”. É certo, porém, de todo modo, que a palavra figura em sua Grammaire Égyptienne, Chap. III, “D. Noms communs exprimés phonétiquement”, numa lista de hieroglifos no § 79.
2 Antigos escritos gregos e egípcios listaram alguns exemplos de uva egípcia: Mareótida (da qual era feito o vinho servido por César a Cleópatra), Tanis, Teniótida, Tebíada, Sebennytica, Manfesiana e Ecbolada, este útimo defeso a recém-casadas...
3 Consta que entre os quarenta cântaros que escoltavam Tutancamon em sua tumba havia um em que se lia: "Ano 9, vinho do sítio de Tutancamon, do rio ocidental".
4 Também “Senhora do Paraíso” ou, etimologicamente, “Casa de Hórus”: personificação do próprio céu, era a ela que o deus-falcão se dirigia quando alçava vôo.
5 O Livro dos Mortos, capítulo 15.
6 Tais textos – descobertos em1881 pelo egitpólogo francês Gaston Maspero – reputam-se os mais antigos escritos religiosos até hoje descobertos. Trata-se de uma suma da religião egípcia, datada de 4500 a. C., cujas fórmulas e ritos ajudariam o faraó rumo ao além-vida.
Vinho: Com Ele Me Deleito V - Clara Castilho
Vindima e colheita do vinho, segundo uma pintura tumular egípcia do túmulo de Nakt, da XVIII dinastia, cerca de 1400 a.C.
BEBE DESTE VINHO
Bebe deste vinho
originário das vinhas de Taigeto
que o velho Teotimo favorito dos deuses
plantou nas colinas
e regou com a água fresca de um ribeiro
Bebendo-o afugentarás as tristezas
e armado de uma couraça de vinho
sentir-te-ás mais leve
TEÓGNIS, Grécia (Megara), séc. VI a.c.
FOGO SOBRE FOGO
O vinho torna os corações receptivos ao amor
Com as libações frequentes desvanecem-se as rugas da fronte e as
dores
Sobrevém então o riso o pobre torna-se afoito
A franqueza tão rara nos tempos que correm apodera-se dos espíritos
Baco repele os artifício
Os corações dos jovens deixam-se cativar pela beleza
Depois do vinho Vénus é fogo sobre fogo
OVÍDIO, ROMA, SEC. I D.C.
Um pouco de história:
O vinho vem ocupando um lugar de destaque entre os hábitos de toda a humanidade. Podemos associá-lo a regiões de grandes rios, que
historicamente permitiram a passagem do nomadismo à agricultura. Assim, teremos o Nilo, o Jordão, o Eufrates, o Tigre e os rios do Crescente Fértil.
Se a vinha era silvestre, houve que começar a cultivá-la. E foi associada aos ciclos da natureza, com a morte, a ressurreição. O seu fruto em forma de vinho aquecia no inverno, trazia o estado de espírito capaz de enfrentar os maus espíritos e possibilita uma outra forma de ver e sentir o mundo – par alguns divina – sem desgraças
Nos rituais religiosos, os vinhos foi essencial promovendo a integração entre o divino e o profano, a vida e o além.
Os egípcios foram os primeiros a saber como registar e celebrar os detalhes da vinificação em suas pinturas que datam de 1.000 a 3.000 a.C. Nas tumbas dos faraós são vistas cenas mostrando como os vinhos eram bebidos. O consumo de vinho estava limitados aos ricos, nobres e sacerdotes. Os vinhedos e o vinho eram oferecidos ao deuses, especialmente pelos faraós, como mostram os registos do presente que Ramses III (1100 a.C.) fez ao deus Amun.
Na Ilíada Homero fala de vinhos e descreve com lirismo a colheita durante o Outono.
Entre as muitas evidências da sabedoria grega para o uso do vinho são os escritos atribuídos a Eubulus por volta de 375 a.C. : "Eu preparo três taças para o moderado: uma para a saúde, que ele sorverá primeiro, a segunda para o amor e o prazer e a terceira para o sono. Quando essa taça acabou, os convidados sábios vão para casa. A quarta taça é a menos demorada, mas é a da violência; a quinta é a do tumulto, a sexta da orgia, a sétima a do olho roxo, a oitava é a do policial, a nona da ranzinzice e a décima a da loucura e da quebradeira dos móveis."
O uso medicinal do vinho era largamente empregado pelos gregos e existem inúmeros registos disso. Hipócrates fez várias observações sobre as propriedades medicinais do vinho, que são citadas em textos de história da medicina.
Além dos aspectos comercial, medicinal e hedônico o vinho representava para os gregos um elemento místico, expresso no culto ao deus do vinho, Dionísio ou Baco ou Líber.
O vinho chegou no sul da Itália através dos gregos a partir de próximo de 800 a.C. No entanto, os etruscos, já viviam ao norte, na região da actual Toscana, e elaboravam vinhos e os comercializavam até na Gália e, provavelmente, na Borgonha.. A mais antiga ânfora de vinho encontrada na Itália é etrusca e data de 600 a.C.
Os romanos começaram a investir na agricultura com seriedade e a vitivinicultura atingiu seu clímax. O primeiro a escrever sobre o tema foi o senador Catão em sua obra "De Agri Cultura".
Tudo que se queira saber sobre a vitivinicultura romana da época está no manual "De Re Rustica" (Sobre Temas do Campo), de aproximadamente 65 d.C, de autoria de um espanhol de Gades (hoje Cádiz), Lucius Columella.
Após a queda do Império Romano seguiu-se uma época de obscuridade em praticamente todas as áreas da criatividade humana e os vinhedos parecem ter permanecido em latência até que alguém os fizesse renascer.
(Trechos extraídos da obra de Hugh Johnson "The Story of Wine" da editora Mitchell-Beazley, Londres, 1999
ARQUEOLOGIA BIBLICA
NOÉ FEZ MAU USO DO VINHO
|
GÊNESIS 9:20, 21
“ 20 E começou Noé a ser lavrador da terra e plantou uma vinha.
21 e bebeu do vinho (yayin) e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda.”
Em destaque a palavra hebraica yayin
Análise:
Esta é a primeira menção de vinho (yayin) nas Escrituras. Noé desconhecia os efeitos do abuso da bebida. É simplesmente o primeiro registro bíblico de um servo de Deus consumir vinho ao ponto de embebedar-se.
Em Lucas 17:27 Jesus fala sobre as vítimas do Dilúvio nos dias de Noé: "comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos." Diante disso, é razoável crer que Noé observasse o efeito do excesso do vinho na conduta repreensível de tais pessoas.
Bebeu Noé apenas suco de uva não fermentado?
O que indica Gênesis 9:24 ao dizer que "Noé despertou do seu vinho"? Indica que a bebida era fermentada. Afinal, exagerar no suco de uva nunca resulta em embriaguez — mas poderá acarretar numa baita dor de barriga!
Por que Noé "embebedou-se"?
A Bíblia não revela. Porém, não parece que Noé, chamado de "homem justo e perfeito em suas gerações" (Gênesis 6:9), "embebedou-se" por livre e espontânea vontade. O que poderia ter acontecido? Fato é que o Dilúvio ocasionou a queda das águas que "estavam por cima do firmamento" (Gênesis 1:7). É bem possível que a maior incidência do sol sobre a vinha influenciasse o poder natural de fermentação das uvas, aumentando seu teor alcoólico. Dessa forma, a quantidade usual de vinho que antes não embebedava agora tornou-se inebriante e imprópria. Sendo este o caso, é natural que Noé não tenha compreendido isso imediatamente, daí, "embebedou-se".
TEMPO PARA FERMENTAÇÃO
Em Gênesis 9:20, é dito simplesmente que Noé “plantou uma vinha e bebeu do vinho”. Note que a proximidade da expressão “plantou uma vinha” e “bebeu do vinho” não indicou que tal "vinho" fosse necessariamente puro suco de uva não fermentado. O vinho que Noé tomou era embriagante. Naturalmente, levaria algum tempo para que a vinha crescesse e produzisse. E mais outro tempo para a preparação do vinho inebriante.
Encontramos fraseologia similar:
AMÓS 9:14
“... e plantarão VINHAS, e beberão o seu vinho (yayin), e farão pomares, e lhes comerão o fruto.”
DEUTERONÔMIO 28:39
"Plantarás VINHAS e cultivarás; porém não beberás vinho (yayin), nem colherás as uvas, porque o bicho as colherá."
SOFONIAS 1:13
"... e plantarão VINHAS, mas não lhes beberão o vinho (yayin)."
Se dependermos somente da fraseologia bíblica usada em relação a Noé tomar vinho da vinha que plantou, os textos acima estariam igualmente referindo-se ao mesmo tipo de vinho.
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É interessante que a Lei mosaica permitia que os pobres comessem uvas até saciar-se. Está escrito em Deuteronômio 23:24: “Quando entrares na vinha do teu próximo, comerás uvas conforme o teu desejo até te FARTARES, porém não as porás no teu vaso.”
O Vinho nos Tempos Bíblicos part-1
>> Domingo, 01 de setembro de 20013 –
ESTUDOS
O vinho nos tempos do antigo testamento
Nm 6.3
"de vinho e de bebida forte se apartará;
vinagre de vinho ou vinagre de bebida forte não beberá; nem beberá
alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá."
PALAVRAS HEBRAICAS PARA "VINHO"
De um modo geral, há duas palavras hebraicas traduzidas por "vinho" na Bíblia.
(1) A primeira palavra, a mais comum, é yayin,
um termo genérico usado 141 vezes no AT para indicar vários tipos de
vinho fermentado ou não-fermentado (ver Ne 5.18, que fala de "todo o
vinho [yayin]" = todos os tipos).
