terça-feira, 27 de agosto de 2013

Você precisa ficar e perseverar. Atravás da resiliência, precisa alcançar o melhor", afirma Karim Saadé, dos
Châteaux Bargylus (na Síria) e Marsyas (no Líbano), que lançou o vinho branco Bargylus 2012 em meio às circunstâncias de guerra.
Nem a família Saadé, nem Stéphane Derenoncourt, consultora da vinícola, foi autorizada a cruzar a fronteira para visitar os vinhedos, nem mesmo durante a colheita. "Durante a época de amadurecimento, quando estava no Líbano, as uvas da Síria vinham de taxi", conta Derenoncourt. A cada dois dias, as uvas eram colhidas na Síria, colocadas em caixas com gelo e levadas de carro para o Líbano para serem analisadas pela equipe.
"Tudo é complexo. Se você precisar de barricas, precisa planejar com seis meses de antecedência", diz Derenoncourt. Outro problema foi convencer os trabalhadores a ficar em vez de se juntar ao refugiados que fogem do país, mesmo a família pagando os mesmos valores de antes de o conflito começar (a moeda entrou em colapso com a crise).
Nesse tempo, contudo, a vinícola não foi atacada – talvez por estar longe dos centros urbanos. Apesar da dificuldade de fazer vinho, a família não pensar em deixar o país, assim como os proprietários do Château Kefraya, também no Líbano, que conseguem ver a fronteira com a Síria de seus vinhedos. "Começamos algo [vitivinicultura] e queremos ver isso dar certo", diz o enólogo Fabrice Guiberteau. Segundo Karim Saadé, "o vinho amarra você à terra e você não pode simplesmente pegar as coisas e ir embora".






vinho israelense



A produção de vinho em Israel reporta à Antiguidade, mas a existência de um mercado estabilizado do vinho data do fim do século XIX, quando o Barão Edmond de Rothschild presenteou Israel: ele fundou duas vinícolas em Rishon Le Zion perto de Tel Aviv e em Zichron Jaacov, no sul de Haifa. Com uma fatia de 60% do mercado, ainda são essas as maiores produtoras de vinhos em Israel e negociam seus vinhos sob a marca "Carmel".

Israel possui hoje 6.000 hectares de vinhedos, especialmente nas montanhas quentes da costa de Samson e Samaria (ainda a maior região produtora), produzindo as uvas Carignan, Grenache e Sémillon, que servem aos vinhos doces para fins religiosos. O interesse é especial para vinho “puro ou abençoado“.

Na metade dos anos 70, Cornelius Ough, na época Diretor da Universidade da Califórnia em Davis, descobriu que o clima frio de Golan apresentava as condições ideais para a cultura da uva. Hoje há vinhedos nessa região e também na Galiléia superior, sobre solo basáltico de origem vulcânica, em uma altura de até 1100 m, dos quais são produzidos os melhores vinhos de Israel.

A introdução das uvas clássicas nos anos 80, primeiramente a Cabernet Sauvignon, depois Merlot e Chardonnay, marcam o início da produção de vinho seco de mesa e espumante de qualidade a concorrer internacionalmente. A Golan Heights Winery, na pequena cidade de Katzrin, em Golan, produz Chardonnay e Cabernet ("Yarden" é a melhor marca), e espumantes com amadurecimento em barris de carvalho e produzidos a partir do método clássico, além do complexo Merlot. Barkan, a terceira maior vinícola de Israel produz Sauvignon blanc e Cabernet Sauvignon de boa qualidade. A produção fica em torno de 4,5 milhões de garrafas por ano. Em um trabalho conjunto com um Kibbutz, foi fundada uma segunda vinícola em Golan, a Galil Mountain, que trabalha fundamentalmente com uvas de castas internacionais. Newcomer são a Dalton, na fronteira libanesa, com Cabernet, Merlot e Chardonnay envelhecidos em barris de carvalho; Tishbi, da vinícola do Barão; Recanati em Emek Hefer e Cfar Tabor na Baixa Galiléia. Domaine du Castel é a empresa mais ambiciosa: o vinho tinto permanece 2 anos em novos barris de carvalho francês. O segundo vinho, o "Petit Castel", é quase tão bom quanto esse, contém menos aroma de carvallho e não é tão caro.

Valentino Migliorini abandonou a vida de "restaurateur" de sucesso em 1974 para, acompanhado da mulher, Jolanda, iniciar o que seria uma revolução vinícula no Piemonte. Sem mexer nas raízes que caracterizam os vinhos locais, ele renovou conceitos, implantou novas castas, caso da chardonnay, e criou novos vinhos. Virou referência da região, onde sua vinícula é unanimente considerada uma das mais importantes e prestigiadas e é com estas marcas famosas mundialmente que a Adega Di Milano trabalha com o melhor a oferecer aos mais requintados paladares. Obs: As marcas referidas são de diversas vinículas das regiões da Itália.