(a) Por um lado, yayin aplica-se a
todos os tipos de suco de uva fermentado (Gn 9.20,21; 19.32-33; 1Sm
25.36,37; Pv 23.30,31). Os resultados trágicos de tomar vinho fermentado
aparecem em vários trechos do AT, notadamente Pv 23.29-35 (ver a
próxima seção).
(b) Por outro lado, yayin também se usa
com referência ao suco doce, não-fermentado, da uva. Pode referir-se ao
suco fresco da uva espremida. Isaías profetiza: "já o pisador não pisará
as uvas [yayin] nos lagares" (Is 16.10); semelhantemente, Jeremias diz:
"fiz que o vinho [yayin] acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com
júbilo" (Jr 48.33). Jeremias até chama de yayin o suco ainda dentro da
uva (Jr 40.10, 12). Outra evidência que yayin, às vezes, refere-se ao
suco não-fermentado da uva temos em Lamentações, onde o autor descreve
os nenês de colo clamando às mães, pedindo seu alimento normal de "trigo
e vinho" (Lm 2.12). O fato do suco de uva não-fermentado poder ser
chamado "vinho" tem o respaldo de vários eruditos.
A Enciclopédia Judaica (1901) declara:
"O vinho fresco antes da fermentação era chamado yayin-mi-gat [vinho de
tonel] (Sanh, 70a)". Além disso, a Enciclopédia Judaica (1971) declara
que o termo yayin era usado para designar o suco de uva em diferentes
etapas, inclusive "o vinho recém-espremido antes da fermentação." O
Talmude Babilônico atribui ao rabino Hiyya uma declaração a respeito de
"vinho [yayin] do lagar" (Baba Bathra, 97a). E em Halakot Gedalot
consta: "Pode-se espremer um cacho de uvas, posto que o suco da uva é
considerado vinho [yayin] em conexão com as leis do nazireado" (citado
por Louis Ginzberg no Almanaque Judaico Americano, 1923).
Para um exame de oinos, o termo equivalente no grego do NT, à palavra hebraica yayin.
(2) A outra palavra hebraica traduzida por "vinho" é tirosh,
que significa "vinho novo" ou "vinho da vindima". Tirosh ocorre 38
vezes no AT; nunca se refere à bebida fermentada, mas sempre ao produto
não-fermentado da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Is
65.8), ou o suco doce de uvas recém-colhidas (Dt 11.14; Pv 3.10; Jl
2.24). Brown, Driver, Briggs (Léxico Hebraico-Inglês do Velho
Testamento) declaram que tirosh significa "mosto, vinho fresco ou novo".
A Enciclopédia Judaica (1901) diz que tirosh inclui todos os tipos de
sucos doces e mosto, mas não vinho fermentado". Tirosh tem "bênção nele"
(Is 65.8); o vinho fermentado, no entanto, "é escarnecedor" (Pv 20.1) e
causa embriaguez (ver Pv 23.31 nota).
(3) Além dessas duas palavras para
"vinho", há outra palavra hebraica que ocorre 23 vezes no AT, e
freqüentemente no mesmo contexto — shekar, geralmente traduzida por "bebida forte" (e.g., 1Sm 1.15; Nm 6.3). Certos estudiosos dizem que shekar,
mais comumente, refere-se a bebida fermentada, talvez feita de suco de
fruto de palmeira, de romã, de maçã, ou de tâmara. A Enciclopédia
Judaica (1901) sugere que quando yayin se distingue de shekar,
aquele era um tipo de bebida fermentada diluída em água, ao passo que
esta não era diluída. Ocasionalmente, shekar pode referir-se a um suco
doce, não-fermentado, que satisfaz (Robert P. Teachout: "O Uso de Vinho
no Velho Testamento", dissertação de doutorado em Teologia, Seminário
Teológico Dallas, 1979). Shekar relaciona-se com shakar, um verbo
hebraico que pode significar "beber à vontade", além de "embriagar". Na
maioria dos casos, saiba-se que quando yayin e shekar aparecem juntos,
formam uma única figura de linguagem que se refere às bebidas
embriagantes.
Que tipo de vinho Jesus bebia?
O leitor Marcos Vinicius leu a matéria sobre vinho kosher e pergunta se o vinho bebido por Jesus tinha teores alcoólicos iguais aos dos vinhos de hoje?
É uma pergunta envolta em séculos de interpretações contraditórias. Uma parte delas tenta demonstrar que Jesus bebia vinho não fermentado, um suco de uvas. Outra já acredita que fosse vinho mesmo, suco de uvas fermentado.
No Velho Testamento, no Livro do Gênesis 9.20-1, temos claramente afirmado que Noé inventou a viticultura (como um passo importante na história da civilização): “E Noé começou como um agricultor e ele plantou uma vinha. E ele bebeu do vinho e ficou bêbado”.
No Velho Testamento, no Livro do Gênesis 9.20-1, temos claramente afirmado que Noé inventou a viticultura (como um passo importante na história da civilização): “E Noé começou como um agricultor e ele plantou uma vinha. E ele bebeu do vinho e ficou bêbado”.
O Gênesis não se preocupa com episódios de bebedeiras, o que não acontece com os seguidores da Igreja desde os primeiros tempos, que buscaram as explicações as mais variadas para o porre de Noé, para o primeiro milagre de Cristo, a transformação da água em vinho nas bodas de Canaã, e até para o que se bebeu na Última Ceia.
O vinho dos tempos de Jesus continha álcool. No livro de Jeremias, conta Hugh Johnson (na sua monumental “A História do Vinho”):
O vinho dos tempos de Jesus continha álcool. No livro de Jeremias, conta Hugh Johnson (na sua monumental “A História do Vinho”):
“... há um curioso capítulo, que parece um prenúncio do Islã. Convidada a tomar vinho, a tribo dos recabitas se recusa. Explicam eles que decidiram viver em tendas e abster-se de álcool. Parece que vinho e nômades nunca serão amigos".O grande autor e crítico inglês coloca, porém, um importante fato em contexto: "O vinho não foi menos importante em Israel do que na Grécia; contudo, não há como comparar seu significado para os judeus e seu significado para os devotos de Dionísio.
Em Israel, a idéia de libação ou de qualquer tipo de sacrifício como os gregos ou os romanos o compreendiam constituía um sacrilégio - com efeito, o horror ante tal pensamento ainda perdura na definição do que é "puro" e do que é "impuro". Para os gregos, o vinho proporcionava libertação e êxtase: a embriaguez podia ser sagrada. Para os judeus, ele era uma dádiva perigosa que devia ser mantida sob o rigoroso controle dos rabinos".
A Bíblia faz perto de 260 referências a vinho. Ora a palavra está se referindo à bebida fermentada (alcoólica), ora a apenas o seu suco, ora à uva ou ao suco de uvas. O debate é intenso, principalmente entre religiosos que buscam uma interpretação "não alcoólica" para o vinho que Jesus e seus seguidores consumiram.
Contudo, a Bíblia não condena todos os usos do álcool. Reconhece o seu valor medicinal, por exemplo. Os provérbios 31:6-7 instruem o rei a "oferecer uma bebida forte àquele que está perecendo, e vinho àquele cuja vida é amarga. Deixe-o beber and esquecer a sua pobreza e não mais se lembrar de seus problemas".
O apóstolo Paulo perpetuou o uso do álcool para fins medicinais. Instruiu a Timóteo para "usar um pouco de vinho" para seus problemas estomacais (1 Tim 5:23). Num tempo em que os remédios eram raros, o álcool era um dos poucos recursos disponíveis.
O próprio Gênesis, ainda sobre Noé, fala de um outro benefício do vinho: “... ele deve nos confortar das durezas de nossa lida com a terra que o Senhor amaldiçoou” (Gen. 5-29). Temos aí a arte do vinho como alívio para os rigores da nossa existência nesse mundo. Nos Salmos (104.15), lemos que “o vinho alegra o coração do homem”.
Não há como negar que o vinho era uma bebida comum nos tempos bíblicos. De Noé a Paulo e a Jesus, todos os grandes personagens bebiam vinho. Para aqueles que encontram interpretações indicando que o vinho era na verdade suco de uva, temos por outro lado as inúmeras indicações da Bíblia condenando o uso excessivo da bebida. Se fosse apenas suco de uva, essas advertências não teriam sentido.
Assim, ao considerarmos em nosso texto sobre o vinho kosher que Jesus e seus discípulos beberam vinho mesmo (no que a maioria dos pesquisadores acredita que fosse), claro que ele continha álcool. Mas quanto?
Acontece que o vinho daqueles tempos, pelo menos em Israel, era muito mais fraco do que o vinho que conhecemos hoje. Enquanto uma das razões para isso era a adição de água à bebida, outra razão era a de que o vinho era naturalmente fermentado. Açúcar e fermento não eram adicionados ao vinho e o seu conteúdo alcoólico permanecia menor do que o registrado nos vinhos de hoje.
A cultura do vinho em Israel existia desde antes dos tempos Bíblicos, mas pouco sabemos sobre as técnicas empregadas. Com alguma segurança podemos dizer que as uvas teriam uma grande quantidade de açúcar em razão do clima quente e seco. Como não usavam aditivos, a fermentação dependia apenas da ação de fermentos naturais, que não são eficientes o bastante para converter todo o açúcar em álcool. Logo, o vinho, fora o baixo conteúdo alcoólico, seria também doce em razão do açúcar não convertido.
O vinho de Israel daqueles tempos era exportado, entre outros países, para o Egito. Segundo o crítico e historiador Daniel Rogov, “era tão ruim que tinha que ser temperado com mel, pimenta e zimbro”. Os que chegavam a Roma “eram tão espessos e doces que nenhum crítico moderno o aprovaria”, diz Rogov.
E, claro, seria um vinho tinto, o símbolo para o sangue de Cristo.
AHISTÒRIA DO VINHO PARTE III
MITOLOGIA E HISTÓRIA ANTIGA DOS POVOS
BEBA VINHO E FAÇA A SUA HISTÓRIA,PORQUE O MUNDO É FEITO DE HISTÓRIAS QUE SE REPETE!
MITOLOGIA E HISTÓRIA ANTIGA DOS POVOS
BEBA VINHO E FAÇA A SUA HISTÓRIA,PORQUE O MUNDO É FEITO DE HISTÓRIAS QUE SE REPETE!
O VINHO
Raramente, quando falamos de vinho, se menciona a embriaguez. Os mais informados sobre a sua história sabem que ela está nas suas origens. É nas antigas tradições asiáticas e sobretudo mediterrâneas que o vinho revela todo o seu esplendor como bebida espiritual, produzindo a chamada embriaguez mística. O costume, em uso em antigas confrarias religiosas, de se beber o vinho espiritualmente, em razoáveis quantidades, se perdeu para o homem moderno.
Desde a mais remota antiguidade sabemos que o vinho tem a fama de desfazer vários sortilégios, de desmascarar mentiras e também de ser consumido pela alma dos mortos quando derramado sobre a terra à guisa de libação. Entre os antigos gregos, a libação tanto podia consistir na aspersão da bebida em intenção de alguma divindade (sempre Dioniso, no caso) ou no ato de consumi-lo simplesmente por prazer ou para brindar. O verbo libar, lembremos, traduz uma ideia de sacrifício, de oferenda e também de prazer, de satisfação. Acima de tudo, porém, nunca devemos esquecer que libar é oferecer aos deuses, isto é, buscar através do vinho o que há de melhor, superior, transcender. Como exemplo, lembremos que Ulisses, para evocar a alma dos mortos, como está na Odisseia, usa o vinho, numa cerimônia que os gregos chamavam de "nekyia".
Historicamente, a cultura da vinha é muito antiga no Oriente, no norte da África e na bacia do Mediterrâneo. Há inúmeros registros que atestam sua presença no Egito há mais de 3000 anos aC, onde recebiam o nome de “olhos de Horus” os seus pequeninos frutos escuros. Na antiguidade, em qualquer festa ou cerimônia o vinho nunca faltava. É bastante conhecida a passagem bíblica que registra o primeiro milagre de Cristo, a transformação da água em vinho, numa festa realizada em Caná, cidade da Galiléia, conforme está no evangelho de João. O cristianismo foi buscar no mundo grego e judaico muitas das imagens tendo a bebida por tema. O simbolismo medieval cristão se valeu muito da parábola que nos fala de Cristo como a própria cepa da vinha e de seus discípulos como os seus galhos.
As religiões do Oriente sempre consideraram a videira como uma árvore sagrada, sendo seu produto a bebida dos deuses, a bebida do fogo vital. É árvore messiânica, salvadora, para o povo de Israel; antigos registros sempre a identificaram como a árvore da vida. No Gênesis, na passagem da expulsão do Paraíso, uma das interpretações possíveis dessa perda é a de que Adão e Eva provaram os frutos da vinha, que podiam levar ao céu ou ao inferno, e não os frutos da figueira ou da macieira, como alguns admitem.
Entre os judeus, uma boa esposa e uma vinha fecunda eram bens que não tinham preço. O vinho, “iáin” em hebraico, deve ser usado na celebração do Shabat, nas ciruncisões e nos casamentos. Na antiga Judéia, a vinha sempre apareceu como um grande símbolo da fertilidade. As moças solteiras, à procura de marido, costumavam passear nos vinhedos, exibindo-se para os possíveis pretendentes. Um dos episódios bíblicos mais famosos é o da embriaguez de Noé. Depois do dilúvio, Noé plantou uma videira, produziu vinho com os seus frutos, embriagando-se até ao desfalecimento. Noé, como se sabe, amaldiçoou seu filho Cham, que riu da sua nudez. No mito sumeriano, o heroi que se assemelha a Nóe é Utanapisthin.
A vinha, a figueira, a romãzeira, a oliveira e a palmeira consituíam quase que totalmente a paisagem de Israel nos tempos bíblicos. A vinha e a oliveira cresciam em todos os jardins, lembrando sempre a imagem de perfeita felicidade. Normalmente, entre os agricultores, naqueles tempos, usavam-se como bebidas a água, o leite ou o soro. Nas festas e nos banquetes, chamados de bebedeiras (mishtê), a bebida eram o vinho e um licor chamado “shekhar”, provavelmente uma espécie de cerveja, de origem egípcia .
Os vinhos de Israel eram famosos, provenientes de vinhedos das planícies, dos vales e dos terraços montanhosos. A sua importância era grande, dele falando os poetas sempre liricamente. Era usado também na liturgia cotidianamente, em sacrifícios e libações, como símbolo do mistério da vida em Deus. Há também registros do uso medicinal do vinho, enfatizados sempre os perigos do seu consumo exagerado.
Entre os gregos, a cultura da vinha ganha importância maior, tendo estreita relação com a do trigo, representada a primeira por Dioniso, deus das metamorfoses, e a segunda por Deméter, a deusa dos grãos, dos cereais, em especial o trigo. Ressalte-se que o culto de Dioniso sempre apareceu associado à ideia grega de mistério (mysterion), palavra que, neste contexto, quer dizer iniciação. O iniciado (mystes) era aquele que devidamente instruído e treinado por um “mystagogo” (professor de mistério), participava dos cultos do deus. A iniciação sempre lembrava transformação, renascimento para um outro tipo de vida, idéias incorporadas pelo cristianismo na eucaristia. É nesta perspectiva que a vinha é considerada como a expressão vegetal da imortalidade.
No mito grego, Dioniso, deus de Nysa (montanha sagrada), é o que nasceu duas vezes. É filho do Senhor do Olimpo, Zeus, e de Sêmele, virgem princesa tebana. Amada por Zeus, Sêmele pretendeu vê-lo em todo seu esplendor divino. Não resistiu, sendo fulminada. Zeus recolheu, então, o embrião (o futuro Dioniso), que ela tinha em seu ventre, e o alojou em sua coxa. No momento devido, a criança, já plenamente desenvolvida, dali foi retirada. Nascia Dioniso. O nome Baco, pelo qual o deus será também reconhecido, se deve às peculiaridades do seu duplo nascimento. Enquanto “grávido” de seu filho, Zeus mancava, claudicava, maneira de andar designada pelo verbo “bakkeio”, andar típico das pessoas tomadas por alguma forma de embriaguez, cambaleantes, delirantes.
Após seu nascimento, o menino-deus foi levado para o monte Nysa e entregue aos cuidados de ninfas e sátiros. Conta o mito que perto da gruta em que se abrigava com seus preceptores Dioniso descobriu uma árvore da qual pendiam maduros cachos. Recolheu-os e os espremeu, esquecendo o líquido obtido por alguns dias. Pouco tempo depois, ele e seus preceptores o beberam. Beberam-no repetidamente, pondo-se ao final a dançar freneticamente ao som de címbalos e tambores, uma celebração na qual ele, Dioniso, era o centro. Ao final da festa, caíram todos desfalecidos.
Logo, essas festas se propagaram, organizando-se em forma de culto segundo três momentos. O primeiro era o da chamada orgia, com muita música, dança e consumo de vinho, agora elevado à categoria de bebida enteógena (que leva a deus). A orgia era um ritual noturno celebrado em honra ao jovem deus, tendo por finalidade o rompimento das resistências conscientes dos participantes, resistências estas que impediam a comunhão, a sintonia de sentimentos, a identificação de todos. O grande objetivo da orgia era o de levar os participantes ao êxtase, o segundo momento. Isto é, levá-los ao esvaziamento interior, à exaltação mística, para que, então, o deus se aposasse de todos, invadindo-os, penetrando-os. Esta penetração do deus era o terceiro momento, chamado pelos gregos de entusiasmo (deus em nós), um estado de interiorização profunda, que levava a uma outra vida, a um novo modo de ser.
Da Hélade, segundo o mito grego, o culto levado por Dioniso passou à Índia, a todo o Oriente, espalhando-se também por todo o Mediterrâneo. Dioniso levava o seu culto triunfalmente a todos esses lugares, indo sempre num carro puxado por panteras, enfeitado com pinhas, ramos de hera e pâmpanos, todos símbolos seus, sempre acompanhado por sátiros, por suas sacerdotisas, as mênades, também chamadas de bacantes, e por músicos e cantores, um cortejo sempre alegre e ruidoso.
Tornando-se divindade olímpica, Dioniso foi consagrado como deus da orgia, do êxtase e do entusiasmo, divindade da liberação, da metamorfose, da eucaristia, sempre festejado. Suas festas deram também origem ao ditirambo (canto em sua homenagem, depois composição poética livre que visava festejar o vinho, a alegria, os prazeres da mesa, num tom entusiástico), ao drama teatral, à tragédia e à comédia, como manifestações superiores do espírito grego.