Valentino Migliorini abandonou a vida de "restaurateur" de sucesso em 1974 para, acompanhado da mulher, Jolanda, iniciar o que seria uma revolução vinícula no Piemonte. Sem mexer nas raízes que caracterizam os vinhos locais, ele renovou conceitos, implantou novas castas, caso da chardonnay, e criou novos vinhos. Virou referência da região, onde sua vinícula é unanimente considerada uma das mais importantes e prestigiadas e é com estas marcas famosas mundialmente que a Adega Di Milano trabalha com o melhor a oferecer aos mais requintados paladares.

 Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi brilhante.
Aroma: Frutas vermelhas frescas como framboesa seguido por notas florais.
Paladar: Seco, corpo médio, taninos finos e macios e final de boca fresco e frutado.
Temperatura: 16ºC - 18ºC
Compatibilização: Grelhados leves, carnes brancas, pizzas em geral, massas com molhos a base de tomate e queijos médios.

FATTORIA dei BARBI

A família Colombini possui vinhedos em Montalcino desde
1352 e em 1790 passou a dirigir a Fattoria Dei Barbi;

A Fattoria (fazenda em italiano) tem 500 hectares de extensão,
Sendo que 100 deles estão plantados;

Hoje a vinícola é comandada por Stefano Cineli Colombini e seus
Vinhos estão no topo de listas na Itália e no mundo.




Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Composição: Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz.
Cor: Vermelho rubi intenso com leves toques violáceos.
Aroma: Intenso e aromático. Frutas vermelhas maduras seguido por toques de especiarias, notas defumadas e cacau.
Paladar: Encorpado e concentrado, taninos vivos e macios, boa acidez e um agradável amargor no final.
Temperatura: 17ºC - 19ºC
Compatibilização: Carnes vermelhas grelhadas, carnes de caça, massas ao sugo, lasanha, molhos condimentados e queijos fortes.

DÃO SUL

Fundada em 1989 a Global Wines / Dão Sul foi fundada com o objetivo de divulgar os vinhos da região do Dão;

Hoje a Global Wines / Dão Sul é uma empresa que representa vinhos das principais regiões vitivinícolas Portuguesas;

Possui diversas vinícolas ou "quintas" espalhadas por Portugal e a Interfood representa as seguintes:

Quinta de Cabriz (Dão)

Martim Joannes Gradil (Vinhos de Lisboa)

Herdade Monte da Cal (Alentejo)

QUINTA DE CABRIZ

A Quinta de Cabriz foi a inspiração e o local onde nasceu a Sociedade vitivinícola Dão Sul;

A Região Demarcada do Dão (DOC) situa-se na região de Beiras, no centro Norte de Portugal.

Das vinhas tipicamente cercadas pelos pinhais, surgem as uvas que dão origem aos vinhos de acidez equilibrada e aromas delicados da marca Cabriz;

O Dão apresenta uma grande diversidade de castas, entre elas:

Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen, Tinta Roriz, Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho.


Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi com reflexos violáceos.
Aroma: Intenso e elegante aroma de frutas vermelhas maduras, notas herbáceas e um leve toque tostado.
Paladar: Encorpado, seco, taninos maduros, equilibrado e final de boca macio e agradável.
Temperatura: 18ºC
Decantar por: 30 min
Pontuação: RP92
Compatibilização: Carnes vermelhas grelhadas ou assadas, carnes de caça, massas com molhos consistentes e queijos maturados.

SELLA E MOSCA

Fundada em 1899 por 2 piemonteses: O engenheiro Sella e o advogado Mosca, que se encantaram com o território virgem e promissor;

O logo de Sella & Mosca foi inspirado em um desenho rupestre dos antigos egípcios produzindo vinho;

A vinícola está localizada na região de Alghero e lá ocupa uma área de 650 hectares sendo 550 pantados com uvas;

Possuem também vinhedos em Gallura (15 hectares) e ao sul, na região de Sulcis (6 hectares).


Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho intenso com reflexos púrpura. Aroma: Muito complexo e intenso; com notas tostadas unidas aos sutis aromas de violeta, caramelo, chocolate amargo e geléia de figo. Paladar: Encorpado, com taninos maduros. Seu começo é doce e o final prolongado com notas de geléia de frutas vermelhas maduras, eucaliptos e tostados. SEPTIMA GRAN RESERVA Gran Reserva é a máxima expressão do trabalho de viticultura e enologia da Bodega Septima. É um vinho elaborado tendo como base a seleção dos melhores vinhos do ano. É a liberdade de que as porcentagens e variedades que o compõem sejam harmonizadas de forma a buscar o melhor vinho em cada ano. BODEGA SEPTIMA Em dezembro de 1999, o Grupo Codorníu materializa seu desejo histórico de estar presente na Argentina, comprando 306 hectares de vinhedos em Luján de Cuyo, província de Mendoza. Em julho de 2000 começa a construir a bodega Septima. Hoje em dia, Septima é uma bodega moderna e com vinhedos plantados aos pés dos Andes, a 1050 m de altura sobre o nível do mar. O nome Septima corresponde a diferentes e curiosos motivos: é a sétima bodega do grupo, é o número da sorte na cultura latina, tem fácil pronúncia e também é o sétimo dia da semana, dia do repouso e do descanso.






Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho intenso com tonalidades violáceas.
Aroma: Complexo e intenso, com notas de amoras, violetas, chocolate e couro. Toques tostados.
Paladar: Bom corpo, taninos doces e saborosos. Notas de frutas maduras, amoras, chocolate e canela. Final potente e complexo.

MISIONES DE RENGO - CUVÉE

A linha Cuvée apresenta vinhos de altíssima qualidade. As uvas para a elaboração destes produtos tão especiais são colhidas exclusivamente de forma manual e rigorosamente selecionadas.


MISIONES

Misiones de Rengo é fé, espírito, dogma e história. É acreditar, sentir e saber que a terra nos presenteou com o seu melhor para perpetuar uma tradição e uma vocação. Nos nossos vinhos estão mesclados o rural e o urbano, terra nobre e o clima mediterrâneo, sol e água na medida certa que culminam em rótulos de muito caráter.
Desde os cuidados com os vinhedos, passando pela seleção, processo de vinificação e engarrafamento, seguimos uma filosofia marcada pelo respeito pela nossa principal matéria prima: sua majestade, a uva, o que resulta em vinhos de altíssima qualidade e o reconhecimento no Chile e no exterior.





Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Composição: 60% Corvina Veronese, 25% Rondinella e 15% Molinara
Cor: Vermelho rubi intenso.
Aroma: Frutas vermelhas como cereja seguido por toques de especiarias, couro e pimenta.
Paladar: Bom corpo, equilibrado e macio, boa acidez e um agradável final picante.
Temperatura: 16 ºC - 18ºC
Compatibilização: Massas a base de molho de tomate, lasanha, grelhados leves e queijos médios.
Afinamento: Estágio de 15 meses em barris de carvalho esloveno.

TOMMASI

Tommasi Viticoltori é uma empresa familiar fundada em 1902, situada em Pedemonte no coração da região de Valpolicella Clássico, ao Norte de Verona, entre o lago de Garda.

A Tomassi tem crescido de forma constante ao longo dos anos e hoje se estende por 135 hectares de vinhedos nas regiões de vinhos DOC de Verona;

Possui também 66 hectares em Maremma, ao sul da Toscana.

 

 

 

Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: A combinação ideal das três uvas, provenientes de vinhedos onde elas melhor se expressam (localizadas em Menfi, Sambuca e Noto) compõe um vinho com boa sensação de fruta, taninos bem integrados e corpo mediano, compatível com o que se espera de um tinto para todos os dias e todas as horas. 50% Nero d'Avola; 30% Merlot; 20% Syrah AVALIAÇÃO: GR(1) ACOMPANHAMENTO: Frios, Massas, Risotos, Pizzas, Peixes, Aves e Queijos. PLANETA A vinícola começou suas atividades em meados dos anos 80, por iniciativa de 3 primos da família Planeta, nome ligado a alta aristocracia da Sicilia. O objetivo era resgatar o melhor das tradições da região, cuja imagem estava, até então, mais associada a vinhos de volume. Por mais que tivessem a melhor das intenções eles não poderiam imaginar que a Planeta se tornaria a principal e mais prestigiada produtora do sul da Itália e fosse referência de qualidade em todo o país. Dos 50 ha iniciais são hoje 330 ha, divididos em 5 parcelas situadas nas áreas mais importantes da província. Na permanente busca por elevado padrão de qualidade, foram construídas 4 modernas cantinas junto aos vinhedos para melhor controle do processo. Todo esse esforço é reconhecido pelos guias e críticos e se constata pelos prêmios e altas pontuações. ITÁLIA Um dos grandes países do vinho, a Itália produz uma incrível diversidade de tipos da bebida. Tintos encorpados, brancos frescos e espumantes de categoria produzidos em regiões como Toscana (dos famosos Chianti), Friuli ou Piemonte, entre outras, conquistam gourmets do mundo inteiro. De lá, saem os interessantes Barolo, Barbaresco, Prosecco, Valpolicella, Amarone e os popularíssimos Lambruscos.








Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO: Cor: Vermelho rubi. Aroma: Complexos que refletem a soma de todas as virtudes no processo de desenvolvimento: frutos pretos maduros, especiarias, torradas e baunilha. Paladar: Agradável, com taninos doces marcados, que determina a sua elegância. FINCA LA CELIA - HERITAGE La Celia Heritage são os melhores expoentes varietais da Finca La Celia, alguns dos quais, fazem parte da seleção rigorosa, que são utilizados no blend do Supremo. FINCA LA CELIA Finca La Celia nasce em 1890 quando Eugenio Bustos, depois de adquirir terras no Vale do Uco, começa a construção da vinícola. Em 2000 as propriedades foram adquiridas pelo grupo CCU, líder no negócio de bebidas no Chile. Assim, a vinícola foi ampliada, restaurada e equipada com alta tecnologia francesa e italiana. Seus vinhos estão presentes em mais de 35 países e são divididos em categorias que satisfazem as necessidades, preferências e exigências dos diversos perfis de consumidores. ARGENTINA Maior produtor e consumidor da América Latina, os vinhos argentinos cada vez mais conquistam o consumidor brasileiro. As principais vinícolas, agora modernizadas, elaboram vinhos elegantes, principalmente com a Malbec, a grande uva do país, em províncias como Mendoza, La Rioja e San Juan.




Produtor: Chateau Ksara
País: Líbano
Região: Vale de Bekaa, Líbano

Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi com tons granada.
Aroma: Elegante aroma de frutas vermelhas em compota e seguido por notas de baunilha.Toques de especiarias, couro e tabaco.
Paladar: Encorpado, complexo e rico. Taninos finos e macios e final longo e persistente.
Composição: 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 10% Petit Verdot.
Afinamento: Estágio de 12 meses em barris de carvalho novos seguido por outro de 24 meses em garrafa.
Temperatura: 18ºC - 20ºC 30 min
Compatibilização: Carnes vermelhas grelhadas, carnes de caça, cordeiro assado, legumes grelhados, molhos consistentes (a caçadora) e queijos médios tipo duros.


A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano

CHATEAU KSARA

Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;

O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.

Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;

O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;

Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;

fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.

Os Vinhedos Ksara:

Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;

Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;

Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;

Tal el Der: 47 hectares de  Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;

Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;

Kanafar; 43 hectares de Semillon, Sauvignon Blanc
Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.


Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi intenso e brilhante.
Aroma: Elegante aroma de frutas como framboesa e groselha seguido por notas de baunilha.Toques de especiarias e couro.
Paladar: Encorpado, complexo e rico. Taninos presentes porém macios e final longo e persistente.
Composição: 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 10% Petit Verdot.
Afinamento: Estágio de 12 meses em barris de carvalho novos seguido por outro de 24 meses em garrafa
Temperatura: 18ºC - 20ºC 30 min

A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano

CHATEAU KSARA

Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;

O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.

Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;

O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;

Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;

fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.

Os Vinhedos Ksara:

Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;

Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;

Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;

Tal el Der: 47 hectares de  Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;

Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;

Kanafar; 43 hectares de Semillon, Sauvignon Blanc
Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.


Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi com tons violáceos.
Aroma: Intenso aroma de frutas maduras e violeta.
Paladar: Corpo leve para médio, taninos redondos e final de boca fresco e frutado.
Composição: 50% Gamay e 50% Tempranillo.
Temperatura: 12ºC - 14ºC
Afinamento: A fermentação alcoólica ocorre através da "maceração carbônica", mesmo processo utilizado na produção do Beaujolais, que intensifica o caráter frutado do vinho.
Compatibilização: Aperitivo, canapés frios a base de carnes, kibe cru, tabule, charuto de folha de uva, massas simples, vegetais grelhados, tabule e queijos leves.


A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano

CHATEAU KSARA

Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;

O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.

Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;

O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;

Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;

fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.

Os Vinhedos Ksara:

Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;

Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;

Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;

Tal el Der: 47 hectares de  Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;

Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;

Kanafar; 43 hectares de Semillon, Sauvignon Blanc
Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.



Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi escuro.
Aroma: Frutas vermelhas seguido de toques de baunilha e tostado.
Paladar: Corpo médio, taninos macios e final de boca fresco e frutado.
Composição: Cabernet Sauvignon, Syrah e Cabernet Franc.
Afinamento: 50% do vinho estagia em barris de carvalho por 12 meses.
Temperatura: 15ºC - 18ºC
Compatibilização: Grelhados leves, cordeiro assado, Cafta, massas ao sugo, pizzas em geral, cuzcuz marroquino, charuto de folha de uva, berinjela ao forno e queijos médios.

A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano

CHATEAU KSARA

Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;

O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.

Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;

O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;

Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;

fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.

Os Vinhedos Ksara:

Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;

Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;

Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;

Tal el Der: 47 hectares de  Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;

Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;

Kanafar; 43 hectares de Semillon, Sauvignon Blanc
Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.


Descrição


NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Cor: Vermelho rubi intenso e brilhante.
Aroma: Exótico aroma de frutas vermelhas com notas de especiarias (pimenta) e alcaçuz.
Paladar: Corpo médio. Taninos elegantes e macios, final de boca longo e persistente.
Composição: Cabernet Sauvignon, Carignan, Mourvèdre e Cinsault.
Temperatura: 15ºC - 18ºC
Compatibilização: Grelhados leves, Cafta, berinjela ao forno, charuto de folha de uva, massas ao sugo, pratos vegetarianos, cuzcuz marroquino, pizzas em geral e queijos médios.

A cultura do vinho no Líbano remonta a mais de 5000 anos, quando seus antigos habitantes, os fenícios, começaram a plantar uvas;
Eles exportaram vinho para o Egito, Roma, Grécia e Cartago (Tunísia),
introduzindo a vitivinicultura ao mundo;
Chateau Ksara é a vinícola mais antiga do Líbano

CHATEAU KSARA

Fundada em 1857 por monges jesuítas, o Chateau Ksara vem produzindo vinhos ininterruptamente por mais de 150 anos, durante períodos de guerras e conflitos no oriente médio;

O Chateau Ksara apostou no terroir libanês e nas variedades francesas e hoje é a maior e mais visitada vinícola no Líbano
recebendo mais de 40.000 visitantes ao ano.

Os vinhedos do Chateau Ksara estão localizados no vale de Bekaa, a 1200 metros de altitude;

O vale tem verões quentes e secos, além de seu lençol
freático natural, com águas do degelo da neve das montanhas;

Os vinhedos recebem uma média de 650 mm de chuva ao ano, porém concentrada no outono e inverno;

fazendo com que as vinhas consigam amadurecer de forma sadia.

Os Vinhedos Ksara:

Ksara Estate: 14 hectares de Sauvignon Blanc, Chardonnay, Grenache, Cabernet, Sauvignon, Clairette, Caladoc, Syrah e Gewurztraminer;

Tanail: 72 hectares de Cabernet Sauvignon, Grenache Blanc, Carignan, Muscat, Ugni Blanc e Sauvignon Blanc;

Mansoura: 60 hectares de Cinsault, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre, Merlot, Syrah e Cabernet Franc;

Tal el Der: 47 hectares de  Cabernet Sauvignon,
Cabernet Franc, Syrah, Merlot, Petit Verdot,
Mourvèdre, Gamay, Tempranillo, Marselan
e Arinarnoa;

Tal Dnoub: 59 hectares de Chardonnay, Semillon,
Merlot, Cabernet Franc, Syrah, Caladoc e
Arinarnoa;

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Chardonnay, Clairette, Syrah, Cabernet, Sauvignon,
Caladoc, Merlot e Mourvèdre.




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ADEGA DI MILANO

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

As melhores Marcas de Vinhos do Mundo assinadas pelos Melhores Somelliers



















CANTINA DI MILLANO  DOVE É IL MIO PIACERE FARE I VOSTRI SOGNI




'Un grande vino non è l'opera di un uomo, è il risultato di una tradizione costante e raffinata. Ci sono più di mille anni di storia in una vecchia bottiglia''.






 

'Um grande vinho não é obra de um homem, é o resultado de uma constante e refinada tradição. Há mais de mil anos de história numa velha garrafa''.