Deus da vegetação, da vinha, do vinho, da regeneração da natureza, da vida selvagem, Dioniso é o senhor da fecundidade e da exuberância vegetal, animal e humana. As consequências sociais e políticas do seu culto foram imensas no mundo grego, pois ele era o deus que levava ao rompimento das barreiras, à supressão das proibições, das interdições, dos tabus. Sêmele, sua mãe, baixara ao mundo infernal, como acontecia com todos os que morriam. Dioniso, quando do seu retorno triunfal das viagens pelo mundo que fizera para propagar o seu culto, foi buscá-la, libertando-a do tétrico reino de Hades-Plutão e transformando-a na primeira de suas sacerdotisas.
Esta passagem da vida do deus sinaliza de modo claro uma de suas principais funções, a de libertador do mundo infernal, aquele que traz à superfície as riquezas do mundo subterrâneo. Numa leitura psicanalítica, a superfície seria a consciência e o mundo subterrâneo o subconsciente. Num outro plano, a descida infernal de Dioniso simboliza a alternância das estações, a morte e a ressurreição do mundo vegetal. O culto dionisíaco apresenta também, segundo uma perspectiva religiosa ou existencial, a despeito de seus possíveis excessos, o grande esforço da humanidade no sentido de romper a barreira que a separa da transcendência.
DEMETER
Dioniso fala, nas festas, principalmente as celebradas no santuário de Eleusis, de Deméter, da libertação, do rompimento das inibições, das repressões, dos recalques. Ele propõe a dissolução das formas que bloqueiam a personalidade, levando-a regressivamente a estados caóticos, primordiais, ou, de outra maneira, levando-a a um mergulho no mundo subconsciente para que dali possa esta personalidade, emergindo, renovada, atingir diferentes e superiores estágios de existência. A libertação dionisíaca é, contudo, perigosa para os que vivem uma existência puramente instintiva, animal, materialista (a maior parte da humanidade) porque a viverão num plano involutivo, regressivo, animalizando-se mais ainda.
A vinha era para os gregos a árvore da vida. O vermelho-escuro, a cor do vinho, era a cor do deus. Nas primeiras encenações teatrais que se fizeram no mundo grego, nascidas de suas festas, os atores rústicos passavam em seu rosto a borra do vinho. O vermelho era também a cor dos heróis na antiguidade grega como símbolo do sangue e do fogo, princípio e poder da vida.
Dioniso tirou o vinho de sua condição selvagem, grosseira, assumindo, por isso, a atribuição de um deus civilizador. A dosagem entre o seco e o úmido dá ao deus o apelido de “orthos” (reto). Ele concedeu aos homens, como Deméter o fez com relação aos cereais, a força para que pudessem ficar de pé, para que abandonassem o mundo animal. Antes de Deméter, os humanos comiam alimentos crus, pesados, submetidos que estavam a uma dieta destemperada. Já com Dioniso, temos a arte da dosagem do vinho, de temperá-lo, a vida cultivada, o diálogo. Ele criou, juntamente com Deméter, a arte de viver, a reflexão dietética, a prática culinária e o saber médico. Lembremos que o vinho tem destaque na medicina e na filosofia gregas. Platão escreveu uma de suas mais belas obras, um diálogo, o “Symposium”, para honrá-lo.
Simpósio, como Platão o entendia, era uma reunião na qual os convidados, exclusivamente homens, discutiam filosofia e bebiam vinho (posis, ato de beber, mais o prefixo syn, reunião). A festa era conduzida por um simposiarca que se encarregava de dosar a bebida distribuída, aumentando, com misturas, o seu teor alcoólico se os participantes estivessem desanimados e diminuindo-o se muito acalorado o debate. Os músicos, nessas ocasiões eram retirados da sala, pois o filósofo achava que pessoas inteligentes não precisariam de música ambiente. Além do mais, é de se lembrar que para o filósofo filosofia e mulheres eram incompatíveis.
AGOSTINO CARRACCI (1557-1602)
A história do encontro de Dioniso com a princesa cretense Ariadne é muito significativa ao nos revelar miticamentte a entrada do vinho no Mediterrâneo oriental. A princesa cretense representa nesta história uma antiga divindade egeia da vegetação, do mundo natural, que deve desaparecer paraque a nova cultura entre na região. Dioniso, no drama de Ariadne, é o deus novo, que suplanta uma antiga divindade, do mundo matriarcal, e que, por isso, a leva à morte, mas nunca deixando, porém, de honrá-la devidamente. O deus lhe deu, como presente das núpcias fatais que convolam, o encontro de ambos na ilha de Naxos, um belíssimo diadema, uma tiara, depois fixada nos céus como constelação da “Corona Borealis”.
O vinho acompanha o homem e as sociedades que ele vai criando há milênios. Muito se escreveu sobre os mais variados aspectos do vinho, o místico-religioso, o social, o medicinal, o filosófico, o psicológico etc, em todas as tradições e culturas. Mais perto de nós, numa compilação medieval do início do século XIV, lá pelos anos de 1300, chamada “Gesta Romanorum”, que reúne muitas informações dos tempos passados, inclusive comentários bíblicos, ficamos conhecendo, curiosamente, um detalhe sobre o episódio que teve Noé por protagonista e sobre o vinho que ele produziu. Esta história faz desse patriarca judeu, que nasceu circuncidado e que foi protegido do dilúvio, o primeiro grande produtor dessa bebida na história da humanidade. Noé, segundo os romanos, não plantou a vinha, mas, sim, a encontrou em estado selvagem.
Os antigos povos latinos deram o nome de “labrusca”, depois “lambrusca”, a esta vinha e ao seu tipo de uva porque ela crescia livre nos limites dos campos, das florestas e dos caminhos. Como o vinho que produziu a partir dessa uva era muito ácido, sendo impossível consumi-lo, Noé, diz o texto, resolveu melhorá-lo. Sacrificou quatro animais, um leão, um cordeiro, um macaco e um porco, e com o sangue deles misturado fez uma espécie de estrume, depositando-o nas raízes das vinhas. Este estrume, revela-nos a referida compilação, adocicou o vinho.
Uma grande confusão, porém, foi gerada. Sob efeito do vinho, muitos que o consumiram (Noé o distribuía, incentivando as pessoas a beber cada vez mais) se transformaram em leões, demonstrando muita cólera por isso, o que lhes causou a perda da memória. Outros se transformaram em cordeiros, demonstrando, depois de consumir bastante a bebida, muito pudor, recato, pudicícia. Outros se tornaram macacos, ficando inconvenientes, curiosos, brincalhões, desagradáveis. A “Gesta Romanorum” não fala nada das consequências porcinas decorrentes da ingestão do “lambrusca”. Segundo alguns que se voltaram para estudar esse inusitado acontecimento, nenhum registro foi feito sobre tal influência em virtude de sua evidência, ou seja, boa parte dos que consomem vinho, e não só o “lambrusca”, se transformam realmente em porcos.
A primeira bebida fermentada que a humanidade conheceu foi o hidromel, do qual temos notícia desde a longínqua pré-história. Como bebida usualmente consumida, pertenceu ao chamado período do semi-sedentarismo do homem. Já o vinho, como o encontramos em algumas tradições, acabou por se impor, pois era a bebida do homem que se sedentarizava, que se fixava à terra e sobretudo que se civilizava.
Plutarco, biógrafo e moralista grego do primeiro século dC, deixou-nos o seguinte registro: “Antes de se conhecer a vinha, usava-se o mel, tanto para a bebida como para os sacrifícios, e ainda hoje os bárbaros, que não cultivam a vinha, bebem uma espécie de mel diluído, que preparam com raízes e de gosto semelhante ao vinho.”
Aristóteles, filósofo grego do séc. IV aC, discípulo de Platão e preceptor do grande Alexandre Magno, observou: “um homem embriagado de vinho cai para a frente porque tem a cabeça pesada. Mas bêbado de cerveja cai para trás porque é derrubado; com as outras bebidas alcoólicas, os bêbados caem em qualquer direção, para a esquerda ou para a direita, para a frente ou para trás.” Até hoje não entendi bem essa colocação do grande mestre peripatético, nem conheço estudos sobre esse critério de classificar bebidas pela direção da queda que provocam quando ingeridas em grande quantidade...
Na antiga Grécia (Atenas), bebiam-se, além da água, naturalmente, muito leite de cabra e uma espécie de hidromel. As classes populares gostavam do “Kykeon” (girar, rodopiar), uma bebida enteógena mais diluída, que entrava nos mistérios de Eleusis através de Dioniso. A elite grega, mais refinada, tinha verdadeiro horror desse costume popular. No campo, principalmente, as preferências incluíam o vinho adocicado.
A fabricação do vinho diferia muito dos processos atuais. Não se praticava a fermentação em dornas de forma prolongada ou sistemática, o que sempre dificultava a sua conservação. Para preservar o precioso líquido era costume, em algumas regiões, juntar-se a ele um pouco de água salgada. Já a adição de resinas (pinheiro, árvore símbolo de Dioniso) ao vinho, muito comum hoje, nunca praticado na antiguidade, vem ao que parece de tempos mais próximos de nós. Hoje, frequentemente, encontramos também vinhos aromatizados com tomilho, hortelã ou canela.
O vinho, na antiguidade grega, destinado ao consumo local, era guardado em odres de pele de cabra ou de porco, enquanto o exportado era guardado em grandes bilhas de barro (pitoi), como os tonéis de hoje. Havia também as ânforas, igualmente de barro, cujas paredes internas eram revestidas com pez. Nas asas das ânforas eram marcados os nomes do vendedor e de certos magistrados locais, cujo selo garantia um prévio controle.
Os mais afamados vinhos gregos na antiguidade eram principalmente os de Tasos, Naxos, Quios, Lesbos e Rodes. A exportação da bebida era muito regulamentada e protegida, sendo as fraudes severamente punidas. Raramente se bebia vinho puro (acratos). Antes de qualquer refeição, se fazia uma forte mistura com água num recipiente de boca larga denominado “cratera”. Os criados tiravam o vinho das “crateras” com grandes conchas de ponta recurvada, de metal ou barro, ou por meio de “oenochoes” (pequenos jarros), enchendo assim as taças.
Numa peça grega do século IV, encontramos: “Para as pessoas sensatas preparo somente três crateras: uma, da saúde, que eles tomam antes; a segunda, do amor e do prazer; a terceira, do sono. Depois de terem esvaziado essa terceira, aqueles que se chamam sábios vão deitar-se. A quarta eu ignoro, pertence à insolência. A quinta é repleta de gritos. A sexta transborda de maldades e zombarias. A sétima tem os olhos inchados. A oitava é do meirinho. A nona é da bile. A décima é da loucura (mania). É essa que faz tropeçar porque, servida em recipiente estreito, passa facilmente uma rasteira em quem a esvaziou. O Dioniso bom e reto afasta-se desde a quarta cratera.”
MICHELANGELO MERISI (CARAVAGGIO - 1573-1610)
O que fica dos cultos de Dioniso, acima de tudo, como a grande divindade do vinho, é que com a sua proposta mística se rompia aquilo que os gregos chamavam de “meden agan”, o metro, a medida, a forma cristalizada na qual a personalidade das pessoas estava encerrada e que impedia as transformações, o acesso a um tipo de vida superior. Neste sentido, Dioniso apareceu como uma ameaça às elites gregas. Daí o conflito entre as suas propostas e as da religião oficial do mundo grego, especialmente de Atenas, de natureza apolínea. Dioniso falava de transformações das individualidades, de libertação do inferno pessoal em que cada um estava aprisionado. Era a antítese do mundo oficial, da aristocracia, fixada nos seus privilégios. As classes desfavorecidas, o proletariado, os pobres, as mulheres, os estrangeiros e mesmo os escravos, todos os que não tinham vez na “polis”. Enfim, logo se aproximaram do deus. O discurso que os evangelistas porão na boca de Jesus Cristo se aproximará bastante daquele que os gregos já haviam ouvido do filho de Sêmele. Os cultos dionisíacos, voltados principalmente para os humildes, acabarão por invadir a “polis” (Atenas), abolindo fronteiras, destruindo limites e barreiras.
Um dos grandes mitos gregos que aparece associado ao vinho é o de Ganimedes. Jovem príncipe troiano, belíssimo, foi raptado por Zeus na forma de uma águia para servir como escanção nos banquetesolímpicos. O nome grego Ganimedes vem de “ganos”, que significa o jorro brilhante do vinho quando escapa dos tonéis (pitoi). Mais tarde, Zeus, para que a memória de Ganimedes jamais se apagasse, o transformará na constelação de Aquário. Por isso, os nativos deste signo, os que o vivem superiormente, sempre se caracterizam por sua leveza, por uma espécie de volatilidade que lembra o vôo dos pássaros (a águia sempre aparece associada ao signo), pela necessidade que têm de romper as cadeias terrestres que os prendem, indo em direção do que está além, mais acima, adiante. Sempre uma idéia de transcendência, de elevação. Além disso, Aquário é o signo das afinidades eletivas, da vida comunitária, fraternal, do ágape, do qual o vinho é grande agente catalisador.
Uma grande figura que se aproximou do vinho, no fim da alta Idade Média, foi Hildegarde von Bingen (1098-1179), santa e mística, versada nas artes médicas e autora de uma grande obra musical. Para ela, o vinho, acima de tudo, tinha importância como símbolo. Para justificar esta importância, a Sibila do Reno, como também era chamada, valia-se de uma passagem bíblica sobre Noé. Dizia ela que a Terra, que antes de Noé fora corrompida pelo sangue de Abel, produzira depois uma seiva nova, o vinho, para que a sabedoria reiniciasse a sua obra. Abusar do vinho é naturalmente subverter o seu poder, pois seu grande segredo está na força que nele se esconde, que deve ser absorvida moderadamente. A vinha e o trigo, dizia Hildegarde, conforme os romanos observavam, crescem em função de um grande segredo, de uma força germinativa que possuem chamada “viriditas”, palavra que tanto significa verdor como força. Inúmeras referências sobre o vinho são encontradas na extensa obra da Sibila do Reno (também alinhada entre os melhores compositores medievais), merecendo referência especial as suas “Medicina Simples”, “Medicina Composta”, “Causas e Curas” etc.
Por fim, dentre as grandes citações sobre o vinho, encontramos: 1) Não há alegria sem vinho (Talmud); 2) Primavera florida, sinto que vem; depressa enchei a cratera com vinho (Alceu, poeta grego); 3) Uma noite, a alma do vinho cantava nas garrafas (Charles Baudelaire, poeta francês); 4) O vinho é o leite dos velhos. Não sei se quem disse isto foi Cícero ou o bispo de Mondoñedo, mas não importa (Lope de Vega, dramaturgo espanhol); 5) Que tenhamos vinhos e mulheres, alegria e risadas, sermões e água com gás no dia seguinte (Byron, poeta inglês); 6) O vinho e a música sempre foram para mim um excelente saca-rolhas (Anton Tchekov, escritor russo); 7) No vinho está a verdade (Plínio, o Velho, naturalista latino); 8) O vinho me impele, o vinho louco, que faz cantar até mesmo o homem mais ajuizado e o faz rir languidamente; o vinho que o obriga a dançar, e extrai a palavra que fica melhor quando não dita (Homero, poeta grego); 9) O álcool cria no homem um heroísmo muito superior à ideologia e à paixão; não sem razão é chamado de espírito (G.P.Bona, escritor italiano); 10) E quem tem pressa? (Robert Bencheley, humorista americano; resposta que deu quando lhe perguntaram se sabia que o álcool causava uma morte lenta); 11) O vinho faz bom sangue, bom sangue produz bom humor, bom humor faz nascer bons pensamentos, bons pensamentos dão origem a boas ações e boas ações nos conduzem a Deus (Rabelais, gênio francês); 12) Boa cozinha e bons vinhos, o paraíso sobre a Terra (Henri IV, rei da França); 13) Um grande vinho não é obra de um homem, é o resultado de uma constante e refinada tradição. Há mais de mil anos de história numa velha garrafa. O vinho é professor de gosto e, formando-nos na prática da atenção interior, é o liberador do espírito e o iluminador da inteligência (Paul Claudel, escritor francês); 14) No vinho está a verdade (Plínio, o Velho, naturalista latno.
Vinum Nostrum: a história do vinho em uma mostra em Florença
Arte, ciência e os mitos do vinho nas civilizações do mediterrâneo antigo. É isso o que promete a mostra Vinum Nostrum, no Palazzo Pitti em Florença até 30 de abril próximo. Da Mesopotâmia às
nossas mesas, dos ritos de comunhão à embriaguez, dos cultos às portas
de acesso à espiritualidade: o vinho e a uva são os verdadeiros
protagonistas.
Podem ser apreciadas esculturas, afrescos, mosaicos e objetos arqueológicos, acompanhados pelos devidos aparatos multimídia, com vídeos que contarão a mais que milenar história do vinho e sua relevante influência nas culturas antigas. Através de um percurso cronológico, a mostra ilustra a origem da viticultura, a sua afirmação com relativos significados simbólicos, religiosos e culturais no mundo helênico, até a produção e difusão do vinho em grande escala pelos romanos.
Graças à boa preservação das cidades em torno do vulcão Vesúvio, Pompéia tem uma seção especial, enquanto outros espaços ilustram a influência dos Fenícios e dos Etruscos, importantíssimos na difusão do cultivo em todo o Mediterrâneo. Uma mostra útil não só para a documentação científica de todo o ciclo de produção, mas também para estimular o gosto, o olfato e a visão, sentidos essenciais e que com o vinho mantém uma ligação muito íntima, desde o início do mundo como o conhecemos.
Podem ser apreciadas esculturas, afrescos, mosaicos e objetos arqueológicos, acompanhados pelos devidos aparatos multimídia, com vídeos que contarão a mais que milenar história do vinho e sua relevante influência nas culturas antigas. Através de um percurso cronológico, a mostra ilustra a origem da viticultura, a sua afirmação com relativos significados simbólicos, religiosos e culturais no mundo helênico, até a produção e difusão do vinho em grande escala pelos romanos.
Graças à boa preservação das cidades em torno do vulcão Vesúvio, Pompéia tem uma seção especial, enquanto outros espaços ilustram a influência dos Fenícios e dos Etruscos, importantíssimos na difusão do cultivo em todo o Mediterrâneo. Uma mostra útil não só para a documentação científica de todo o ciclo de produção, mas também para estimular o gosto, o olfato e a visão, sentidos essenciais e que com o vinho mantém uma ligação muito íntima, desde o início do mundo como o conhecemos.
Vinum Nostrum
Fotos: Museo Galileo
História do vinho
As evidências arqueológicas sugerem que a mais antiga produção de vinho teve lugar em vários locais da Geórgia, Irão e China entre 6 000 e 5 000 a.C..
As evidências arqueológicas tornam-se mais claras, e apontam para a domesticação da videira, em sítios do Oriente Próximo, Suméria e Egipto, no início da Idade do Bronze, desde aproximadamente 3 000 a.C.