VINHO TINTO: FONTE DE JUVENTUDE


Enólogo esclarece benefícios dessa bebida no combate ao envelhecer

                    VINHO DO MUNDO INTEIRO É SÓ NA ADEGA DI MILLANO









Você já ouviu falar em resveratrol? É uma substância com propriedades antioxidantes e antiinflamatórias encontrada na casca e nas sementes das uvas vermelhas. Se você se preocupa com os efeitos da idade, saiba que estudos comprovaram que o resveratrol atua em um conjunto de genes associados ao envelhecimento, retardando o processo em tecidos como o cerebral, o muscular e o cardíaco.
O resveratrol pode ser encontrado em bons vinhos e em sucos de uva orgânicos. Convidamos o enólogo Ivan Regina para esclarecer sobre este e outros benefícios do consumo de vinho para a nossa saúde.
O que é resveratrol?
Resveratrol é um potente polifenol encontrado na casca das uvas, especialmente das tintas (vermelhas)e faz parte do sistema imunológico da fruta.
Quando o vinho tinto é produzido, as cascas ficam em contato com o sumo das uvas, concentrando o polifenol.
Quais são os benefícios?
Os principais são a redução do LDL, conhecido como "mau colesterol" e o aumento do HDL, o "bom" sendo assim ocorre a diminuição de riscos de acidentes cardiovasculares e derrames cerebrais.
Outros benefícios potenciais permanecem em estudo, como a diminuição do risco de alguns tipos de câncer, como o de pulmão, de pele e de próstata.
Há comprovação e estudos?
Tudo começou com Serge Renaud, epidemiologista francês que pesquisou e comparou as taxas de acidente cardiovasculares de diversos países com diferentes tipos de alimentação.Enquanto as menores taxas estão nos países do Oriente, com baixo consumo de carne animal, logo em seguida vem a França, com uma alimentação rica em gordura, como a manteiga e o azeite.
Serge comprovou que esta baixa taxa se devia ao vinho, consumido diariamente por boa parte da população. Isto ficou conhecido como o "Paradoxo Francês".
Hoje existe uma rede de pesquisadores médicos, atuando na Europa, na América do Norte e no Brasil visando estabelecer a abrangência dos benefícios do consumo regular de vinho na saúde humana.
Uva e sucos de uva também têm propriedades benéficas?
Uvas tintas e suco de uvas tintas também contêm o resveratrol, mas ainda não se sabe se o álcool, que só existe no vinho, potencializa a ação benéfica do resveratrol nos seres humanos.
Qual a quantidade de vinho indicada para consumo diário?
Um consumo aproximado de 250 mililitros (um terço de uma garrafa normal) diário para os homens e de 200 mililitros para as mulheres.
Para se beneficiar do resveratrol, cerca de 150 mililitros diários são suficientes, consumidos com regularidade.
Sempre é bom consultar seu médico para estabelecer se você pode beber vinho e qual a melhor quantidade para sua condição física.
Existem outros benefícios do consumo de vinho?
Ainda está sendo estudada a extensão dos benefícios do vinho, mas já sabemos que seu consumo, junto a uma dieta nutricional sadia e equilibrada, aumenta a expectativa de vida e sua qualidade. Só para exemplificar, os habitantes da Ilha de Creta (dieta mediterrânica e consumo regular de vinhos), têm 98% menos de chance de morrer de um ataque cardíaco que um norte americano.
Quais são boas opções de vinho?
Aqui no Brasil podemos escolher vinhos do mundo inteiro. Os brasileiros, argentinos e chilenos têm boa relação custo/benefício. Na Europa os países mais tradicionais na produção dos vinhos são: França, Itália, Espanha e Portugal. Há, portanto, possibilidade de escolhermos bons vinhos em todas as faixas de preço, lembrando que os tintos são mais recomendados para a saúde, mas os brancos também são ótimos companheiros de mesa.
Com quais alimentos podemos combinar vinhos?
A harmonia dos vinhos pode ser simplificada em: vinhos brancos para peixes e frutos do mar, vinhos tintos para carnes. Vinhos mais leves para pratos mais ligeiros, vinhos mais encorpados para pratos mais potentes. Com o tempo você vai vendo as combinações entre vinho e alimento, não só as clássicas como aquela que o seu paladar mais aprecia.

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Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde



O LIVRO DE SALMOS 104:15 DO REI DAVI,ELE DIZ:''Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão.''








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Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde

Artigo publicado na Revista Wine Style, número 1, em 2005, escrito pelo Dr. Gustavo Andrade de Paula (médico e diretor de Degustação da ABS-SP/Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo)."5