As mais antigas evidências sugerindo a produção de vinho na Europa, e entre as mais antigas do mundo, são originárias de sítios arqueológicos naGrécia, datados de 6 500 a.C. De facto, várias fontes gregas, bem como Plínio o Velho, descrevem como os antigos gregos utilizavam gessoparcialmente desidratado antes da fermentação e um tipo de cal após aquela com o propósito de diminuir a acidez. O escritor grego Teofrasto é a mais antiga fonte conhecida a descrever esta prática de vinificação entre os antigos gregos.
No Antigo Egipto o vinho tornou-se parte da história registada, desempenhando um papel importante na vida cerimonial. O vinho teria sido introduzido no Egipto pelos gregos. São também conhecidos vestígios de vinho na China, datados do segundo e primeiro milénios a.C..
O vinho era comum na Grécia e Roma clássicas. Os antigos gregos introduziram o cultivo de videiras, como a Vitis vinifera, nas suas numerosas colónias na Itália, Sicília, França meridional, e Península Ibérica. Dioniso era o deus grego do vinho e da diversão, e o vinho era frequentemente mencionado nos escritos de Homero e Esopo. Muitas das principais regiões vinhateiras da Europa Ocidental actual foram estabelecidas pelos romanos. A tecnologia de fabrico do vinho melhorou consideravelmente durante o tempo do Império Romano. Eram já então conhecidas muitas variedades de uvas e de técnicas de cultivo, e foram criados os barris para a armazenagem e transporte do vinho.
Desde o tempo dos romanos, pensava-se que o vinho (eventualmente misturado com ervas e minerais) tivesse também propriedades medicinais. Nesses tempos, não era invulgar dissolverem-sepérolas no vinho para conseguir mais saúde. Cleópatra criou a sua própria lenda ao prometer a Marco António que ela beberia o valor de uma província numa taça de vinho, após o que bebeu uma valiosa pérola com uma taça de vinho.
Durante a Idade Média, a Igreja Cristã era uma firme apoiante do vinho, o qual era necessário para a celebração da missa católica. Em locais como a Alemanha, a cerveja foi banida e consideradapagã e bárbara, enquanto que o consumo de vinho era visto como civilizado e como sinal de conversão. O vinho era proibido pelo Islão, mas após os primeiros avanços de Geber e outros químicos muçulmanos sobre a destilação do vinho, este passou a ter outros usos, incluindo cosméticos e medicinais. De facto, o cientista e filósofo persa do século X Al-Biruni descreveu várias receitas em que o vinho era misturado com ervas, minerais e até mesmo gemas, com fins medicinais. O vinho era tão venerado e o seu efeito tão temido que foram elaboradas teorias sobre qual seria a melhor gema para fabricar taças para contrariar os seus efeitos secundários considerados indesejáveis. Muitos cientistas clássicos como Al-Biruni, Teofrasto, Georg Agricola, Albertus Magnus bem como autores mais recentes como George Frederick Kunz descrevem os muitos usos talismânicos e medicinais do vinho combinado com minerais
No princípio era a anfora
A história e a utilização da barrica de carvalho. Primeira parte.
A
arqueologia é uma ciência que busca, descobre e data objetos. Sua
origem como é relativamente nova, remonta a segunda metade do século
XIX. A partir desta época nos foi revelada a antiguidade, há muito
oculta, conhecida apenas por citações em antigos poemas e textos
bíblicos. No início os arqueólogos mais se pareciam com saqueadores ou
caçadores de tesouro e eram amadores, apenas no século XX se tornaria
uma ciência voltada para o estudo e a preservação.
O
Vale dos Reis, no Egito, Pompéia e Herculano, na Itália, antigas
civilizações na Turquia, Palestina, Oriente Médio, inúmeros povoamentos
gregos, em todo o Mar Mediterrâneo e antiqüíssimos ajuntamentos na
Mesopotâmia vieram à luz, retiradas da poeira da história, e consigo
trouxeram milhares de artefatos de uso cotidiano que nos fizeram
descobrir sua utilidade e nos deram um vislumbre sobre como eram os
povos antigos, o que comiam, como se divertiam, que hábitos sociais
cultivavam. Em quase todas as descobertas, sempre presente, estava o
vinho.
O Mar Mediterrâneo cobre uma
área que se estende desde o Oceano Atlântico até a Palestina, banhando o
sul da Europa, o norte da África e o inicio – ou o fim – da Ásia. O
Mediterrâneo foi o estimulador do intercambio entre inúmeros povos e a
mola propulsora da civilização ocidental. Por ele circulavam
mercadorias, hábitos, insumos agrícolas, conhecimentos matemáticos, e as
bases para a estruturação de inúmeros povos. Uma das mercadorias mais
desejadas era o vinho, produzido por todos os habitantes da região:
egípcios, cananeus, fenícios, cartagineses, cretenses e judeus, mas de
todos estes povos os que mais se aplicaram à produção e ao consumo de
vinho foram os gregos. Na região do Egeu escavações revelaram adegas
capazes de armazenar até sessenta mil litros de vinho, cujo valor nos é
impossível calcular.
Mas apesar
deste frenético comercio, o transporte era difícil e precário, e
armazenar a bebida também era um problema. Os recipientes utilizados
eram de pequena capacidade e os mais comuns eram a ânfora, para
transporte local, o dolium para transporte em carroças ou barcos, e o
odre, para o consumo e transporte pessoal. O odre era uma peça de couro
curtido, sem costura, feita do estomago da cabra ou de animal similar,
podia chegar até sete litros, mas geralmente não ultrapassava os 4
litros. A ânfora era o utensílio mais usado, era um vaso de argila seca
em fornos, revestida de resina, com abas e base pontuda. O tamanho podia
variar entre cinco e 30 litros, embora houvesse recipientes maiores, o
que era raro. O dolium era uma peça de transporte, com suporte de ferro
para sustentação, geralmente fixa, e sua capacidade era maior que a da
ânfora e nunca inferior a 50 litros, podendo atingir os 200 litros.
O
transporte era terrível. O barro quebrava com facilidade, por mais
grosso que fosse, e a perda de precioso liquido era freqüente, além de
exigir que as ânforas maiores fossem transportadas nos ombros de duas
pessoas, exigindo muito esforço humano para abastecer os sedentos
compradores. Quanto maior o volume, mais grossa a parede do vaso. Uma
ânfora de vinte litros chegava a pesar mais de quarenta quilos, e
proteger tamanha peça nas duras viagens em estradas esburacadas em
carroças puxadas por bois, sem os modernos sistemas de suspensão, era
tarefa duríssima. Isso explica por que a maioria das descobertas de
antigas prensas e lagares está às margens de rios e próximas ao mar:
tentativa desesperada de minimizar as perdas. Mas o problema não termina
no embarque, continua. Relatos informam que uma barcaça zarpava com 100
ânforas e atracava em seu destino com menos de sessenta, o restante se
perdia no caminho por conta do soçobrar da embarcação ao ritmo dos
fortes ventos e das ondas. A logística determinava que o transporte
devesse ser feito apenas em pequenas embarcações e a curta distancia o
que tornava o vinho raro, caro, um luxo, embora houvesse relativa
abundancia. Não há indícios sobre quem teria inventado esse recipiente,
sabe-se apenas que essa estranha peça dominou o transporte e a
armazenagem do vinho por toda a antiguidade, até a conquista da Gália
pelos romanos, sob Julio César, por volta do ano 50 a. C.
A barrica de carvalho
A
barrica, invenção dos celtas da Gália, atual França, substituiu a
ânfora, o dolium e o odre no transporte do vinho, e por seculos foi essa
a sua utilidade. Com o passar do tempo os produtores e comerciantes
perceberam que a bebida se aprimorava mais na madeira que na jarra e seu
uso como recipiente de afinamento foi sendo aperfeiçoado e
sistematicamente aplicado.
As
primeiras barricas eram parecidas com as de hoje em dia, formada de
ripas curvas presas por meio de uma corda e tiras de couro, até que os
romanos a aperfeiçoaram e substituíram as coras e tiras de couro por
argolas de ferro ou de bronze, técnica até hoje aplicada na confecção do
barril.
Os antigos produtores e
comerciantes de vinho passaram a utilizar a barrica em todos os estágios
do vinho, pois a madeira era durável, abundante e além de tudo conferia
à bebida notas complexas de aroma e sabor, mas apesar de todos os
benefícios havia inconvenientes e o maior deles era a oxidação, e não
demorou muito para que descobrissem que a madeira também podia
desequilibrar o vinho. A natureza porosa do lenho permite o intercambio
com o oxigênio, além disso, o álcool é um poderoso solvente e enquanto
estiver em contato irá absorver resinas, óleos e sabores da barrica, e
isso sempre foi um problema com o qual qualquer pessoa que se aventurou a
fazer vinho teve que lidar, pelo menos até o século XX.
O
vinho possui nascimento, juventude, maturidade e morte e os enólogos
sempre desejaram desacelerar este processo, pois desta forma seu produto
teria maior durabilidade, as chances de vendê-lo saudável seriam
melhores, e melhoraria seu comercio, mas como frear o oxigênio, este
implacável inimigo da longevidade? Uma das soluções foi a utilização de
garrafas de vidro, mas este insumo era raro, dependia de fornos
poderosos e o volume era pequeno, tornando a operação demasiadamente
cara. De fato a garrafa só se tornou viável para vinhos de preço baixo
há menos de 100 anos. Mas o século XX traria a solução: enormes cubas de
aço inoxidável. No inicio os tanques eram usados como deposito de
combustível dos encouraçados, mas logo seu uso foi aplicado na indústria
alimentícia, sendo indispensável parceiro do vinho. Impermeável,
durável, de fácil manutenção, capacidade para grandes volumes e, uma
característica importantíssima: eliminava o contato da bebida com o
nocivo oxigênio. O vinho daria seu salto para a modernidade. Estava
estabelecido o padrão que vigora até hoje: o vinho é fermentado em
tanques de aço, amadurecido por um determinado período em madeira,
depois retorna para o tanque de aço até ser engarrafado. Pela primeira
vez na historia provamos um vinho puro, sem estar oxidado ou envelhecido
pelo excesso de contato com a madeira. Mesmo os grandes vinhos não
ultrapassam os 24 meses em amadurecimento, enquanto que os vinhos
ligeiros e de médio corpo estagiam entre três e doze meses. Podemos
afirmar, sem erro, que mais de 70% do vinho produzido no mundo não
ultrapassa os doze meses em contato com a madeira.
Não
perca na próxima edição da revista Wine: os tipos de carvalho, suas
características e as alternativas para esta madeira cada dia mais
escassa e cara
Postado por IBRAHIM MOHAMMAD FATAH !
Postado por IBRAHIM MOHAMMAD FATAH !
A linha Anella Andreani, da vinícola Botter Carlo & C. Spa, inclui as variedades de vinhos mais apreciadas pelo paladar brasileiro e tem ótima relação qualidade-preço: Frascati, Lambrusco, Bardolino, Prosecco e Valpolicella estão entre as opções que desembarcam por aqui.aqui.
A Quinta da Aveleda é uma empresa familiar que há mais de 3 séculos se dedica à cultura do vinho. Situada na região dos vinhos verdes, seu nome refere-se às uvas Aveleda, que provêm do local. Líder no mercado de vinhos verdes e uma das 3 maiores empresas vitivinícolas do país, também produz a famosa aguardente Adega Velha e um vinho do Douro chamado Charamba.
A Fattoria Lisini di S. Angelo in Colle é uma das mais antigas da região de Montalcino. As terras da vinícola circurdam uma antiga residência de campo da família, cuja casa é caracterizada por uma torre datada do ano de 1300. A fazenda Lisini tem histórico de qualidade e consistência de seus vinhos, provenientes de vinhedos próprios de privilegiada localizaçã
Claudio Fiore, filho de um dos mais respeitados enólogos-consultores da Itália, Vittorio Fiore, comanda a Castelluccio, vinícola de tradição no local desde que ela foi comprada pela família em 1999. Ao conhecer cada vez mais a região, Claudio se encantou por um antigo e precioso vinhedo situado nas proximidades e resolveu comprá-lo em sociedade com sua mulher, Veruska.
Barton & Guestier é a primeira marca de vinhos finos franceses exportada no mundo. Elabora mais de quarenta vinhos procedentes das principais regiões vinícolas: Bordeaux, Borgonha, Beaujolais, Vale do Loire, Vale do Rhone, Languedoc e exporta cerca de dois milhões de caixas de vinho por no.a
Fundada em 1859 por uma empresa francesa, a Sauvignon Frères, pertence ao Grupo Codorníu desde 1997. Localizada em Haro, capital de Rioja, especializadas em vinhos Gran Reserva, Reserva e Crianza.
Os vinhos Bolla expressam os mais verdadeiros sentimentos italianos: trabalho, dedicação, carinho, alegria e muita paixão. Os vinhos Bolla são produzidos em algumas das mais famosas e importantes regiões vinícolas da Itália, como Vêneto, Toscana e Lombardia. Bolla é uma verdadeira celebração da autencidade e do prazer em levar ao mundo vinhos verdadeiramente especiais....
A linha de vinhos italianos Caleo pertence a vinícola Bo Carlo & C. Spa, situada em Fossalta di Piave. Seus vinhedos abrangem 150 hectares etterm Ca'Lunghetta, na região entre Friuli e Veneto, além de outras propriedades. São vinhos da região Norte da Itália, uma das mais antigas e generosas regiões produtoras do mundo.
Vittorio Fiore, um dos mais respeitados enólogos-consultores da Itália, assessorava a Castelluccio, vinícola fundada em 1975 e de tradição na região, quando resolveu comprá-la em 1999. Quem a comanda, com sua supervisão, é seu filho Claudio, que adquiriu experiência e reconhecimento trabalhando em várias propriedades na Toscana.
Com 306 hectares a propriedade da Bodega Septima está localizada em Agrelo, na região de Mendoza. Situada ao leste da Cordilheira dos Andes, a 1.000 metros acima do nível do mar, privilegiada por suas condições climáticas propícias para o cultivo de uvas de qualidade, Agrelo é uma região vinícola por excelência.
Château Liot possui 20 ha em Haut-Barsac, região de terra argilosa em uma camada de lascas de calcário. As vinhas são cercadas por pequenas paredes de pedra onde são plantadas Semillon, Sauvignon Blanc e Muscadelle. Os proprietários participam desde as colheitas , certificando-se da qualidade das uvas que são selecionadas uma a uma. Elaborado com uvas botritizadas (Botrytis-Cinerea).
A Companhia das Quintas reúne uma Coleção de Quintas históricas e lendárias em Portugal, algumas do século XV e XVIII. Esta tradição, aliada a uma moderna gestão, é a chave para o êxito deste projet o vencedor. A Companhia das Quintas detém sete quintas nas mais notáveis regiões vitivinícolas portuguesas.
Chateau Saint Jacques, um Bordeaux Superior, vem de pequenas parcelas de vinhas ao redor do Chateaux Siran em Margaux. Através de séculos o aluvião dos rios vêm cobrindo os pedregulhos e cascalhos tornando um solo rico e argiloso. Proporcionando vinhos bem balanceados e de profunda estrutura.
Codorníu é a marca n° 1 na Espanha com massiva distribuição e com 95% de presença em cadeias importantes de supermercados. Todos os espumantes produzidos são envelhecidos pelo método tradicional e a Empresa é longamente reconhecida por utilizar Chardonnay e Pinot Noir em sua linha, agregando aroma e qualidade excepcional ao vinho.
A vinícola começou suas atividades em meados dos anos 80, por iniciativa de 3 primos da família Planeta, nome ligado a alta aristocracia da Sicília. O objetivo era resgatar o melhor das tradições da região, cuja imagem estava, até então, mais associada a vinhos de volume.
Elio iniciou com o pai na década de 70 e imediatamente começou a engarrafar e vender diretamente os vinhos da propriedade, prática pouco comum até então na região. A utilização somente de uvas próprias e a produção relativamente pequena e esmerada faz com que os rótulos com assinatura Elio Grasso sejam garantia de qualidade e de tipicidade.
A Vinícola Frantinel foi fundada em 1969 por Paron Mario Fantinel, um hoteleiro e dono de restaurante em Ravascletto. Sua intenção original era produzir vinhos de alta qualidade para oferecer aos seus clientes. Atualmente a Fantinel produz anualmente 4.000.000 garrafas de muita personalidade, presentes em mais de 60 países ao redor do mundo.
Rocche dei Manzoni:
Valentino Migliorini abandonou a vida de "restaurateur" de sucesso em 1974 para, acampanhado da mulher, Jolanda, iniciar o que seria uma revolução vinícola no Piemonte. Sem mexer nas raízes que caracterizavam os vinhos locais, ele renovou conceitos, implantou novas castas e, recentemente, a vinícula foi considerada uma das 100 melhores do mundo pela Wine&Spirit Magazine
Localizada no Vale do Uco, região de Mendoza, a Finca La Celia foi adquirida em 1999 pela Viña San Pedro, segunda maior vinícola chilena. Das terras ocupadas em 1880 por Eugênio Bustos, surgiu em 1924 o vinhedo que levaria o nome de sua filha, Celia. É de seus 600 hectares que saem os excelentes vinhos Angaro, Supremo e as linhas Premium La Celia e La Consulta.
Na Azienda Agricola Cortese os vinhos são produzidos de acordo com a tradição vitivinícola italiana e utilizam as mais avançadas tecnologias. Os vinhos são envelhecidos em barris de carvalho esloveno e armazenados em caves subterrâneos a uma temperatura perfeitamente adequada para enfatizar seus aromas e sabores.
Provêm de uma região com 93,5 hectares de vinhedos. Legaris produz dois tipos de vinhos: Crianza e Reserva. Ambos são vinhos exelentes devidos a sua extração, complexidade e equilíbrio.
Herdeiros de Marqués de Riscal é uma empresa pioneira do setor vitivinícola. Em 1858 tornou-se a primeira bodega da região de Rioja - Espanha, onde elaborava vinhos segundo métodos bordeleses. Mais tarde, tornou-se a primeira bodega impulsora da Denominação de Origem Rueda, onde hoje se elaboram os famosos vinhos brancos de Marqués de Riscal.
Misiones de Rengo é fé, espírito, dogma e história. É acreditar, sentir e saber que a terra presenteou esta vinícola com o seu melhor para perpetuar uma tradição e uma vocação. Nos seus vinhos estão mesclados o rural e o urbano, terra nobre e o clima mediterrâneo, sol e água na medida certa que culminam em rótulos de muito caráter.
A Navarro Correas é uma das mais tradicionais bodegas da Argentina, reconhecida pela produção de vinhos finos. Foi fundada em 1798, quando Don Juan de Dios Correas plantou as primeiras videiras em Mendoza, ao pé da Cordilheira dos Andes.
Ao adotar o nome de uma das mais antigas tribos da África do Sul, este vinho celebra a obstinação e astúcia das tribos Obikwa, assim como a resistência do avestruz. Nativos da região, juntos sobreviveram a intempéries e solo inóspito.