Um pouco de História

Desde a antigüidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina, desempenhando sempre um papel principal. Os primeiros praticantes da arte da cura, na maioria das vezes curandeiros ou religiosos, já empregavam o vinho como remédio. Papiros do Egito antigo e tábuas dos antigos Sumérios (cerca de 2200 a.C.) já traziam receitas baseadas em vinho, o que o torna a mais antiga prescrição médica documentada.
O grego Hipócrates (cerca de 450 a.C.), tido como o pai da medicina sistematizada, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento, um veículo para outras drogas e parte de uma dieta saudável. Para ele, cada tipo de vinho teria uma diferente função medicinal.
Galeno (século II d.C.), o mais famoso médico da Roma antiga, empregava o vinho na cura das feridas dos gladiadores, agindo este como um desinfetante.
Também os Judeus antigos tinham o vinho como medicamento. Segundo o Talmud, "sempre que o vinho faltar, a medicina tornar-se-á necessária".
Foi na Universidade de Salermo (Itália), fundada no século XI, que a importância do vinho sobre a dieta e asaúde foi codificada. Lá, correntes clássicas e árabes se fundiram, fornecendo as bases da medicina européia. O "Regime de Salermo" especificava "diferentes tipos de vinho para diversas constituições e humores".
Avicena (século XI DC), talvez o mais famoso médico do mundo árabe antigo, reconhecia a importância do vinho como forma de cura, embora seu emprego fosse limitado por questões religiosas.
O uso medicinal do vinho continuou por toda a Idade Média, sendo divulgado principalmente por monastérios, hospitais e universidades.
Até o século XVIII, muitos consideravam mais seguro beber vinho do que água pois esta era, freqüentemente, contaminada. Conta a lenda de Heidelberg, na Alemanha, que o guardião do grande barril (Große Faß) onde o soberano guardava todo o vinho recolhido como imposto, só bebia vinho. Seu nome era "Perkeo" (do italiano “Perche no” - por que não). Certa feita deram um líquido diferente para que ele bebesse e este morreu imediatamente. O tal líquido assassino era nada mais nada menos que água.
Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francês nascido na região do Jura (terra dos famosos vin jaunevin de paille), empregou o vinho em diversas de suas experiências, declarando que o vinho é "a mais higiênica e saudável das bebidas".
Em 1892, durante a grande epidemia de cólera em Hamburgo, o vinho era adicionado à água com intuito de esterilizá-la.
A partir do final do século XIX, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo indiscriminado começaram a ser estudados. Nas décadas de 70 e 80, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública exaltando as complicações de seu uso em excesso. Entretanto, várias pesquisas científicas bem conduzidas têm demonstrado que, consumido com moderação, o vinho traz vários benefícios à saúde.

O consumo moderado

"Nem muito e nem muito pouco" parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho sobre asaúde. Entretanto, as autoridades de saúde de vários países têm encontrado dificuldade em estipular o que pode ser considerado "consumo sensato". Na França, a ingestão de até 60 g de álcool por dia é segura para homens. Por outro lado, no Reino Unido, recomenda-se menos de 30 g por dia.
Vários são os fatores que influenciam estes limites: sexo, idade, constituição física, patrimônio genético, condições de saúde e uso de outras substâncias (drogas, medicamentos etc). Em linhas gerais, um homem pode consumir até 30 g de álcool por dia. Para as mulheres, por diversas razões (menor tolerância, menor proporção de água no organismo etc) recomenda-se até 15 g por dia. A diferença entre consumo moderado e exagerado pode significar a diferença entre prevenir e aumentar a mortalidade.
Além da quantidade, a regularidade também é importante para se obter os efeitos benéficos do vinho. Os que exageram nos finais de semana e se poupam nos outros dias podem sofrer todos os malefícios da ingestão exagerada e aguda do vinho sem nenhum ganho para a saúde.

O Paradoxo Francês

Uma grande reviravolta na relação entre vinho e saúde ocorreu no início da década de 90 com a divulgação do Paradoxo Francês. Durante um programa de televisão nos EUA, o cientista francês Serge Renaud mostrou que estudos epidemiológicos em escala mundial evidenciaram que os franceses apresentavam 2,5 vezes menos mortes por doenças coronarianas que os americanos, apesar de fumarem muito e consumirem a mesma quantidade de gorduras. A principal explicação para tal paradoxo estaria no consumo regular e moderado de vinho. Como era de se esperar, após a transmissão do programa, o consumo de vinho tinto nos EUA multiplicou por 4. Tal paradoxo foi, posteriormente, publicado na revista inglesa The Lancet, uma das mais conceituadas revistas médicas do mundo, dando origem a uma enxurrada de artigos sobre os benefícios do vinho sobre a saúde nos tempos modernos.