Localizado em Costers Del Segre, uma das mais novas regiões de vinhos da espanha. Suas uvas possuem características únicas devido ao clima continental, baixa pluviosidade e temperatura variada.
Rocca di Montegrossi está localizada no coração de Chianti Clássico à 7 km de Gaiole. Marco Ricasoli Firidolfi é descendente de uma histórica família de vinicultores que ajudaram a colocar o Chianti no mapa dos grandes vinhos. A Azienda tem 100 ha dos quais 18 ha são de vinhedos. Os vinhedos estão situados em colinas de pedras calcáreas em solos de média consistência.
Pelas mãos de Antônio Alves Cálem, em 1859, nasceu a Porto Cálem. Logo no seu início, o principal objetivo foi o mercado brasileiro. Após esta conquista, a Porto Cálem chegou aos quatro cantos do mundo, possuindo a sua própria frota de caravelas, eternamente representadas na imagem da marca.
No ano de 1998, a empresa foi adquirida pelo Grupo Sogevinus.
Os vinhedos da Santa Helena, nos vales do Maule e Central, traduzem nas cepas de Cabernet Sauvignon, Carmenère, Merlot, Shiraz, Chardonnay e Sauvignon Blanc seus melhores rótulos. São 5 linhas de vinhos: 4 Estações (DON, Notas de Guarda, Vernus e Selección del Directorio), Alta Helena, Parras Viejas, Reserva, Siglo de Oro, Varietal Reservado.
A Tommasi é uma empresa familiar formada em 1902 e está situada em Pedemonte, no coração da região de Valpolicella Classica ao norte de Verona. A empresa tem crescido de forma constante ao longo dos anos e hoje se estende por 135 hectares de vinhedos nas regiões dos vinhos DOC de Verona e 66 hectares em Maremma, ao sul da toscana.
A bodega Trapiche que está situada em Mendoza, ao pé da cordilheira dos Andes, é a marca de vinhos argentinos com maior presença no mundo. Seu espírito pioneiro e inovador, mantido por mais de 120 anos de trajetória, permite à Trapiche ser uma referência na vitivinicultura Argentina. Em suas diversas e completas linhas de vinho, Trapiche oferece a melhor opção para cada ocasião de consumo.
A vinícola Patricius foi fundada pela família Kékessy, conhecida como produtores de vinho na região de Tokaj (Hungria) desde o século 18. Registros históricos de 1867 citam a vinícola como produtora de vinhos nessa mesma casa hoje reconstruída e une características antigas com traços de modernidade.
Fundada em 1705 em Pontassieve (Chianti), a Fattoire Melini tem como princípios a inovação e o respeito pelo terroir e pelas regras básicas de vinificação. Localizada a 300 metros de altitude na montanha de Chianti Clássico, a vinícola possui 554 hectares divididos em 5 fazendas (vinhedos). Hoje, Melini é um dos nomes mais enraizados e bem relacionados a região de Chianti Classico.
A família Dampierre é relacionada a região de Champagne por mais de 700 anos. Desde 1880 a família se dedica a produção de champagnes de alta qualidade. Possui somente vinhedos classificados com "Grand Cru" e "Premier Cru".
A Cattier está situada em Chigny Les Roses, uma vila charmosa no coração do prestigioso Terroir" de Montagne de Reims. A Bodega Cattier é uma empresa familiar e independente. Seus vinhedos se extendem por mais de 20 hectares e são em sua maioria classificados "Premier Cru". Os vinhedos existem desde 1763, mas foi em 1918 começaram a elaborar seu próprio Champagne e distribuí-los sob a marca "Cattier".
Etienne Guigal é o produtor mais importante do Vale do Rhône em número de garrafas e variedades produzidas. Com vinhos de diferentes denominações, entre eles, Saint Joseph, Hermitage, Crozes-Hermitage e Châteauneuf du Pape, que sozinho ocupa uma área de aproximadamente 60 hectar
A vinícola Matua Valley foi fundada em 1974, em West Auckland (Nova Zelândia) pelos irmãos Bill e Ross Spence. Hoje, possui vinhedos nas principais regiões produtoras do país, além de duas vinícolas, em West Auckland e Marlborough.
Georges Duboeuf nasceu em 1933 na região de Pouilly Fuisse, Borgonha França, e aos 5 anos de idade já estava participando de sua primeira colheita. Hoje seus vinhos estão presentes nas cartas de diversos restaurantes com "3 estrelas do Guia Michelin".
Em outubro de 1984, Olivier Leflaive, junto com seu irmão Patrick e seu tio Vincent, decide, usando todo o conhecimento adquirido após anos de trabalho no Domaine Leflaive, inaugurar a vínicula Olivier Leflaive. Hoje é reconhecido como um dos melhores viticultores e enólogos da Borgonha.
A história de Casa del Blanco, propriedade localizada no município de Manzanares, tem mais de 150 anos. Suas terras passaram por problemas políticos, eventos históricos, tempestades, fortes geadas. Apesar de tudo ocorrido, o amor pela terra permaneceu intacto. São 150 hectares de vinhas.
Produzida pela família Cattier desde 1763, em Montage de Reims, Armand de Brignac é a marca de champagne de luxo que mais cresce no mundo, sendo distribuída em mais de 70 países.
A história do Baron Langwerth Von Simmern teve início em 1464, quando Johann Langwerth recebeu 10 hectares de terras na região de Rheingau, Alemanha, onde iniciou a plantação de seus vinhedos. Em 1711 a família se mudou para Eltville, centro cultural de Rheingau, onde adquiriu mais terras e fundou uma cantina, ativa até os dias de hoje.
A quinta Martim Joannes Gradil foi criada em 2002, em Lisboa. Nesse mesmo ano, a empresa foi integrada a GlobalWines com o objetivo de colocar a produção vitivinícola da quinta nos moldes modernos. Com 100 hectares de vinha plantada com uma grande diversidade de castas.
Em 2003, a Dão Sul avançou com a produção de vinho na Herdade Monte da Cal, em S. Saturnino, Alentejo. Em 2007, iniciou-se a construção de uma nova adega, desenhada não só para a produção de vinhos de qualidade, mas também para atender o mercado enoturístico. A arquitetura e decoração deste novo espaço estão profundamente marcadas por influências árabes.
Quinta de Cabriz foi o local onde nasceu a Sociedade vitivinícola Dão Sul, situa-se no centro Norte de Portugal. O Dão apresenta uma grande diversidade de castas: Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen, Tinta Roriz, Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho
Fundada em 1899 por 2 piemonteses: o engenheiro Sella e o advogado Mosca, que se encantaram com o território virgem e promissor. A vinícola está localizada na região de Alghero. Possuem também vinhedos em Gallura e ao sul, na região de Sulcis. O logo de Sella & Mosca foi inspirado em um desenho rupestre dos antigos egípcios produzindo vinho.
Localizada na região de Firenze (Chianti, Itália) a vinícola reúne hoje métodos antigos com as técnicas mais modernas de vinificação. Os Vinhedos: 127 hectares: 92 em Chianti Classico DOCG , 34 IGT e 1 h para Vin Santo.
Fundada em 1965, a Azienda Agrícola Mario Schiopetto é hoje considerada referência mundial em vinhos “Premium” na região de Collio, em Friuli. Os vinhos de Schiopetto refletem o melhor de seu terroir e de sua filosofia: refinamento, elegância e respeito à tradição
Fundada em 1923 por um grupo de viticultores liderados por Abbé Balitrand. La Chablisienne possui quase 300 vinhedos espalhados pela região de Chablis, cada um supervisionado por seu viticultor independente.
Em 1864, Carl Brecht fundou sua primeira vinícola de Rosemount em Upper Hunter Valley.Os primeiros vinhos foram lançados em 1974. Um Semillon e um Heritage, que rapidamente ganharam medalhas e reputação no país.
Em 1844, o médico inglês Christopher Rawson Penfold e sua esposa Marry Penfold compraram a Magill Estate em Adelaide, propriedade com 500 hectares. Nascia então a vinícola Penfolds, vinícola de maior prestigio na Austrália.
A J.C Le Roux foi fundada em 1983 na região do Vale de Devon, Stellenbosch. Foi a primeira vinícola da África do Sul a se dedicar inteiramente a produção de vinhos espumantes
A Durbanville Hills está localizada na região de Durbanville, hoje considerada parte da “grande” Cidade do Cabo. Durbanville é uma das mais frias regiões vitivinícolas da África do Sul. O principal objetivo da vinícola é produzir vinhos de alta gama a partir das melhores uvas.
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano. O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.
A paixão de Greg Norman pelo vinho foi a semente para o nascimento da vinícola Greg Norman.Uma coleção de vinhos Premium produzidos nas melhores regiões vitivinícolas da Austrália e Califórina (EUA.
O Chateau D’Esclans existe desde 1201, quando foi dado a Gérard de Villeneuve pelo Conde da Provença, França. Localizado na “Provence”, é o mais antigo chateau da região e está localizado em uma área conhecida como “O Vale dos Clans” (O Vale dos Clãs)
Robert Mondavi é um símbolo da vinicultura americana, filho de imigrantes italianos, foi o pioneiro a utilizar técnicas como fermentação a frio, tanques de inox e a utilização de barricas de carvalho francês. Promoveu degustações às cegas para que o mercado pudesse avaliar a qualidade dos seus vinhos e foi o pioneiro na exportação dos vinhos californianos.
A Taittinger é uma das únicas vinícolas em Champagne que ainda
pertence à família com o mesmo nome!
qual é o seu vinho favorito?
ResponderExcluiro meu é o ksara (libano)