Álcool, taninos, flavonóides, catecinas, resveratrol, etc

Há muito sabe-se que o álcool, consumido em pequenas doses regulares, traz benefícios para a saúde. Estudos epidemiológicos mostram que o álcool presente no vinho, cerveja e destilados pode diminuir a mortalidade por infarto do miocárdio, isquemia cerebral etc. Entretanto, o vinho é quem mais desperta interesse dos cientistas por apresentar, além do álcool, diversas substâncias antioxidantes em sua composição. Entre os mais de 1000 compostos encontrados no vinho, os polifenóis (flavonóides, taninos, catecinas, resveratrol etc) são os mais estudados.
Os polifenóis, derivados de várias plantas, são os antioxidantes mais encontrados em nossa dieta. De acordo com sua origem, apresentam diferentes estruturas químicas. Atualmente, vários estudos têm demonstrado que o resveratrol, um antioxidante natural presente em vinhos tintos e brancos, está associado com os efeitos benéficos do vinho na doença coronária. Além disso, em laboratório, o resveratrol tem mostrado efeito protetor contra o câncer, embora estes resultados ainda não tenham sido demonstrados na prática clínica. Também controversa é a hipótese de que os flavonóides parecem mostrar um efeito protetor contra doenças cardiovasculares, atuando sobre o LDL (colesterol ruim).

Vinho e Saúde: Alguns fatos

Doenças coronárias: o consumo moderado de vinho controla os níveis sangüíneos de algumas substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas. Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as proteínas da coagulação. O vinho é capaz de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL (colesterol bom). Com relação à coagulação, o vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos aderentes e reduz os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em locais errados. Estes efeitos poderiam prevenir o entupimento de uma coronária, evitando um infarto do miocárdio.
Doenças do cérebro: Os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando consumido com parcimônia, o vinho parece reduzir o risco dedemência, incluindo o Mal de Alzheimer. Segundo alguns especialistas, os polifenóis presentes no vinho (principalmente nos tintos) seriam os responsáveis por evitar o envelhecimento das células cerebrais. É intrigante notar que, proporcionalmente falando, a ação antioxidante dos polifenóis dos vinhos brancos é superior à dos tintos. Entretanto, a quantidade de polifenóis dos tintos é muito superior à dos brancos, tornando estes vinhos mais interessantes para as células cerebrais. Além da ação antioxidante, os vinhos melhoram a circulação cerebral, com o fazem com a circulação coronária. Sabe-se, ainda, que as chances de apresentar depressão são menores em consumidores moderados de vinho.
Doenças respiratórias: Experimentos recentes têm demonstrado que o vinho é capaz de reduzir as chances de uma infeção pulmonar, sendo mais eficaz que alguns antibióticos modernos.
Doenças do aparelho digestivo: Há vários séculos, São Paulo já recomendava "um pouco de vinho para asaúde do estômago". Hoje, sabe-se que o consumo moderado de vinho está associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões: alívio do estresse, inibição da histamina, ação antimicrobiana contra o Helicobacter pyloribactéria implicada na gênese da úlcera duodenal. Por atuar sobre ocolesterol, o vinho parece reduzir as chances de formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
Doenças do aparelho urinário: Estudos mostram que o vinho é capaz de reduzir em até 60% o risco de formação de cálculos urinários, ao estimular a diurese.
Diabetes: o vinho consumido de forma moderada melhora a sensibilidade das células periféricas à insulina, sendo interessante nos pacientes com diabetes tipo 2 (não insulino-dependente). Além disto, o vinho reduz as chances de morte por infarto do miocárdio em pacientes com diabetes tipo 2. Em mulheres, um estudo mostra que o vinho pode reduzir as chances de surgimento de diabetes.
Sangue e anemia: O álcool ajuda o organismo a absorver melhor o ferro ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média, 0,5mg de ferro.
Ossos: alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose.
Visão: O vinho reduz a degeneração macular, causa comum de cegueira em idosos.
Câncer: A possibilidade de que os antioxidantes presentes no vinho pudessem prevenir alguns tipos decâncer despertou o interesse de muitos pesquisadores em todo o mundo. Alguns estudos populacionais mostram uma redução da mortalidade por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho. Por exemplo, homens que consomem vinho sensata e regularmente têm menor chance de desenvolverLinfoma não-Hodgkin.
Como foi dito repetidas vezes, o consumo moderado parece ser o caminho para a felicidade. Muito ainda precisa ser entendido sobre os reais efeitos, benéficos e maléficos, do vinho sobre a saúde antes de torná-lo a panacéia universal para as moléstias do mundo moderno. Entretanto, em pouquíssimas situações, um remédio pôde ser tão infinitamente agradável e prazeroso.
NEWS.MED.BR, 2005. Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/850/vinho-e-saude-confira-artigo-sobre-os-beneficios-do-vinho-para-a-saude.htm>. Acesso em: 30 ago. 2013.

VINHOS DO MUNDO INTEIRO È SÒ NA ADEGA DI MILLANO






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